segunda-feira, 28 de janeiro de 2019

Piau Flamengo - Leporinus affinis




Piau Flamengo (Leporinus affinis) Família: Anostomidae Espécie: Leporinus affinis Nome popular: Piau-flamengo A família Anostomidae é um grupo de peixes da ordem Characiformes, composto por cerca de 135 espécies restritas à américa do Sul e com representantes em todas as bacias hidrográficas do Brasil. Conhecidos popularmente como piaus, esse grupo de peixes tem elevada importância comercial. Algumas espécies alcançam até cerca de 40 cm de comprimento e mais de 3 quilos. Apresenta coloração amarelo-avermelhada com faixas escuras ao longo do corpo e avermelhado sob a cabeça. Muito comum nos remansos dos rios e córregos de maior volume de água e nos lagos. Ocorre geralmente nas proximidades de galhos e troncos submersos ou rochas onde obtém seu alimento.

Um dos maiores moluscos do mundo agoniza nas águas do Mediterrâneo



O molusco Pinna nobilis, um dos maiores do mundo, está ameaçado. A espécie é vítima de um parasita identificado há três anos na costa espanhola. O crescimento dessa "praga aquática" é favorecido pelas mudanças climáticas. O desastre não é visível na superfície do Mediterrâneo. Mas, nas profundezas, há um campo de moluscos vazios amontoados, meio cravados na areia. Quando morre, o Pinna nobilis escurece, perde a carne e seus pequenos anfitriões naturais, como camarões e pequenos caranguejos. Lidwine Courard, membro da associação "NaturDive" em Cannes, no sul da França, compartilha da mesma preocupação de Olivier: "As primeiras mortes aqui, na costa Azul, datam de outubro [...] Há quem diga que talvez seja o início da extinção de outras espécies". O Pinna nobilis é considerado um indicador da qualidade do litoral mediterrâneo. A concha registra, durante o crescimento, todos os parâmetros físicos e químicos do entorno. "A situação é profundamente alarmante", disse María del Mar Otero, especialista do Centro de Cooperação para o Mediterrâneo da União Internacional para a Conservação da Natureza (UICN). María atualiza periodicamente um mapa sobre a espécie desde o início da crise. Ele está repleto de pontos vermelhos que correspondem às altas taxas de mortalidade, superiores a 85%. A costa espanhola do Mediterrâneo está muito afetada, assim como as ilhas Baleares, o sul do Chipre, uma parte da costa turca, a Sicília e a Grécia. Ainda não se sabe como o minúsculo protozoário que ataca o Pinna nobilis chegou, nem como ele é transmitido. Uma das hipóteses é que tenha chegado ao Mediterrâneo com o lastro dos navios de comércio. Para o biólogo marinho Nardo Vicente, do Instituto de Oceanografia Paul Ricard, o mais provável é que a causa sejam as mudanças climáticas.

quarta-feira, 23 de janeiro de 2019

Boto-do-Araguaia






O boto-do-araguaia, ou boto-araguaiano, Inia araguaiaensis é uma espécie de golfinho fluvial do gênero Inia, encontrada na bacia do Rio Araguaia e descrita pela primeira vez em 2014.
Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Inia_araguaiaensis

Estima-se que a nova espécie tenha cerca de mil indivíduos que estão ameaçados de extinção - Foto: Divulgação/Inpa A nova espécie de boto de rio no Brasil descoberta por pesquisadores do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa) e da Universidade Federal do Amazonas (Ufam), batizada de Inia araguaiaensis, já “nasce” como espécie vulnerável. A sugestão foi feita para a União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN), uma organização que avalia se as plantas e animais estão ameaçados de extinção. No artigo publicado na revista científica Plos One, os cientistas estimam que existam cerca de 1.000 botos araguaias. Encontrado no Rio Araguaia, o Inia araguaiaensis é a terceira espécie de boto vermelho identificada no país. Essa análise foi feita levando em consideração que a estimativa populacional da espécie é de mil indivíduos, isolados por barreiras geográficas e altamente impactada por ações criadas pelo homem, como as usinas hidrelétricas, destruição do habitat e turismo desordenado. “O Rio Araguaia é um dos rios que sofre maior influência antrópica por conta de construções de hidroelétricas, grandes fazendas e atividades agrícolas/pecuárias e turismo, o que dificulta a permanência do animal em seu habitat. Devido à baixa variabilidade genética da espécie e à baixa estimativa populacional é importante que a espécie seja considerada como vulnerável à extinção”, salienta a Coordenadora do Laboratório de Mamíferos Aquáticos do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (LMA/ Inpa), a bióloga Vera da Silva, coautora do artigo. “Os animais que serviram como base para o estudo de morfometria (estudo da forma e sua relação com o tamanho) foram encontrados mortos com evidencias de uso de arma de fogo, provavelmente abatidos por pescadores, durante a atividade de pesca”, explica Waleska Gravena, coautora do artigo, pesquisadora do Laboratório de Genética Animal – Legal da Universidade Federal do Amazonas (Ufam). Assim como os outros golfinhos da Amazônia, a nova espécie também vive o conflito com a pesca. Até a década de 1960, a pesca era uma atividade predominantemente de subsistência, utilizada para alimentação. A partir desta época, a inovação tecnológica e o aumento populacional na região impulsionaram a atividade, aumentando as interações entre os golfinhos e a pesca.

Lontra-neotropical (Lontra longicaudis)





A lontra-neotropical (nome científico: Lontra longicaudis), também conhecida como lontra-de-rio-sul-americana, lobinho-de-rio ou nutria, é uma espécie de mamífero da família Mustelidae. Ocorre na América Central e América do Sul, do noroeste do México até o Uruguai. Habita em rios, lagos e lagoas em vários ecossistemas, como pantanais, florestas tropicais e cerrados. A lontra-neotropical prefere viver em águas claras, onde alimenta-se principalmente de crustáceos e de peixes. Esta lontra possui tanto hábitos noturnos quanto diurnos. Está localizada na classe mais alta da cadeia alimentar como um animal importante para todo ecossistema aquático, sendo portanto, um indicador de boa qualidade biológica para o ambiente. As lontras são cativantes e atrativas sendo utilizadas como formas de sensibilização do público tanto para a conservação da espécie como a importância das áreas úmidas em geral. Fatores impactantes são frequentes na vida das lontras neotropicais provenientes principalmente de ações humanas. As populações são afetadas pelo desmatamento, agricultura, caça, pesca, construção de hidroelétricas como também o uso intensivo da navegação. Desde os anos de 1960 e 1970, essas atividades foram consideradas problemáticas, destacando-se a caça como a pior ameaça, pois desde aquela época, a pele das lontras possuíam um alto valor comercial. Em relação a pesca, quando consideradas prejudiciais à atividade, as lontras sofrem perseguição, levando-se um maior atentamento à conservação da espécie. A poluição proveniente das usinas hidroelétricas e agricultura, atingem os rios e lagos, afetando tanto diretamente como indiretamente a população das lontras neotropicais. As margens dos corpos d'água são locais em que realizam várias atividades como a limpeza de pelo, criação de filhotes, descanso, marcação territorial. Por esse motivo, a poluição da água e a retirada da mata ciliar são entendidas como ameaças à população das lontras. Além disso outros fatores como atropelamento acidental e construção de barragens causam frequentemente a morte desses animais. 
Fonte e informações completas em: https://pt.wikipedia.org/wiki/Lontra-neotropical