segunda-feira, 4 de abril de 2016

Tubarão-baleia de oito metros 'posa' para foto em rara aparição em SP




Um tubarão-baleia raríssimo de quase oito metros de comprimento foi avistado por um grupo de mergulhadores, neste domingo (3), próximo ao Parque Estadual Marinho da Laje de Santos, que fica a 42 km da costa, no litoral de São Paulo. Segundo os mergulhadores, aparição é muito rara. Apenas duas outras vezes um animal desta espécie foi visto na região. Um grupo mergulhadores avistou o tubarão-baleia quando realizava o segundo mergulho, próximo ao 'Calhão', a cerca de 1,5 km da Laje de Santos e a 10 metros de profundidade. Segundo o instrutor João Paulo Scola, o animal era uma fêmea e tinha entre 7 e 8 metros de comprimento. “Quando eu vi, eu já sabia que era um tubarão-baleia. É um animal bem fácil de identificar, muito grande, preto com pintas brancas. O tubarão baleia é super calmo. Quando ele surgiu tinham cerca de nove mergulhadores. O pessoal fez várias fotos, depois o tubarão virou sentido Laje e foi para o fundo do mar. Pedimos para ninguém acompanhar porque já estava no final do mergulho” conta o instrutor de mergulho. De acordo com o mergulhador, o tubarão estava acompanhado cardume de peixes da espécie cara pau e bijuripá. O tubarão-baleia é o maior peixe dos oceanos e pode chegar a 20 metros de comprimento. O animal tem, como descrito pelo instrutor, pintas e listras pelo corpo. Ainda segundo Scola, que trabalha há 20 anos com mergulho, essa é a terceira vez que um tubarão-baleia é flagrado próximo da Laje de Santos. Em 2012, uma equipe do projeto Mantas do Brasil se deparou com uma fêmea de 12 metros passeando pelo local. “Tivemos um em 2005, outro em 2012 e agora neste domingo. Eu fico muito feliz. Você está mergulhando, esperando ver uma raia manta, algum animal diferente, mas não um tubarão-baleia”, finalizou.

quinta-feira, 31 de março de 2016

Degelo antártico pode elevar nível do mar mais que o esperado, diz estudo


O nível do mar pode subir, neste século, 50 cm mais do que o esperado pelos cientistas, afirma um relatório publicado nesta quarta-feira (30) na revista “Nature”, que descobriu que o gelo antártico vai derreter mais rápido do que o que se pensava. Cientistas que estudam o clima em universidades americanas afirmam que o relatório mais recente da ONU sobre os efeitos do aquecimento global subestimou a velocidade com que o gelo que cobre o continente derreteria. Esse relatório, divulgado em 2013, dizia que no pior dos cenários o aquecimento global provocado pelo homem elevaria o nível do mar entre 52 cm e 98 cm até 2100. O novo estudo sugere que o aumento real pode ser de 1,5 metro, constituindo uma ameaça ainda maior para cidades como Nova York e Xangai -- para citar apenas dois exemplos. “Isso pode ser um desastre para muitas cidades que ficam mais próximas do nível do mar”, afirma o autor principal do estudo, Robert DeConto, da Universidade de Massachusetts, em um comunicado sobre os achados publicado na “Nature”. O estudo, parcialmente baseado nas evidências sobre nível do mar em um período naturalmente quente 125 mil anos atrás, disse que o gelo antártico sozinho poderia elevar entre 64 cm e 114 cm o nível do mar até 2100, no pior cenário de emissões de gases previsto pela ONU. Um dos fatores que foram subestimados pelos relatórios da ONU é um processo pelo qual piscinas de água derretida formadas por cima de blocos de gelo penetram nesse gelo e voltam a congelar, forçando a quebra de grandes partes desses blocos. Com isso, o gelo em terra na Antártica desliza mais rápido até o mar. O estudo projetou ainda que a Antártica pode contribuir com mais de 13 metros de aumento no nível do mar até 2500 se o ar e o oceano continuarem se aquecendo.

quarta-feira, 30 de março de 2016

Bagre 'gigante' é pescado em lago no Texas


Um bagre de pelo menos 34 quilos foi pescado no Lago Conroe, em Sook, no Texas, segundo as autoridades locais. O departamento de vida selvagem disse que o peixe foi pescado com uma rede no lago. Ele tinha 1,3 metro de comprimento e foi devolvido ao lago logo depois de ser rapidamente medido e pesado.

Nível do mar pode subir muito mais que o esperado até 2100, diz estudo


O nível do mar pode subir, neste século, 50 cm mais do que o esperado pelos cientistas, afirma um relatório publicado nesta quarta-feira (30) na revista “Nature”, que descobriu que o gelo antártico vai derreter mais rápido do que o que se pensava. Cientistas que estudam o clima em universidades americanas afirmam que o relatório mais recente da ONU sobre os efeitos do aquecimento global subestimou a velocidade com que o gelo que cobre o continente derreteria. Esse relatório, divulgado em 2013, dizia que no pior dos cenários o aquecimento global provocado pelo homem elevaria o nível do mar entre 52 cm e 98 cm até 2100. O novo estudo sugere que o aumento real pode ser de 1,5 metros, constituindo uma ameaça ainda maior para cidades como Nova York e Xangai. “Isso pode ser um desastre para muitas cidades que ficam mais próximas do nível do mar”, afirma o autor principal do estudo, Robert DeConto, da Universidade de Massachusetts, em um comunicado sobre os achados publicado na “Nature”. O estudo, parcialmente baseado nas evidências sobre nível do mar em um período naturalmente quente 125 mil anos atrás, disse que o gelo antártico sozinho poderia elevar entre 64 cm e 114 cm o nível do mar até 2100, no pior cenário de emissões de gases previsto pela ONU. Um dos fatores que foram subestimados pelos relatórios da ONU é um processo pelo qual piscinas de água derretida formadas por cima de blocos de gelo penetram nesse gelo e voltam a congelar, forçando a quebra de grandes partes desses blocos. Com isso, o gelo em terra na Antártica escorrega mais rápido até o mar.

segunda-feira, 28 de março de 2016

Vídeo capta nascimento raro de tartaruga albina na Austrália


Voluntários de uma organização ambiental tiveram uma surpresa ao encontrar um filhote albino de tartaruga-verde em uma praia na costa leste da Austrália. Assista ao vídeo.
Casos assim entre espécies de tartarugas-marinhas são muito raros. Ocorrem uma vez a cada centenas de milhares de nascimentos, segundo especialistas. Batizado como Alby, o filhote de tartaruga foi o último a deixar o local, dos 122 que nasceram em seu ninho. Ser albino será um desafio para Alby, já que isso impede sua camuflagem e o deixa mais vulnerável a ataques de predadores. “Espero que ele sobreviva”, disse Jayne Walton, moradora de Peregian Beach que filmou o animal. “Ele era muito rápido e parecia muito determinado em chegar à água.”

Branqueamento afeta 95% da região norte da Grande Barreira de Corais



O branqueamento atinge 95% da seção norte da Grande Barreira de Corais, o maior recife do mundo que se estende ao longo de 2.300 quilômetros no nordeste da Austrália, segundo um estudo publicado nesta segunda-feira (28) por meios de comunicação locais. "Vimos (em um reconhecimento aéreo) enormes níveis de branqueamento na faixa norte da Grande Barreira que se estende por milhares de quilômetros", declarou à emissora de rádio local "ABC" o acadêmico Terry Hughes, da James Cook, a universidade australiana encarregada da pesquisa. O especialista afirmou que foram examinados 520 corais e só quatro se salvavam do processo pelo qual as colônias de Coelenterata Anthozoa perdem sua cor como resultado do estresse ambiental. A cadeia de coral que outrora se caracterizava por suas vivas cores adquiriu uma coloração fantasmal desde a cidade de Cairns até o estreito de Torres. No caso da Grande Barreira, patrimônio da humanidade, o branqueamento provém do aumento da temperatura da superfície do mar. O branqueamento atinge 95% da seção norte da Grande Barreira de Corais, o maior recife do mundo que se estende ao longo de 2.300 quilômetros no nordeste da Austrália, segundo um estudo publicado nesta segunda-feira (28) por meios de comunicação locais. "Vimos (em um reconhecimento aéreo) enormes níveis de branqueamento na faixa norte da Grande Barreira que se estende por milhares de quilômetros", declarou à emissora de rádio local "ABC" o acadêmico Terry Hughes, da James Cook, a universidade australiana encarregada da pesquisa. O especialista afirmou que foram examinados 520 corais e só quatro se salvavam do processo pelo qual as colônias de Coelenterata Anthozoa perdem sua cor como resultado do estresse ambiental. A cadeia de coral que outrora se caracterizava por suas vivas cores adquiriu uma coloração fantasmal desde a cidade de Cairns até o estreito de Torres. No caso da Grande Barreira, patrimônio da humanidade, o branqueamento provém do aumento da temperatura da superfície do mar.

Peixe não abandona companheiro que ficou preso em rede de pesca


Um vídeo publicado no YouTube mostra um peixe solidário que não abandonou um companheiro que ficou preso em uma rede de pesca. O peixe permanece ao lado mesmo quando ativistas da ONG tailandesa Core Sea, que trabalha na conservação e pesquisa marinha no Sudeste Asiático, tentam libertar o outro peixe da rede. A ONG compartilhou o resgate do peixe em seu canal no YouTube.

Foca se perde, percorre mais de 6 km e vai parar no quintal de casa no EUA


Um filhote de foca se perdeu, percorreu mais de seis quilômetros e foi parar no quintal de uma casa em Fremont, no estado da Califórnia (EUA). O animal foi resgatado por agentes do Departamento de Polícia de Fremont e levado para um abrigo.