quinta-feira, 19 de dezembro de 2019

Espécime raro de perereca-macaco é encontrado em mata de RO - Brasil


Uma perereca com "polegares opositores" – conhecida como perereca-macaco – foi encontrada em uma área de mata em Vilhena (RO), no Cone Sul do estado. A Phyllomedusa camba é uma espécie rara capaz de caminhar em vez de apenas pular. Segundo os pesquisadores que encontraram o anfíbio na semana passada, os "polegares" permitem que a perereca também consiga agarrar com mais facilidade as folhas e galhos durante o deslocamento pela floresta. Ela foi capturada por pesquisadores da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), que em conjunto com professores e estudantes de biologia do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia (Ifro) fizeram incursões na mata para encontrar sapos, rãs e pererecas. A ação teve auxílio da Secretaria Municipal de Meio Ambiente de Vilhena (Semma). Para localizar os anfíbios, os pesquisadores fazem longas caminhadas por áreas de vegetação densa, rios, pântanos e cachoeiras. Um dos objetivos da ação é fazer uma lista com espécies que correm risco de extinção por causa da fragmentação da mata. Com esse levantamento, também será possível analisar se as espécies que vivem na floresta nativa são as mesmas da floresta plantada. Durante as futuras expedições, está prevista a coleta de amostras de tecido para sequenciamento de DNA.

Mergulhador vestido de Papai Noel brinca com tubarões em Malta




Um mergulhador vestido de Papai Noel brincou com tubarões no Aquário Nacional de Malta na quarta-feira (18). Além de fazer carinho, ele deu comida para os animais. As crianças que visitavam o local ficaram encantadas.

segunda-feira, 16 de dezembro de 2019

Após um mês e meio, tartaruga encontrada coberta de óleo em praia do sul da Bahia é devolvida ao mar


A tartaruga encontrada coberta de óleo em praia da cidade de Ilhéus, no sul da Bahia, foi devolvida ao mar no domingo (15), um mês e meio após ser resgatada. O animal foi achado no momento em que eram registradas grandes quantidades da substância no litoral do Nordeste. Após ser achada, na madrugada de 30 de outubro, o animal foi levado para o hospital veterinário da Universidade Estadual da Santa Cruz, onde recebeu os primeiros socorros. Quando ela voltou a respirar normalmente, seguiu de carro para uma base do Ibama montada na península de Maraú, também no sul da Bahia. Ela ingeriu muito óleo e continuou eliminando o material por mais 30 dias. Além disso, ela precisou passar por sondagem gástrica várias vezes para receber medicações e vitaminas. Ainda por causa do contato com a substância, a tartaruga desenvolveu uma úlcera de córnea por queimadura química do óleo. Segundo o Ibama, no último exame clínico, o animal demonstrou estar alerta, ativo e resistente a contenção. A entidade ainda afirmou que a inspeção da cavidade oral não demonstrou alterações e que o animal mantinha natação, flutuabilidade, funções fisiológicas e apetite compatíveis com a espécie. Durante o tratamento, a tartaruga ainda ganhou 2,1 Kg.Os exames físico, neurológico e hematológico assim como a biometria e o comportamento da espécie também não apresentaram alterações. Com isso, a entidade atestou que o animal estava apto a retornar ao habitat.

quarta-feira, 11 de dezembro de 2019

Filhote de tartaruga com defeito genético incomum é achado por voluntários de ONG em RO - Brasil


Uma tartaruga que nasceu com menos melanina do que o normal foi encontrada por voluntários da Associação Comunitária Quilombola e Ecológica do Vale do Guaporé (Ecovale) nas praias do rio Guaporé, em São Francisco do Guaporé (RO), município a cerca de 630 quilômetros de Porto Velho. Segundo Saymon Albuquerque, biólogo e especialista em herpetologia (ciência que estuda répteis e anfíbios), o filhote nasceu "hipomelânico". "É um animal com pouca melanina. Não é um albinismo completo", explicou. O encontro da espécie ocorreu no último fim de semana em meio ao trabalho de devolução de tartarugas à natureza. A Ecovale estima que mais de 2 milhões de tartarugas tenham sido salvas em 2019. De acordo com Saymon, animais que nascem com esse tipo de defeito genético não costumam viver muito, já que são achados com mais facilidade pelos predadores. "Tanto que é extremamente raro achar um adulto. Na natureza é bem difícil de achar. Não é comum", complementou. A tartaruga com pouca melanina deve permanecer sob responsabilidade da Ecovale por um período, até que se decida se é viável a soltura do animal no rio Guaporé.