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terça-feira, 25 de julho de 2017

Tartarugas marinhas serão monitoradas na costa do ES atingida pela lama da Samarco


As tartatugas marinhas que costumam visitar o litoral Norte do Espírito Santo serão monitoradas durante cinco anos, pelo projeto Tamar e pela Fundação Renova. O estudo será realizado em 156 km de praia, de Aracruz a Conceição da Barra. Possíveis danos aos animais provocados pela lama da barragem da Samarco serão avaliados. A ideia é avaliar aspectos como reprodução, alimentação e desova, por exemplo, para identificar se houve mudanças na dinâmica das tartarugas do litoral capixaba. Por serem espécies ameaçadas de extinção, podem ser mais sensíveis a mudanças no ambiente. Por isso, o resultado desse monitoramento é um indicador fundamental para avaliar as ações de reparação ambiental executadas pela Renova, após o rompimento da barragem da Samarco em Mariana, que levou lama com sedimentos de minério do Rio Doce até o mar. Os trabalhos começam nos próximos dias e os primeiros resultados serão compartilhados com os órgãos ambientais seis meses após o início do estudo. O levantamento será realizado durante todo o ano e reforçado no período de desova das tartarugas, de setembro a março, quando o monitoramento ocorrerá durante o dia e também no período da noite. Entre os locais monitorados estão áreas como Reserva Biológica de Comboios, a Terra Indígena de Comboios, Povoação, Monsarás, Cacimbas, Ipiranga, Ipiranguinha, Pontal do Ipiranga, Barra Seca/Urussuquara, Campo Grande, Barra Nova e Guriri. A execução das atividades irá mobilizar mão de obra local – pescadores e moradores tradicionais da costa – para detecção e monitoramento das fêmeas, ninhos e filhotes, levando em conta também o conhecimento tradicional da população. Todo o trabalho será supervisionado por técnicos e estagiários para possibilitar os estudos de distribuição espacial e temporal dos ninhos, proteção, identificação das espécies e avaliação do sucesso reprodutivo. As equipes serão alocadas nas bases do Tamar ao longo da área a ser estudada e serão geridas pelos técnicos do Centro Tamar/Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio).

terça-feira, 7 de março de 2017

Tartaruga chamada 'Banco' passa por cirurgia para retirada de 915 moedas na Tailândia



Uma tartaruga marinha passou por uma cirurgia na faculdade de veterinária da Universidade de Chulalongkorn, na Tailândia, para a retirada de 915 moedas. Os veterinários operaram nesta segunda-feira (6) a tartaruga, que engoliu as moedas que foram lançadas durante anos por turistas em sua piscina na cidade de Sri Racha. Muitos tailandeses acreditam que jogar moedas em tartarugas traz longevidade. O acúmulo de moedas criou um peso extra de cinco quilos no estômago da tartaruga. Cinco veterinários da faculdade removeram as moedas durante uma cirurgia de quatro horas quando "Banco" estava sob anestesia geral.

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2017

Dois golfinhos e uma tartaruga são achados mortos em praias de Maceió



Dois golfinhos e uma tartaruga foram encontrados mortos em menos de 24 horas em Maceió. Um deles foi na manhã desta quarta-feira (8), na Praia de Ipioca. Ainda não se sabe as causas da morte e a espécie do animal. Na tarde de terça (7), os biólogos acharam na Jatiúca um outro golfinho em avançado estado de decomposição e uma tartaruga-verde. De acordo com Bruno Stefanis, do Instituto Biota de Conservação, os animais foram encontrados durante o monitoramento do projeto Biota Mar, um aplicativo para smartphones pelo qual é possível fazer a foto do animal e ter as coordenadas geográficas do local. "O animal foi encontrado durante o monitoramento que fazemos três vezes por semana, de Maceió até a Barra de Santo Antônio", afirma. De acordo com Stefanis, o Biota costuma encontrar durante o ano cerca de 12 animais mortos, entre golfinhos e baleias, em Maceió, mas ele diz que o número vem crescendo. "Percebemos que esse número está aumentando, assim como nossos esforços para catalogar os animais no litoral", afirma.

terça-feira, 10 de janeiro de 2017

Tartaruga albina nasce em ninhada de mais de 100 filhotes no Araguaia



Uma tartaruga albina se destacou entre os mais de 100 filhotes nascidos nos últimos dias às margens no Rio das Mortes, em Ribeirão Cascalheira, a 893 km de Cuiabá, por meio do projeto Quelônios do Araguaia. Ser diferente, nesse caso, não é bom, segundo o executor do projeto na região, Gaspar Saturnino Rocha, já que o filhote não consegue passar despercebido e se torna alvo fácil para os predadores. Além de enfrentar dificuldades para se esconder dos predadores, a tartaruga albina ainda é menos resistente que as outras. "Não vimos nenhuma delas na fase adulta na natureza", pontuou Gaspar, que é técnico ambiental do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), e trabalha no projeto de preservação desses animais. Outras tartarugas albinas já nasceram na região, mas isso é considerado raro. Gaspar Saturnino citou que certa vez uma equipe levou outra tartaruga albina para um cativeiro em Goiás. O animal recebeu tratamento diferenciado, longe dos predadores, e chegou à fase adulta. "Na natureza é difícil ela sobreviver, principalmente durante o inverno. Em junho e julho, elas não resistem ao frio e acabam morrendo, pois são mais frágeis do que as outras", pontuou o coordenador do projeto, que é realizado na Amazônia há mais de 30 anos e protege os ovos das tartarugas – desde o período de desova até o nascimento dos filhotes. Quando a desova acontece muito perto da água, os técnicos retiram os ovos para evitar que sejam levados para dentro do rio e os depositam em covas, dificultando a localização por parte de predadores. Depois de 65 dias, período em que os filhotes começam a nascer, as covas são abertas e as tartarugas retiradas e soltas na natureza. São mais de 100 ovos em cada cova. Normalmente, são entre 97 e 148 ovos por ninho. Em outros casos, a equipe do projeto cerca a área onde os ovos estão depositados e aguarda a eclosão natural. Essa tartaruga albina e os outros filhotes vivem na Unidade de Conservação Estadual Refúgio de Vida Silvestre, em Ribeirão Cascalheira, criada pelo governo do estado. Além do técnico do Ibama, atuam no projeto um técnico da Secretaria Estadual de Meio Ambiente (Sema) e um técnico cedido pela prefeitura daquele município.

sexta-feira, 2 de dezembro de 2016

Tartaruga com 24 kg é resgatada por bombeiros de tubulação nos EUA



Uma tartaruga com cerca de 24 kg foi resgatada por bombeiros de um tubo de drenagem em Houston, no Texas. A Sociedade de Prevenção à Crueldade Contra os Animais de Houston diz que a tartaruga, de uma espécie ameaçada e conhecida como tartaruga-aligator, foi encontrada na tubulação de um novo residencial em construção, ao noroeste da cidade. Os bombeiros do resgate precisaram abrir o tubo e alargá-lo para retirar o réptil, que estaria lutando para respirar e manter a cabeça para fora da água. A Sociedade disse que também está reabilitando outra tartaruga-aligator, que tinha um anzol enganchado e outros ferimentos graves. As duas serão devolvidas à natureza após tratamento.

sexta-feira, 4 de novembro de 2016

Tartaruga gigante que vive mais de 300 anos é achada morta em SP




Uma tartaruga gigante, também conhecida como 'tartaruga de couro', foi encontrada morta na no fim da tarde desta quinta-feira (3) em uma praia de Ilha Comprida, na região do Vale do Ribeira, no litoral de São Paulo. De acordo com biólogos que encontraram o animal, o réptil pode viver até 300 anos, mas ainda não é possível determinar idade da tartaruga achada morta pelas equipes. O animal pesa 280 kg e tem aproximadamente dois metros de comprimento. De acordo com o biólogo Cristian Negrão, répteis dessa espécie podem viver durante três séculos. "Estas tartarugas vivem, em média, de 200 a 300 anos e o peso de uma tartaruga desta espécie fica em torno de 700 kg", explica. O réptil foi achado no Balneário Barra Nova. De acordo com a equipe de biólogos que atendeu a ocorrência, a tartaruga não apresentava ferimentos de rede no corpo, mas será levada para análise para descobrir a causa da morte e também a idade do animal. Segundo informações do projeto Tamar, instituto responsável pela preservação de espécies marinhas, a tartaruga de couro está "criticamente ameaçada" de extinção no Brasil. Ela vive usualmente na zona oceânica durante a maior parte da vida e única área regular de desova conhecida fica no litoral norte do Espírito Santo.

quinta-feira, 3 de novembro de 2016

Milhares de filhotes de tartaruga ameaçada de extinção são soltos na Amazônia peruana


Cerca de 17 mil tartarugas tracajá foram soltas na Amazônia peruana. Os animais, ainda filhotes, foram criados em cativeiro antes de serem soltos na natureza. O objetivo do governo peruano, responsável pela ação, é lutar contra a extinção da espécie. As tracajás estão perdendo seu habitat natural por causa do desmatamento extensivo da floresta. Essa ameaça também é realidade na Amazônia brasileira.

quarta-feira, 28 de setembro de 2016

Chinesa é flagrada passeando com tartaruga de estimação em Xangai



Uma mulher foi flagrada passeando com sua tartaruga de estimação em um bairro de luxo em Xangai, na China, na última sexta-feira (23). O animal de estimação exótico chamou atenção de crianças. Um menino chegou a se aproximar na tentativa de brincar com a tartaruga.

segunda-feira, 19 de setembro de 2016

De tanto acasalar, tartaruga centenária consegue salvar sua espécie da extinção




Uma tartaruga gigante macho de Galápagos com mais de 100 anos de idade está sendo considerada a grande responsável por recuperar a população desses animais em sua ilha nativa, Española, e, assim, salvar a espécie da extinção. Diego é um Chelonoidis hoodensis, espécie encontrada na natureza apenas nesta ilha ao sul do arquipélago de Galápagos, no oceano Pacífico. O arquipélago ficou famoso mundialmente por ter sido alvo de estudos do naturalista inglês Charles Darwin, autor da Teoria da Evolução, por conta de sua grande biodiversidade. Há 50 anos, havia apenas dois machos e 12 fêmeas da espécie de Diego em Española - e os animais estavam espalhados demais pela ilha para que fosse possível reproduzir. Mas o apetite sexual de Diego reverteu a situação. Vivendo em um centro de reprodução na ilha Santa Cruz, uma das maiores de Galápagos, ele tornou-se pais de cerca de 800 filhotes. "Ele é um macho reprodutor muito ativo sexualmente e contribuiu enormemente para repopular a ilha", disse Washignton Tapia, especialista em preservação de tartarugas do Parque Nacional de Galápagos, à agência AFP. Com 80 kg, 90 cm de comprimento e 1,5m de altura (se esticar suas pernas e pescoço), Diego é o macho dominante entre os três selecionados para recuperar a espécie em Española. Ele convive com seis fêmeas, suas parceiras nesta missão. Diego foi achado no zoológico de San Diego, nos Estados Unidos - daí veio seu nome -, após a espécie ter sido identificada por cientistas e uma campanha internacional ter sido lançada para encontrar mais exemplares desse tipo raro de tartaruga. "Não sabemos exatamente como ou quando ele chegou aos Estados Unidos. Deve ter sido retirado de Española entre 1900 e 1959 por uma expedição científica", afirmou Tapia. Diego foi levado de volta para Galápagos em 1976 e incluído no programa de reprodução da espécie. Os cientistas não tinham conhecimento de o quanto ele havia contribuído para essa meta até uma análise genética mostrar há seis anos que ele era pai de 40% dos filhotes liberados na natureza pelo projeto. Ao todo, 2 mil tartarugas foram distribuídas pela ilha. Hoje, a espécie não está mais ameaçada de extinção. "Não diria que a espécie está em condições perfeitas, porque registros históricos mostram que houve provavelmente mais de 5 mil tartarugas na ilha. Mas está indo muito bem - e aumentando, o que é mais importante", disse Tapia. Das 15 espécies de tartarugas gigantes com origem em Galápagos, três foram extintas, vítimas dos piratas do século 18 que pilharam o frágil ecossistema do arquipélago. Entre aquelas ameaçadas atualmente, nem todas têm um macho como Diego para vir ao seu resgate. A esperança de recuperar a espécie Chelonoidis abingdoni morreu junto com seu último sobrevivente conhecido. O centenário George, o Solitário faleceu em 2012 após se recusar por muitos anos a reproduzir em cativeiro.

quinta-feira, 11 de agosto de 2016

Tartarugas são soltas no mar em Guarujá após período de reabilitação



Três jovens tartarugas-verde resgatas em praias da Baixada Santista nos últimos dois meses, foram devolvidas ao mar nesta quarta-feira (10), em Guarujá, no litoral de São Paulo. Elas passaram por tratamento no Instituto Gremar, responsável pela reabilitação e resgate de animais marinhos na região. Dos três animais soltos pela manhã, dois foram encontrados na praia da Enseada, em Guarujá, durante o mês de junho. O terceiro animal foi achado em julho, na praia de Guaratuba, em Bertioga. Segundo os biólogos do instituto, quando resgatados, os animais apresentavam sinais de cansaço e alguns também tinham marcas de escoriações pelo corpo. As tartarugas ficaram, em média, 50 dias internadas até receber alta. Já totalmente reabilitatos, elas foram soltas na manhã desta quarta-feira na praia das Conchas, em Iporanga, no Guarujá.

quarta-feira, 10 de agosto de 2016

Tartaruga de estimação fugitiva é achada a 1,5 km de casa nos EUA


Uma tartaruga de estimação fugitiva voltou a seus donos depois de ter sido encontrada perdida a mais de 1,5 km de distância. O caso ocorreu em Yukon, no estado americano de Oklahoma. A moradora Becca Funa disse que sua tartaruga Desta, que tem mais de 11 km, é bastante rápida."E é impossível colocar uma coleira nela", brincou. Esta foi a segunda fuga de Desta de casa. Becca disse que a tartaruga passa a maior parte do tempo no quintal, nos fundos da casa. Ela disse à TV local que sentiu a falta do animal na sexta-feira. No sábado, uma mulher encontrou a tartaruga no parque da cidade. Mais tarde, devolveu-a à dona.

segunda-feira, 23 de maio de 2016

Fotógrafo subaquático resgata filhote de tartaruga preso a plástico em AL


O fotógrafo subaquático Enermércio Lima que trabalha nas piscinas naturais de Maragogi registrando fotos de turistas foi surpreendido, na manhã desta sexta-feira (20), por um filhote de tartaruga que nadava presa a pedaços de nylon. Ele registrou os momentos de aflição do animal para alertar sobre o descarte inadequado de plástico no mar e resgatou o filhote, que recebeu atendimento de uma bióloga. “Eu estava seguindo para a embarcação para descarregar as fotos da máquina quando vi a agitação do filhote enroscado no nylon. Ele estava bastante agitado e nadando com dificuldades. Retirei o animal da água com um amigo que levou até a uma bióloga que examinou a tartaruga antes de solta-la novamente no mar”, conta Lima. Segundo o fotógrafo, que também é mergulhador, é comum encontrar na região da Área de Preservação Ambiental (APA) Costa dos Corais plásticos abandonados no mar e animais marinhos mortos por conta de lixo.

segunda-feira, 9 de maio de 2016

Lama ameaça a desova de tartarugas gigantes em Regência


Com apenas um ponto de desova regular no Brasil, as tartarugas gigantes começam a chegar a Regência, Linhares, no Norte do Espírito Santo, em setembro, mas a preocupação de pesquisadores e ambientalistas já existe. A pesquisadora da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes), Sarah Vargas, disse, nesta segunda-feira (9), que um monitoramento da área de desova, em parceria com o Projeto Tamar e o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), vai ser iniciado nas próximas semanas. Depois da chegada da lama vazada da barragem de Mariana, em Minas Gerais, o comportamento de desova e os ninhos das tartarugas gigantes precisam ser observados, para verificar se houve qualquer efeito direto dos rejeitos de minério. “Nossa ideia é monitorar, a longo prazo, o que vai acontecer, se vai mudar muito o comportamento, se vai mudar as taxas de eclosão, se vai ter filhotinhos nascendo mortos. Então, vai ser um monitoramento constante agora, para comparar com o que era antes do desastre”, disse a pesquisadora. Antes da chegada da lama, já havia a pesca como fator de risco para a vida dos animais. “Todos os anos, a gente tem relatos de tartarugas encontradas mortas, com indício de que foi rede de pesca. É uma grande causa, tanto em alto mar, quanto próximo às praias, de morte de tartarugas marinhas”, destacou Sarah. Apesar de a mancha ter diminuído, a pesquisadora falou que o impacto na biodiversidade não foi reduzido. “Isso pode estar causando uma morte na biodiversidade marinha, o que pode ser um efeito a longo prazo. A gente não sabe, agora, o que vai acontecer, mas imagina que a lama esteja evitando que o sol penetre e a vida marinha fique em equilíbrio”, falou.

sábado, 30 de abril de 2016

As tartarugas do deserto que obrigaram a Marinha dos EUA a mudar seus planos



Conseguir obrigar o corpo de infantaria da Marinha dos Estados Unidos a sair em retirada não está ao alcance de muitos. Fazê-lo sem qualquer confronto militar é no mínimo surpreendente. E que os responsáveis por esta mudança de planos sejam tartarugas do deserto que levam dias para cobrir apenas 1,5 km de distância é impressionante...e possível. A infantaria da Marinha dos EUA usa terrenos onde há condições semelhantes a situações de guerra para treinamentos. O deserto é um deles. É o caso da base que a Marinha tem em Twentynine Palm, um povoado do condado de San Bernardino, no deserto de Mojave, na Califórnia. A ideia era ampliar a base para organizar uma missão especial de formação e treinamento com tanques e armas pesadas durante todo o mês de agosto. No entanto, a presença na área de mais de 1.000 tartarugas do deserto fez o Exército reconsiderar os planos. No início de março, foi anunciado um projeto de US$ 50 milhões para transportar por ar cada uma dessas tartarugas a uma reserva federal na localidade vizinha de Barstow. Mas o medo de prejudicar os animais fez o projeto ser suspenso, pelo menos até que uma alternativa seja encontrada. Também contribuiu para o cancelamento do projeto o pedido do Centro de Diversidade Biológica, que mostrou preocupação com o impacto que a transferência poderia ter sobre esses animais já vulneráveis. Tartarugas do deserto adultas podem pesar quase 7 kg e medem cerca de 25 centímetros de comprimento, embora alguns possam passar dos 35 centímetros. Eles passam a maior parte de sua vida escondido em buracos, dos quais saem para comer e se reproduzir. "Nas últimas três décadas, perdemos até 90% da população de tartarugas do deserto", disse à BBC Mundo Debra Hughson, chefe do escritório de Ciência e Recursos da Reserva Nacional de Mojave. Hughson explica que a espécie está ameaçada por uma combinação de fatores, dos quais cita: - A superpopulação de corvos - Atropelamentos por carros - A presença de predadores, como coiotes, raposas e até cães abandonados - Doenças respiratórias - Plantas invasoras que produzem problemas nutricionais - Operações militares

segunda-feira, 28 de março de 2016

Vídeo capta nascimento raro de tartaruga albina na Austrália


Voluntários de uma organização ambiental tiveram uma surpresa ao encontrar um filhote albino de tartaruga-verde em uma praia na costa leste da Austrália. Assista ao vídeo.
Casos assim entre espécies de tartarugas-marinhas são muito raros. Ocorrem uma vez a cada centenas de milhares de nascimentos, segundo especialistas. Batizado como Alby, o filhote de tartaruga foi o último a deixar o local, dos 122 que nasceram em seu ninho. Ser albino será um desafio para Alby, já que isso impede sua camuflagem e o deixa mais vulnerável a ataques de predadores. “Espero que ele sobreviva”, disse Jayne Walton, moradora de Peregian Beach que filmou o animal. “Ele era muito rápido e parecia muito determinado em chegar à água.”

terça-feira, 22 de dezembro de 2015

Fotógrafo flagra tartaruga marinha nadando em praia de Guarujá


Um morador da Baixada Santista que passava o fim de semana em uma praia de Guarujá, no litoral de São Paulo, recebeu uma visita especial enquanto mergulhava. Uma tartaruga marinha de pouco mais de 1 metro se aproximou do banhista e fez companhia para ele durante cerca de 20 minutos. A presença do animal foi registrada pelo fotógrafo Lucas Dias, também conhecido como 'Trk', em fotos e vídeos. Ele conta que estava a poucos metros da faixa de areia da praia do Tombo quando avistou a tartaruga. Segundo ele, o animal não parecia estar machucado ou cansado. "Acho que ela só estava passeando mesmo. Fiquei um tempinho acompanhando ela. A praia do Tombo é uma das mais limpas do Brasil. Os moradores locais sabem cuidar do espaço", disse. A praia do Tombo, em Guarujá, detém há seis anos o título de 'Bandeira Azul', iniciativa da Foundation for Environmental Education, organização que reconhece o equilíbrio entre a preservação ambiental e o desenvolvimento economico para manter a qualidade do local.

domingo, 8 de novembro de 2015

Projeto Tamar retira ninhos de tartaruga do Rio Doce, no ES


A lama das barragens que se romperam em Minas Gerais pode trazer graves prejuízos para a fauna e a flora do Rio Doce no Espírito Santo. Na vila de Regência, em Linhares, o Projeto Tamar começou a remover os ninhos de tartarugas depositados próximos à foz do rio, neste sábado (7). De acordo com o coordenador nacional do Projeto Tamar, o litoral norte do estado, principalmente a foz do rio Doce, é uma importante área de concentração de desovas da tartaruga gigante. "Estamos transferindo os ninhos para áreas distantes da foz, que são mais seguras. A foz é uma área de criadouros de tartarugas e de outros animais. Se a lama chegar em grande quantidade, é um risco muito grande para essas espécies", contou o coordenador. Essa não é a única medida preventiva do projeto, que está monitorando a situação do rio junto com o Instituto Estadual de Meio Ambiente (Iema). Além da retirada dos ninhos, o Tamar vai auxiliar a Prefeitura de Linhares, junto ao Iema, a abrir a boca da barra do rio para que a lama chegue mais rápida no mar, onde é melhor diluída. A abertura estava prevista para os próximos dias com o objetivo de ajudar pescadores prejudicados com a seca que não conseguem mais atravessar o rio. Entretanto, foi antecipada, com a autorização de órgãos ambientais, após o rompimentos das barragens da mineradora Samarco. Objetivo é evitar que os animais entrem em contato com a lama (Foto: Divulgação/ Projeto Tamar) Objetivo é evitar que os animais entrem em contato com a lama (Foto: Divulgação/ Projeto Tamar) "Assim, a lama chega mais rápida no mar, onde é melhor diluída. Era necessário a medida para amenizar os efeitos nos animais que vivem na foz", destacou Joca. Apesar dos prejuízos, o Projeto Tamar destaca que não há riscos de inundação na vila e nem de corte no abastecimento de água. "O prejuízo é ambiental. Não teremos enchente na vila porque ela fica localizada em uma região alta. O abastecimento também é garantido porque há outros lagos e lagoas na região em caso de emergência", disse o coordenador nacional. Tragédia Duas barragens da mineradora Samarco se romperam na tarde desta quinta-feira (5), no distrito de Bento Rodrigues, em Mariana, na Região Central de Minas Gerais. De acordo com o Corpo de Bombeiros em Ouro Preto, pessoas estão soterradas e algumas ilhadas. *Com colaboração de Caíque Verli, do jornal A Gazeta.

segunda-feira, 19 de outubro de 2015

Polícia apreende arraias e tartarugas em residência de Urânia


A Polícia Ambiental de Jales (SP) apreendeu nesta quinta-feira (15) vários animais exóticos em uma casa em Urânia (SP). Segundo os policiais, o proprietário não tinha autorização para manter as espécies de animais em cativeiro. Duas tartarugas mordedoras de origem Americana e 52 arraias que pertencem à bacia Amazônica foram localizadas em um tanque nos fundos da residência. A polícia disse que o dono da casa não tinha autorização do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) para criar os animais. O homem foi multado em R$ 12,8 mil e deve responder por crime ambiental. A Polícia Ambiental informou que, por enquanto, os animais devem continuar com o proprietário até que um lugar adequado seja encontrado pelos órgãos de defesa.

sábado, 22 de novembro de 2014

No Havaí, tartarugas estão morrendo de tumor por ingerirem nitrogênio concentrado nas algas.


Um estudo publicado pelo portal de conheciemento Peer J revelou que resíduos de atividades agrícolas e poluição urbana estão causando tumores em tartarugas marinhas no Havaí. Pesquisadores das Universidades Duke, do Havaí e da Administração Nacional Ocêanica e Atmosférica dos EUA descobriram que o nitrogênio, usado em excesso na agricultura, acaba sendo absorvido pelas algas marinhas. A triste notícia é que os animais que comem essas algas acabam sofrendo com a formação de tumores nos olhos, nadadeiras e órgãos internos, como é o caso das tartarugas.