Os cientistas estão aprendendo novos detalhes sobre o comportamento de um curioso polvo que assusta sua presa antes de atraí-la para seus mortíferos braços e acasala abraçado à sua parceira, com quem parece trocar beijos de amor, segundo estudo divulgado nesta quarta-feira (12). Este polvo listrado do Pacífico, de grande tamanho e descoberto pela primeira vez na América Central na década de 1970, também tem preferência pelo "sexo selvagem" e pela vida em grupo, revelou uma pesquisa divulgada pela publicação especializada PLOS ONE. Os cientistas descobriram que os moluscos não só têm uma forma furtiva de capturar camarões, estendendo um braço para tocá-los e aproveitar sua tentativa de escapar para agarrá-los com seus outros braços, além de andar muito mais em grupo do que as outras 300 espécies conhecidas de polvo, que costumam ser solitários. Este polvo listrado foi visto em grupos de até 40 espécies nas costas do Pacífico da Nicarágua e do Panamá, segundo o estudo liderado pelo biólogo marinho Roy Caldwell, da Universidade da Califórnia. Diferente de outros polvos, que "depositam o esperma nas fêmeas com a extremidade de seus braços" por temor de que esta fique agressiva - geralmente as fêmeas matam o macho no momento da reprodução - esta espécie convive com sua parceira durante dias, divide os alimentos com ela e os dois "praticam sexo selvagem", segundo o comunicado da universidade. "O casal se abraça, ventosas contra ventosas e emparelham boca contra boca, como se estivessem se beijando", afirmaram os cientistas. A maioria das fêmeas da espécie morre depois de depositar uma série de ovos, mas a espécie listrada do Pacífico copula mais de uma vez e põe ovos durante vários meses. "Nunca vi algo como isso", afirmou Caldwell. A espécie - que ainda não foi batizada formalmente e é simplesmente conhecida como grande polvo listrado do Pacífico - deve ser inscrita oficialmente na literatura científica. Eles vivem em uma profundidade de 40 a 50 metros em águas barrentas na foz de rios, abrigando-se provavelmente em cavidades rochosas ou conchas vazias. As fêmeas podem superar os sete centímetros de diâmetro, contra 4,5 centímetros no caso dos machos. Têm cores muito contrastadas, do branco até o preto, com listras e manchas, e textura lisa ou rugosa. Os pesquisadores trabalharam com 24 espécimes vivas que observaram em seus laboratórios da Academia da Califórnia e da Universidade da Califórnia, em Berkeley.
No mar profundo, nas profundezas dos oceanos, rios e lagos, peixes, crustáceos, corais, moluscos, mamíferos, peixes abissais, em um mundo ainda bastante desconhecido.
domingo, 16 de agosto de 2015
Cientistas estudam polvo que gosta de sexo selvagem e beijo na boca
Os cientistas estão aprendendo novos detalhes sobre o comportamento de um curioso polvo que assusta sua presa antes de atraí-la para seus mortíferos braços e acasala abraçado à sua parceira, com quem parece trocar beijos de amor, segundo estudo divulgado nesta quarta-feira (12). Este polvo listrado do Pacífico, de grande tamanho e descoberto pela primeira vez na América Central na década de 1970, também tem preferência pelo "sexo selvagem" e pela vida em grupo, revelou uma pesquisa divulgada pela publicação especializada PLOS ONE. Os cientistas descobriram que os moluscos não só têm uma forma furtiva de capturar camarões, estendendo um braço para tocá-los e aproveitar sua tentativa de escapar para agarrá-los com seus outros braços, além de andar muito mais em grupo do que as outras 300 espécies conhecidas de polvo, que costumam ser solitários. Este polvo listrado foi visto em grupos de até 40 espécies nas costas do Pacífico da Nicarágua e do Panamá, segundo o estudo liderado pelo biólogo marinho Roy Caldwell, da Universidade da Califórnia. Diferente de outros polvos, que "depositam o esperma nas fêmeas com a extremidade de seus braços" por temor de que esta fique agressiva - geralmente as fêmeas matam o macho no momento da reprodução - esta espécie convive com sua parceira durante dias, divide os alimentos com ela e os dois "praticam sexo selvagem", segundo o comunicado da universidade. "O casal se abraça, ventosas contra ventosas e emparelham boca contra boca, como se estivessem se beijando", afirmaram os cientistas. A maioria das fêmeas da espécie morre depois de depositar uma série de ovos, mas a espécie listrada do Pacífico copula mais de uma vez e põe ovos durante vários meses. "Nunca vi algo como isso", afirmou Caldwell. A espécie - que ainda não foi batizada formalmente e é simplesmente conhecida como grande polvo listrado do Pacífico - deve ser inscrita oficialmente na literatura científica. Eles vivem em uma profundidade de 40 a 50 metros em águas barrentas na foz de rios, abrigando-se provavelmente em cavidades rochosas ou conchas vazias. As fêmeas podem superar os sete centímetros de diâmetro, contra 4,5 centímetros no caso dos machos. Têm cores muito contrastadas, do branco até o preto, com listras e manchas, e textura lisa ou rugosa. Os pesquisadores trabalharam com 24 espécimes vivas que observaram em seus laboratórios da Academia da Califórnia e da Universidade da Califórnia, em Berkeley.
segunda-feira, 10 de agosto de 2015
Brasileiro clica marlim azul atacando corrida das sardinhas na África do Sul
Com uma carreira de 10 anos de mergulho e fotografia ao lado de grandes animais marinhos, o fotógrafo brasileiro Daniel Botelho conseguiu registrar um acontecimento daqueles em que é preciso estar no lugar certo e na hora certa. Na África do Sul, ele clicou uma bola de sardinhas, parte da corrida das sardinhas, atraindo diversos predadores, entre eles um marlim azul, que raramente é visto em ação predatória.
A corrida das sardinhas é um dos maiores fenômenos marinhos e ocorre na costa da África do Sul entre maio e julho, quando uma corrente marítima fria vinda do sul “empurra” milhões de sardinhas para perto da costa. Fotografar a migração dos cardumes depende de sorte para contar com alguns fatores, como um bom clima, o mar calmo e uma boa visibilidade debaixo d’água.
Para Daniel conseguir ficar três horas ao lado do cardume de milhares sardinhas, foram precisos 35 dias e uma operação terrestre, marítima e aérea. A expedição de Daniel saiu da Cidade do Cabo, cruzou a costa do sul do país para East London, passou pela região de Transkaai, e terminou no vilarejo de Ndumbi, onde, depois de três semanas de saídas para o mar, encontrou as boas condições para o clique. A expedição se deslocava rebocando um bote de acordo com o que um avião que sobrevoava o mar reportava sobre as condições para o mergulho.
Baleia aparece na costa da Austrália e atrai centenas de espectadores
Centenas de espectadores se reuniram nesta segunda-feira (10) para observar uma baleia-jubarte que apareceu na costa da Austrália, perto da cidade de Gold Coast, que fica no sudeste do país. Muitos embarcaram a bordo de barcos fretados para observar melhor o animal transitando nas águas da região.
Autoridades acreditam que pode ser uma baleia chamada "Migaloo", uma das que vivem nas águas do estado de Queensland, mas isso ainda não está confirmado.
Todo ano, até 5 mil baleias-jubarte partem das águas da Antártica e migram para o norte, na região da costa leste da Austrália, entre abril e agosto, para se alimentarem e se reproduzirem em águas mornas.
sexta-feira, 7 de agosto de 2015
Pesquisadores descobrem peixe 'assustador' no Golfo do México
Pesquisadores de uma universidade em Fort Lauderdale, no estado da Flórida (EUA), descobriram um peixe com aspecto assustador em águas profundas do Golfo do México. A espécie foi encontrada em uma profundidade entre 1 mil e 1.500 metros.
O peixe tem um aspecto corcunda e uma grande boca com dentes pontiagudos. Segundo os cientistas, a característica é típica de todas as espécies de ceratioid, peixes que usam um tipo de isca (antena que se ilumina) para atrair outros peixes para suas mandíbulas.
Os pesquisadores da NSU (Nova Southeastern University) capturaram três fêmeas da nova espécie, todas com menos de dez centímetros de comprimento. Encontrar machos é raro, pois, geralmente, eles são muito menores do que as fêmeas.
A nova espécie lembra um pouco o "diabo negro do mar", uma espécie de peixe abissal encontrada em águas profundas em Monterrey, na costa californiana. No filme Procurando Nemo, este peixe aparece em uma cena perseguindo os protagonistas do desenho.
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