segunda-feira, 11 de julho de 2016

Crocodilo 'passeia' em praia do México e assusta banhistas


Um crocodilo deu um susto nos banhistas de uma praia mexicana em Cozumel ao "passear" na are ia entre cadeiras de praia antes de voltar à água. A cena foi postada no YouTube pela usuária Iliana Acosta. O vídeo mostra um homem nervoso pedindo que os banhistas da praia Palancar se afastassem da água e deixassem espaço na areia para a passagem do réptil. Pouco depois, o crocodilo aparece, andando calmamente entre as cadeiras, em linha reta, e de volta à água. Depois que ele entra na água, vários banhistas o seguiram, registrando a cena em fotos e vídeos.

Algas 'guacamole' obrigam Flórida a declarar estado de emergência


O paraíso com sol e praia que os moradores e turistas da costa leste da Flórida (EUA) normalmente aproveitam no verão foi invadido por uma massa verde viscosa e com um cheiro horrível. A proliferação de algas tóxicas, que por seu aspecto foram batizadas de "guacamole", está prejudicando a economia local. O governador Rick Scott declarou estado de emergência para quatro condados que dependem fortemente do turismo. Estas algas, além disso, têm o potencial de destruir os ecossistemas da região, como explica o pesquisador Henry Briceño, da Universidade Internacional da Flórida. "É um espetáculo dantesco. As águas nos canais e rios têm um tapete verde, um limo cinzento e um cheiro de amônia", descreve Briceño à BBC Mundo, o serviço em espanhol da BBC. As algas "guacamole" afetam desde o estuário do rio St. Lucie - onde há hotéis, residências privadas e clubes de iates - à lagoa Indian River, que abarca as localidades de Stuart, Port St. Lucie e Fort Pierce, e a parte das famosas praias de Palm Beach. Outros quatro condados foram obrigados a fechar praias e viram uma enorme queda na chegada de turistas nos últimos dias. "Isso destruiu nossa economia local e nosso modo de vida. Nossos cidadãos estão demandando ação rápida", disse a representante local Sarah Heard, do condado de Martin. E como chegou-se a esta situação? A "guacamole" é um tipo promitivo de alga, uma cianobactéria, microoganismo fotossintético de aspecto verde-azulado e viscoso, que se multiplicou nestes quatros condados, principalmente na água doce, mas, em menor medida, na água salgada. Em qualquer corpo de água do mundo existem algas, mas a reprodução deste microorganismo neste caso foi fora do comum. Isso se deve ao fato de que uma represa no lago Okeechobee, a oeste de West Palm Beach, estava liberando, até 1º de julho, cerca de 85 metros cúbicos de água por segundo, informou o Corpo de Engenheiros do Exército americano. "Essas águas têm altos conteúdos de nutrientes, especialmente fósforo e nitrogênio, e isso faz disparar a floração das algas", explica Henry Briceño.

Peixe-boi resgatado no rio Amazonas pode ser levado para instituto no Pará



O peixe-boi resgatado no rio Amazonas, em Macapá, no dia 26 de junho pelo Batalhão Ambiental, deve ser transferido para um instituto no Pará. A possibilidade é estudada por profissionais que acompanham o animal ameaçado de extinção. Ele estava encalhado em bancos de areia quando foi encontrado por banhistas. O instituto, localizado em Santarém, demonstrou interesse em cuidar do animal e entrou em contato com os policiais. O peixe-boi, que tem pouco mais de 1 mês de vida, está desde o dia 28 de junho no Parque Zoobotânico de Macapá, na rodovia JK. “A gente não tem o intuito de ficar com esse animal em cativeiro. Estamos cuidando dele e, assim que possível, ele deve retornar à natureza através dessa ONG de Santarém que vai fazer todo um trabalho pela experiência que tem em retornar o animal à natureza”, comentou o diretor-presidente da Fundação Parque Zoobotânico, Márcio Pimentel. A transferência depende de um pedido formal da instituição paraense para o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama) no Amapácom informações de como será feito o trabalho. O órgão é o responsável pelo monitoramento de mamíferos aquáticos. Caso a transferência não aconteça, o animal permanecerá no parque de Macapá. Um dos profissionais que estão se dedicando ao animal é o veterinário Luiz Sabioni. Ele é do instituto de pesquisa Mamirauá, que estuda mamíferos aquáticos amazônicos, e se ofereceu voluntariamente para observar o animal. “É uma espécie que requer cuidados detalhados. Há poucas instituições no Norte que tem uma logística bem definida para fazer a reabilitação com o intuito de reintroduzir o animal na natureza por ser uma espécie ameaçada de extinção. Minha vontade e a de todos que se preocupam com a conservação da espécie é devolver esse animal ao ambiente natural”, disse Sabioni. O especialista comentou que o animal resgatado é uma fêmea e pode ser da espécie de peixe-boi amazônico ou híbrido, que seria a mistura genética do amazônico com o marinho. Sabioni explicou que o mamífero está trocando de pele, fenômeno natural que indica poucos meses de vida do animal. O peixe-boi é amamentado com leite especial e hortaliças. Ele está sob os cuidados de veterinários do zoobotânico e do Instituto de Pesquisas Científicas e Tecnológicas do Estado do Amapá (Iepa). Por enquanto, o mamífero está em uma caixa d’água no parque. O diretor informou que o animal deve ser transferido para uma piscina maior em poucos dias.

segunda-feira, 4 de julho de 2016

Filhote de foca é morto após mulher levá-lo para casa em sacola de plástico

Um filhote de foca teve de ser sacrificado em Washington, nos Estados Unidos, após uma mulher tirar o bichinho da praia e levá-lo para casa em uma sacola plástica. Ela achou que a foca havia se perdido de sua mãe. “Ela o levou para casa e percebeu que não sabia o que fazer ou como tomar conta dele”, afirmou Michael Milstein, porta-voz da Administração Nacional Atmosférica e Oceânica (NOAA, na sigla em inglês), à ABC News. Depois disso, a mulher ligou para o Aquário de Westport, o mais próximo dela. Marc Myrsell, diretor do aquário, contou que, ao chegar à casa da mulher, funcionários encontraram a foca com “vida, mas extremamente letárgica”. Depois de tentarem reanimá-la, não encontraram solução a não ser fazer uma eutanásia no animal. Esse caso ocorreu em maio, mas a NOAA só o divulgou nesta quinta-feira (28), depois de a ONG Seal Sitters, de proteção à vida marinha, iniciar uma campanha para que as pessoas não perturbem animais que estejam na praia. Segundo a organização, essa é a época do ano em que as focas dão à luz no nordeste do Oceano Pacífico. Depois disso, elas e os filhotes, assim como outros animais marinhos, vão descansar na costa de Seattle. Nessa temporada, em pelo menos outras cinco vezes, pessoas bem intencionadas tomaram posse ilegalmente focas bebês no Oregon e em Washington pensando que eles estavam abandonados ou precisavam de ajuda, mas essa inferência resultou em duas mortes, afirmou Milstein.

quinta-feira, 30 de junho de 2016

Zoo de Washington anuncia nascimento de leão-marinho



O Smithsonian's National Zoo dos EUA anunciou na quarta-feira (29) o nascimento de seu primeiro filhote de leão-marinho da Califórnia em 32 anos. O nascimento aconteceu no último domingo. Como os primeiros dias de vida são considerados essenciais para que o filhote crie laços com sua mãe, Calli, de 11 anos, os funcionários do zoológico ainda não se aproximaram o suficiente para realizar exames e determinar o sexo do animal. Os dois estão em uma área isolada e o filhote só será liberado para exibição ao público quando Calli der sinais de que ele está pronto para fazer parte da colônia. Veterinários estimam que isso deve acontecer no final do verão do hemisfério norte, a partir de setembro. Por enquanto, outras duas fêmeas, Summer e Sidney, e o pai, Jetty, de oito anos, podem ver, cheirar e interagir com eles, mas em um compartimento separado. O comportamento é monitorado com atenção, já que na natureza o macho não costuma ficar junto da mãe e do filhote recém-nascido. Os funcionários do zoo, que fica em Washington, desconfiaram da gravidez de Calli quando ela começou a ganhar peso e seu apetite aumentou. Uma radiografia realizada em 20 de abril confirmou as suspeitas e o anúncio da gestação foi feito no dia 31 de maio. Os leões-marinhos da Califórnia são encontrados em uma região que vai de Baja, no México, até a Ilha Vancouver, na Columbia Britânica. Embora já tenham sido muito caçados por causa de sua pele, eles hoje são classificados como uma espécie que não corre risco de extinção.

Zoológico de Santarém resgata dois filhotes de peixe-boi em 24 horas


Dois peixes-boi foram resgatados pela equipe do Zoofit, em Santarém, no oeste do Pará nas últimas 24 horas. Na terça-feira (28), a equipe se deslocou até a comunidade de Piracãoera, onde foi encontrado um filhote. Nesta quarta-feira (29), a Secretaria Municipal de Meio Ambiente de Oriximiná enviou outro filhote que foi encontrado no Lago do Sapucuá, na comunidade de Castanhal. Os dois animais passaram por avaliação, foram medicados e permanecem em observação e recebendo cuidados necessários. De acordo com o biólogo do Zoofit, Sidicley Matos há sempre uma preocupação com o estado de saúde deles pois todo filhote nessas condições corre o risco de morte. "Eles ficam muito tempo sem a mãe e muitas vezes são encontrados abaixo do peso ou machucados. Ainda não é possível saber como eles estão na parte interna, mas eles já estão sendo medicados com antibiótico e devem ficar em observação nos próximos meses”, explica. No ano de 2016 já foram resgatados pelo Zoofit 17 filhotes. O zoológico é o único do Pará a oferecer tratamento especializado na recuperação de filhotes de peixes-boi, depois que o centro de reabilitação, que funcionava em Belém, foi desativado. Todos os municípios da região oeste do Pará são abrangidos por este trabalho. Segundo Sidicley, quando os filhotes resgatados atingem a idade a adulta com peso e tamanho adequados são transferidos para a base flutuante situada na comunidade Igarapé do Costa, em Santarém, para ficar no período de aclimatação e se responder satisfatoriamente as expectativas, será incorporado ao ambiente natural.

quarta-feira, 22 de junho de 2016

Recifes de coral têm branqueamento devido à alta temperatura do oceano


Os recifes de coral do planeta estão vivendo em águas mais quentes que o normal pelo terceiro ano consecutivo, período sem precedentes. Esse já é o mais longo branqueamento de corais registrado, informaram as autoridades americanas na segunda-feira (20). O branqueamento coralino global começou em meados de 2014, decorrente do aquecimento global e de um fenômeno El Niño particularmente intenso, que resultou em temperaturas oceânicas mais altas que o normal, de acordo com a Administração Oceanográfica e Atmosférica Nacional (NOAA). A NOAA apresentou a sua perspectiva sombria para os recifes de coral do mundo em um simpósio internacional que está sendo realizado nesta semana em Honolulu, Havaí. Segundo a entidade, o impacto deverá ser particularmente forte nos recifes de territórios dos Estados Unidos. Os recifes no Havaí, Guam, Ilhas Marianas do Norte, Florida Keys, Ilhas Virgens Americanas e Porto Rico também estão vulneráveis. "Todos os recifes de coral dos Estados Unidos já viveram em temperaturas acima do normal e mais de 70% deles foram expostos às prolongadas temperaturas altas que podem causar branqueamento", informou a NOAA. A organização também observou que os estudos têm demonstrado que cerca de 93% da Grande Barreira de Coral da Austrália foi branqueada desde abril. Além disso, há 90% de chances de que o fenômeno iminente La Niña, que pode causar altas temperaturas oceânicas no Pacífico ocidental, cause um branqueamento difundido de corais na região da Micronésia, grupo de ilhas na Oceania. "É hora de direcionar essa discussão para o que pode ser feito para conservar estes organismos incríveis ante este evento de branqueamento global sem precedentes", disse Jennifer Koss, diretora do programa de conservação de recifes de coral de NOAA. Segundo Koss, os esforços locais de conservação se revelaram insuficientes, e é necessário um maior esforço global para responder aos efeitos das mudanças climáticas. Os corais se alimentam de algas microscópicas, chamadas de dinoflageladas, que vivem em grandes colônias em sua superfície. As algas consomem nitrogênio, fósforo e outros nutrientes provenientes dos corais, e utilizam a luz para transformar essas substâncias em energia. A fotossíntese também libera energia nos tecidos do coral, o que lhe permite construir o exoesqueleto calcário que serve de habitat para estas algas unicelulares. Quando o coral está sob estresse, ele perde seus dinoflagelados e embranquece. O desaparecimento dos recifes de coral tem tido um grande impacto sobre o ecossistema marinho, porque eles fornecem alimento e abrigo para muitas espécies de peixes e crustáceos.

segunda-feira, 20 de junho de 2016

Horda de caranguejos gigantes cobre o fundo do mar na Austrália




Uma horda de caranguejos gigantes foi avistada no fundo do oceano em Melbourne, na Austrália, conforme centenas de milhares desses animais faziam sua migração anual para a costa sul do país. A cientista Sheree Marris registrou a população massiva da espécie reunida na Baía de Port Phillip e divulgou as imagens para conscientizar sobre a grande variedade de vida marinha que existe nas águas da região australiana. "Quem pensaria que algo assim, tão espetacular, poderia estar ocorrendo na costa sul da Austrália", disse ela. A razão exata para esse comportamento não é conhecida, mas pesquisadores especulam que provavelmente está relacionado ao processo de troca de carapaça pelos caranguejos. Caranguejos fazem isso quando crescem até o limite de sua atual carapaça e, então, se livram dela para gerar uma nova e continuar a se desenvolver. Neste momento, ficam vulneráveis a predadores, como arraias e biguás, um tipo de ave. Ao reunirem-se em grandes números, ficariam mais protegidos de ataques. "As pessoas pensam que a Baía de Port Phillip é um cemitério marinho, mas é um local único e realmente incrível", diz Marris.