domingo, 1 de dezembro de 2013

Fotógrafo brasileiro clica de perto as presas do tubarão-tigre






Motivado pela causa da preservação dos tubarões, o fotógrafo brasileiro Daniel Botelho já perdeu a conta de quantos lugares visitou e de quantas espécies viu para registrar suas imagens. Ele acaba de voltar de uma expedição nas ilhas Bahamas, onde, em apenas um dia, mergulhou em meio a cinco tubarões-tigre, 30 tubarões-limão e 40 tubarões-de-recife. A intenção de Daniel era ver de perto os Galeocerdo cuvier (tubarões-tigre) e realizar uma série de fotografias que intitulou de “Anatomia da mordida de um tubarão tigre”. A bordo de um barco de operadores de mergulho e na companhia de outros fotógrafos, Daniel viajava cerca de duas horas da costa da cidade Freeport até Tiger Beach, região onde estão os tubarões. “Apesar do nome, de praia esse lugar não tem nada. É uma região de alto mar onde você não vê terra nenhuma em volta”, conta. Para atrair os animais, a equipe de mergulhadores joga uma mistura chamada “engodo” que, segundo Daniel, é uma mistura de sangue e óleo de peixe. “O cenário mais corriqueiro é que os tubarões apareçam depois de 10 minutos de jogado o engodo. Os primeiros a aparecer são os tubarões-limões e os de-recife. Depois vêm os tubarões-tigre, que são animais bem maiores que a média da população daquela região”, explica. O mergulho para se aproximar destas espécies requer alguns cuidados. Daniel explica que primeiro desciam do barco ele e um mergulhador de segurança. Depois dos primeiros contatos com os tubarões, mergulha o restante da equipe. “A primeira coisa que você deve ter é respeito e consciência de que se um animal desses quiser fazer alguma coisa contigo ele faria. Mas eu tento ser uma prova de que esse animal não é tão mau assim. É um predador que merece respeito, mas dentre os predadores está muito atrás do leão, do crocodilo e do hipopótamo”, afirma. O fotógrafo brasileiro Daniel Botelho registrou tubarões-tigres de perto nas Bahamas (Foto: Daniel Botelho)

A tubarão-tigre fêmea "Ema" é conhecida entre os frequentadores de Tiger Beach, nas Bahamas (Foto: Daniel Botelho) Dentre os anfitriões de Tiger Beach, um exemplar é muito conhecido pelos frequentadores do local. É a tubarão-tigre fêmea “Ema”, de 4 metros e mais de uma década de existência (segundo Daniel, esta espécie costuma viver por 50 anos). “A Ema é enorme e muito gulosa”, diz o fotógrafo. “No primeiro dia ela demorou 30 minutos para aparecer. Em outro dia, demorou quatro minutos. Quando a gente pulou, ela ficou tão excitada que demos uns cinco ou seis peixes para ela se acalmar”, afirma. Daniel diz que a prática de alimentar tubarões com peixes é criticada por algumas pessoas. “Mas não existe no mundo operação de mergulho com tubarão que não utilize esse tipo de prática”, diz. “90% da população de tubarões-tigre já foi morta. Então eu acredito que em lugares como nas Bahamas eles estão protegidos por causa desse turismo”. 

Causa: “Minha paixão é trabalhar com grandes tubarões, como o tubarão-branco e o tigre. Além de gostar desses animais, quando descobri anos atrás a condição atual da população de tubarões fiquei impressionado”, afirma Daniel. O comércio asiático de barbatanas de tubarões para a produção de sopa, segundo ele, “gera um desiquilebrio muito grande [na biodiversidade dos oceanos]”. “As barbatanas de um tubarão são 5% de toda a carcaça e têm um valor agregado para o mercado asiático. Eles pensam ‘por que vou colocar 95% do tubarão no barco se só 5% me interessam?’. Então cortam a barbatana e jogam o tubarão de novo no mar”, diz. “Eu mergulhava com 50 tubarões em alguns lugares que hoje não tem mais”. A proposta inicial da viagem do fotógrafo às Bahamas foi a realização de um workshop sobre fotografia de tubarão. Daniel ministrou aulas para fotógrafos e cinegrafistas internacionais. O dinheiro arrecadado com o curso será destinado a organizações que trabalham pela preservação de tubarões, como Sea Shepherd, Shark Angels e Shark Savers.

sábado, 23 de novembro de 2013

Pesquisador põe rastreador em maior tubarão já capturado na Austrália




O departamento de pesca do estado da Austrália Ocidental registrou o momento em que pesquisadores marcavam eletronicamente o maior tubarão branco já capturado para essa finalidade na Austrália. Assista ao vídeo. Os cientistas capturaram o predador de quatro metros para implantar cirurgicamente um dispositivo de rastreamento. Em seguida, o liberaram.
O departamento de pesca marcou mais de 300 tubarões em águas australianas, mas esse foi o maior já capturado. O vídeo foi feito no dia 27 de agosto na costa perto de Albany, no estado da Austrália Ocidental, mas foi divulgado recentemente pelo órgão australiano.
Fonte: http://g1.globo.com/planeta-bizarro/noticia/2013/10/pesquisador-poe-rastreador-em-maior-tubarao-ja-capturado-na-australia.html

Dupla salva tubarão que estava engasgado com alce no Canadá


Os canadenses Derrick Chaulk e Jeremy Ball salvaram um tubarão de 2,5 metros que estava engasgado com um grande pedaço de alce em Norris Arm North, na província de Terra Nova, no Canadá. O animal poderia ter morrido por asfixia. Em entrevista à emissora de TV "CBC", Derrick Chaulk disse que estava dirigindo por uma estrada perto do porto de Norris Arm North, no último sábado, quando viu o que ele pensava ser uma baleia encalhada. Quando se aproximou para investigar, ele percebeu que era um tubarão. O animal ainda estava vivo e tinha um grande pedaço de alce saindo de sua boca. Chaulk disse que ele e outro homem, Jeremy Ball, começaram a puxar o pedaço de alce para resgatar o tubarão. Em seguida, eles usaram uma corda e puxaram o tubarão de volta para o mar.

Pescadores fisgam peixe de mais de 350 quilos na Tailândia



Um grupo de pescadores fisgou um peixe de mais de 350 quilos na província de Ranong, na Tailândia. Assista ao vídeo. Eles levaram mais de uma hora para conseguir puxá-lo para o barco. O peixe chamou atenção depois de ser colocada em uma picape. A criatura foi vendida em um mercado de peixe de Ranong por 4.500 bahts tailandeses (R$ 323).

sexta-feira, 15 de novembro de 2013

Pesquisador de Belém documenta espécie de piranha herbívora



O pesquisador Marcelo Andrade, da Universidade Federal do Pará em Belém, documentou um novo tipo de piranha que não come carne: ao contrário das variedades mais comuns do peixe, conhecidas pela voracidade nos rios, o animal descrito pelo engenheiro de pesca se alimenta apenas de ervas aquáticas. Batizada de Tometes camunani, a espécie não é a única piranha herbívora do mundo: existem outros quatro tipos, sendo três no Brasil e um entre Suriname e Guiana, que são vegetarianas. Outras piranhas também podem, por falta de alimento, completar sua dieta com plantas - mas isto não é um comportamento comum nos animais que são estritamente carnívoros. Por isso, a descoberta de Andrade, publicada em artigo da revista científica Neotropical Ichthyology em junho de 2013, é apontada pela ONG ambiental WWF como uma das mais relevantes do ecossistema amazônico nos últimos 4 anos. Descoberta O peixe foi identificado no rio Trombetas, oeste do Pará, em 2008. "A espécie foi encontrada durante as coletas realizadas no rio Trombetas num estudo destinado a catalogar as espécies de peixes do rio. Quando os exemplares foram identificados constatamos que uma em especial, uma piranha herbívora, não se enquadrava taxonomicamente com nenhuma já reconhecida pela ciência", disse o engenheiro. Porém, o processo de descrição da espécie, para confirmar que se trata de um animal novo, é demorado. Os cientistas precisam comparar amostras para se certificar que o animal ainda não havia sido catalogado. "A partir disso estes exemplares foram comparados com exemplares de espécies de outras regiões da Amazônia, e pudemos então comprovar que se tratava de uma nova espécie do gênero Tometes". Segundo o engenheiro, apesar de ser novidade para os cientistas, animal já era conhecido pelos índios Wai-Wai, que vivem na região do alto rio Trombetas. "Os indígenas conhecem a espécie como 'camunani' mesmo, o chamam assim devido a capturar sob a árvore do camu-camu, planta típica de ambientes encachoeirados, assim com o peixe", afirma. As espécies de piranha são muito apreciadas, principalmente pelas comunidades e cidades ribeirinhas, que acreditam se tratar de um prato afrodisíaco" Marcelo Andrade, engenheiro de pesca.

Cientistas identificam nova espécie de golfinho


Um grupo de pesquisadores de diversas instituições internacionais analisou características físicas e genéticas de dezenas de espécimes de golfinho e concluiu que uma variedade que vive no Oceano Pacífico, ao norte da Austrália é uma nova espécie. O trabalho, publicado na revista “Molecular Ecology” explica que, com isso, o gênero Sousa fica com quatro espécies. Já eram conhecidas as espécies Sousa teuszii, que ocorre no Oceano Atlântico, a oeste da África; Sousa plumbea, que vive no Oceano Índico central e ocidental; e Sousa chinensis, que habita o Índico oriental e o Pacífico ocidental. E agora soma-se a elas a nova variedade identificada ao Norte da Austrália, que ainda não tem nome. Para propor a existência da nova espécie, os cientistas analisaram 180 crânios e 235 amostras de tecidos de golfinhos.