quinta-feira, 9 de março de 2017

Água de lago australiano fica rosa por conta de fenômeno natural


A água de um lago australiano se tingiu de rosa, um fenômeno natural causado pelo alto nível de sal e pelas altas temperaturas, anunciaram nesta quinta-feira seus responsáveis. "O rosa brilhante aparece em quase todos os verões e é provocado por uma planta unicelular conhecida como Dunalliela que reage aos níveis extremos de sal no lago", disse Mark Norman, diretor científico da Parks Victoria, a entidade que administra os parques do estado de Victoria. "É um fenômeno totalmente natural, embora muitas vezes nos digam que parece um acidente industrial com tinta rosa", acrescentou. O lago, situado no parque Westgate, nos arredores de Melbourne, atrai mais de 140 espécies de pássaros e nos últimos dias muitos turistas, que são proibidos de tocar a água rosa para evitar a coceira causada pelo sal.

terça-feira, 7 de março de 2017

Tartaruga chamada 'Banco' passa por cirurgia para retirada de 915 moedas na Tailândia



Uma tartaruga marinha passou por uma cirurgia na faculdade de veterinária da Universidade de Chulalongkorn, na Tailândia, para a retirada de 915 moedas. Os veterinários operaram nesta segunda-feira (6) a tartaruga, que engoliu as moedas que foram lançadas durante anos por turistas em sua piscina na cidade de Sri Racha. Muitos tailandeses acreditam que jogar moedas em tartarugas traz longevidade. O acúmulo de moedas criou um peso extra de cinco quilos no estômago da tartaruga. Cinco veterinários da faculdade removeram as moedas durante uma cirurgia de quatro horas quando "Banco" estava sob anestesia geral.

quinta-feira, 2 de março de 2017

Mulher encontra jacaré de 2 metros na frente de casa em João Pessoa


Uma moradora do bairro de Jaguaribe, em João Pessoa, levou um susto ao acordar na manhã desta quinta-feira (2). A dona de casa Irene Soares encontrou um jacaré de aproximadamente 2 metros de comprimento em frente à casa onde mora. Para evitar que alguém se machucasse, ela deixou o animal entrar no terraço da casa. Ninguém ficou ferido. O réptil foi capturado pela Polícia Militar e levado para o Centro de Triagem do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), em Cabedelo, na Grande João Pessoa. Segundo a polícia, o jacaré é do tipo papo amarelo e tem cerca de 2 metros de comprimento. Ele foi achado por volta das 6h, no portão da casa. "Meu filho ia saindo para trabalhar e me chamou: 'Mamãe, tem um jacaré aqui no portão!'. Aí encheu de gente e começou a mexer com ele [o jacaré]", conta a dona da casa. Em seguida, com medo de que alguém levasse uma mordida do animal, ela abriu o portão e deixou o jacaré entrar no terraço. "Eu coloquei aqui dentro, por que seria melhor, né? Eu ia sair com as crianças para a escola, desisti porque não deu. E chamei a polícia", lembra. A polícia chegou ao local por volta das 9h e fez o resgate do animal. "É uma captura que exige bastante cautela, uma vez que esse animal é muito perigoso. [Em] Uma mordida, você pode facilmente perder um membro. Então, precisamos ter a presença de duas viaturas. E, mesmo assim, levamos cerca de 30 minutos para poder efetuar a captura", relata o cabo Joel, do Batalhão de Polícia Ambiental.

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2017

Expedição em corais na costa do Amapá revela novas espécies de peixes




A expedição inédita do Greenpeace que ao longo de 20 dias percorreu a costa do Amapá, revelou as primeiras descobertas sobre os recifes de corais recém-descobertos na foz do rio Amazonas. Os pesquisadores apontaram três possíveis novas espécies de peixes, além de um paredão de granito com 70 metros de altura e 10 quilômetros até então inesperado pela equipe. As novas espécies seriam duas de peixe-borboleta e uma de budião-sabão. O ecossistema dos recifes, que tem pelo menos 9.500 quilômetros quadrados, foram identificados em maio de 2016. A expedição a bordo do navio Esperanza se concentrou em uma área 100 quilômetros da costa de Oiapoque. Os primeiros corais foram observados a 180 metros de profundidade. “O próximo passo é continuar o estudo, tentar encontrar esses peixes e estudá-los de acordo com o seu DNA. Só assim teremos certeza de que são uma espécie até então não catalogada pela ciência”, detalhou o professor Ronaldo Francini Filho, da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), que foi o primeiro pesquisador a chegar nos recifes através de um mini-submarino. Descoberto somente nos últimos dias da expedição, que encerrou na quinta-feira (16), o paredão, aparentemente de granito, com 10 quilômetros de comprimento é totalmente diferente das características comuns do ecossistema submarino até então identificado na região. A estrutura também estava tomada por corais. “Se comprovarmos que é realmente granito, vai ser algo bem importante. Não existe nenhum relato desse tipo de rocha numa área de 50 mil quilômetros quadrados aqui na plataforma em que estamos”, explicou Nils Asp, docente da Universidade Federal do Pará (UFPA). A proposta da expedição é chamar a atenção de petrolíferas que ganharam o leilão para explorar a costa do estado, o que, segundo os ativistas, poderia acabar com a vida dos corais. "Mostramos por que não podemos deixar que empresas explorem petróleo na região da foz do rio Amazonas. Ainda mais se pouco conhecemos esse ecossistema", disse Thiago Almeida, da Campanha de Clima e Energia do Greenpeace Brasil. Para o Greenpeace, os recifes estão ameaçados pelo fato de estarem localizados dentro dos lotes a serem explorados pelas duas petrolíferas que ganharam a licitação feita pela Agência Nacional de Petróleo (ANP), em 2013. O arremate total foi de R$ 802 milhões.