sexta-feira, 11 de setembro de 2015

Drone capta imagem impressionante de bebê orca ameaçado e sua mãe



Cientistas americanos usaram um drone para tirar fotografias de um filhote de orca nadando ao lado de sua mãe nas águas do estado de Colúmbia Britânica, no Canadá. O bebê é o quinto nascido desde dezembro na população ameaçada de orcas que vive na região. Pesquisadores da Administração Oceânica e Atmosférica Nacional dos Estados Unidos (NOAA) e do Aquário de Vancouver, na Colúmbia Britânica, captaram imagens do par usando um drone que sobrevoou as orcas a pouco mais de 30 metros de altura.

terça-feira, 8 de setembro de 2015

Cetáceos de uma mesma espécie usam 'dialetos' diferentes, diz estudo


Os cachalotes, os maiores entre os cetáceos com dentes, usam diferentes dialetos de acordo com o grupo de animais a que pertencem, um sinal da existência de uma cultura entre as baleias - é o que sugere um estudo publicado nesta terça-feira na revista "Nature Communications". Os especialistas se perguntam há muito tempo se existem, nas sociedades animais, processos similares aos que formam as bases das culturas humanas, incluindo a capacidade de aprender com os outros. A noção de cultura animal é muito controversa. Segundo alguns pesquisadores, a cultura - definida basicamente como uma forma de aprendizagem social que gera uma distinção entre os grupos - só existe no ser humano e é justamente o que o diferencia do animal. Segundo o pesquisador brasileiro Maurício Cantor, da Universidade Dalhousie no Canadá e co-autor do estudo, tudo depende do que é entendido como "cultura". "Na nossa pesquisa empregamos o termo 'cultura' no sentido amplo, como definição de um comportamento adquirido socialmente e compartilhado com um subconjunto da população". "Como nós, seres humanos, os animais podem descobrir coisas novas, aprender e copiar competências de outro indivíduo e passar esta informação de geração em geração", explicou Cantor. "A ideia de existência de uma cultura animal ganhou terreno durante os 10 ou 20 últimos anos". Para este estudo, os pesquisadores compararam os sons emitidos pelos cachalotes e seus comportamentos sociais, combinando dados recolhidos ao longo de mais de 18 anos e simulações informáticas. Isso permitiu rastrear a vida e a evolução de vários grupos de cachalotes. Segundo Cantor, os estudos revelam que os diferentes dialetos só podem evoluir quando os cachalotes aprendem com seus pares os sons que emitem. Nem o azar nem a genética podem explicar por si mesmos a existência de grupos que empregam línguas diferentes. "Nossos resultados reforçam a hipótese de que as principais características da cultura humana (como a aprendizagem social) podem se encontrar em populações animais", concluiu o brasileiro.

Fidelidade de pinguins pode ser explicada pela distância, diz estudo


O segredo da fidelidade entre alguns pinguins: não se ver muito - é o que diz um estudo publicado nesta quarta-feira (9) na revista Biology Letters da Sociedade Real Britânica. Os mesmos casais de pinguins reatam novamente a cada verão no momento da reprodução. Mas o que acontece com estes casais "para sempre" durante a longa migração invernal? Para esclarecer este mistério, uma equipe de investigação estudou, por meio de ferramentas de geolocalização e marcadores bioquímicos, dez casais de uma espécie de pinguins monogâmicos - o pinguim do rockhopper - de uma colônia das Ilhas Malvinas. "Nós procuramos saber se os parceiros mantinham contato ou se encontravam em locais especialmente dedicados a estes encontros", explicaram os pesquisadores. O resultado foi justamente o contrário: os parceiros ficam separados continuamente por centenas, até milhares de quilômetros. Para um casal, esta distância chegou a 2.500 quilômetros no mês de junho. Entre algumas espécies migratórias, os machos e as fêmeas passam o inverno em zonas separadas e, então, a separação dos casais é implícita. Mas este não é o caso do pinguim-saltador-da-rocha. "Os parceiros ficam afastados uns dos outros durante o inverno, permitindo que machos e fêmeas se misturem nos locais de invernada. Esta constatação é muito intrigante", explicou à AFP Jean-Baptiste Thiebot do Instituto Nacional de Pesquisa Polar em Tóquio, no Japão. Ao longo de um ano, os casais passam apenas um tempo limitado juntos. Eles se reúnem durante 20 a 30 dias durante o período de reprodução, dois a três dias durante a incubação e as noites dos primeiros 70 dias dos filhotes. Assim, um casal passa apenas 23% do tempo juntos, menos de três meses por ano. O que não os impede de ficar juntos a cada retorno de viagem: dos dez casais estudados, sete retomaram após o inverno. Dois pinguins que voltaram sem sua "cara metade" se acasalaram com um novo parceiro. Os quatro pássaros que estavam faltando ou foram integrados em uma outra colônia ou morreram no mar, de acordo com o estudo. "Às vezes, mas raramente, dois antigos parceiros escolhem novos cônjuges", pondera Jean-Baptiste Thiebot. Mas a separação "por centenas de quilômetros a maior parte do tempo não impede que os pássaros marinhos se reproduzam com o mesmo parceiro do ano anterior", constataram os pesquisadores.

segunda-feira, 7 de setembro de 2015

Pelotão Ambiental encontra 545 pinguins mortos no litoral do RS


O Pelotão Ambiental da Brigada Militar de Tramandaí encontrou 545 pinguins, três lobos-marinhos e duas tartarugas mortas nesta segunda-feira (7) entre as praias de Quintão e Imbé, no Litoral Norte do Rio Grande do Sul. Conforme a Brigada Militar, uma grande quantidade de animais mortos começou a aparecer na beira da praia a partir de sexta-feira (4). Os pinguins não apresentam manchas de óleo ou outro tipo de sujeira. As prefeituras já foram avisadas para fazerem a retirada de animais. Segundo o Centro de Estudos Costeiros, Limnológicos e Marinhos (Ceclimar) da UFRGS, a mortandade de pinguins no litoral gaúcho é considerada comum nesta época do ano. Os pesquisadores dizem que a maioria das mortes é causada pela seleção natural, mas que outros fatores como o fenômeno El Niño e a grande quantidade de lixo nas praias também influenciam.

quarta-feira, 2 de setembro de 2015

Pescador fisga 'bagre monstruoso' na França



O pescador Yuri Grisendi fisgou um bagre monstruoso no rio Rhone, na França. Também conhecido por peixe-gato, o bagre media mais de 2,4 metros de comprimento e pesava 113,4 quilos. Grisendi precisou da ajuda de um amigo para conseguiu puxá-lo.

Baleia jubarte de 15 metros é encontrada morta em praia da Bahia





Uma baleia jubarte de cerca de 15 metros foi encontrada morta na praia do Rio do Peixe, no distrito de Cumuruxatiba, cidade de Prado, no extremo sul da Bahia. A informação foi confirmada pelo Instituto Baleia Jubarte, que registrou a ocorrência. De acordo com a assessoria do órgão, o corpo foi descoberto por volta das 7h30 do último sábado (29), já em estado de decomposição. Ainda não se sabe o motivo da morte do animal. Ainda segundo a assessoria do Instituto Baleia Jubarte, no período de julho a novembro, as baleias vêm até a costa brasileira para acasalar e reproduzir. Elas passam o resto do ano na Antártida, se alimentando. De acordo com o órgão, é comum o encalhe de jubartes nesta época do ano. O Instituto Baleia Jubarte informa que já foram registrados 28 encalhes de baleias na costa brasileira em 2015. Deste total, 11 foram na Bahia, três no Rio Grande do Sul, seis em Santa Catarina, um no Paraná, dois no Rio de Janeiro, três no Espírito Santo, um em Sergipe e um em Pernambuco. De todos os encalhes, apenas em Sergipe o animal ainda estava vivo.

terça-feira, 1 de setembro de 2015

Lagostim é nomeado snowden em homenagem a ex-técnico da CIA


Uma nova espécie de lagostim descoberta na Indonésia foi nomeada Cherax snowden em homenagem ao ex-técnico da CIA Edward Snowden, que revelou detalhes do programa de espionagem americano. A espécie é descrita em estudo publicado por pesquisadores alemães no começo desta semana no jornal científico "ZooKeys". No estudo, a nova espécie é comparada com a Cherax holthuisi, comercializada e exportada para países da Europa, Ásia e América para fins ornamentais. As duas espécies são genética e morfologicamente parecidas. A origem do Cherax snowden é a península Kepala Burung, que fica na Papua Ocidental, província da Indonésia. A nova espécie difere das outras espécies de lagostim do gênero Cherax pelo formato do corpo e por sua coloração. Os autores do estudo dizem que o nome foi escolhido para honrar o americano Edward Joseph Snowden, "por suas conquistas extraordinárias na defesa da justiça e liberdade". Acusado de espionagem nos Estados Unidos, o técnico em informática, que se refugiou na Rússia, poderá ser condenado a 30 anos de prisão em seu país por roubar e divulgar, em 2013, documentos secretos, que revelaram programas de espionagem de uma amplitude insuspeita até então.

Fóssil de escorpião marinho gigante desconhecido é descoberto nos EUA


Um fóssil de um escorpião marinho gigante até então desconhecido e que viveu há quase 500 milhões de anos foi descoberto nos Estados Unidos. Segundo o professor James Lamsdell, da Universidade de Yale, na Califórnia, que liderou a equipe responsável pela descoberta, o animal é uma "espécie inteiramente nova". A criatura, que viveu há 467 milhões de anos, media dois metros de comprimento e pertencia à família dos euripterídeos, um grupo de artrópodes aquáticos considerados ancestrais das aranhas modernas. "Não tínhamos ideia de que os euripterídeos podiam crescer tanto a ponto de ocupar um espaço no topo da cadeia alimentar especialmente nesse estágio de sua evolução", disse Lamsdell. "Era um animal de aparência bizarra e intimidatória. A primeira coisa que podemos notar nele são as extremidades gigantes cheias de espinhos que se projetavam para fora da cabeça", acrescentou. A criatura foi batizada de Pentecopterus, devido às semelhanças com o Penteconter, uma das primeiras embarcações da Grécia Antiga. Segundo Lamsdell, o escorpião tinha uma cabeça achatada no formato de um escudo, um corpo estreito e garras longas para capturar presas. Uma descrição detalhada do animal foi publicada na revista científica BMC Evolutionary Biology. "Isso mostra que os euripterídeos evoluíram 10 milhões de anos antes do que pensávamos, e a relação do novo animal com outros euripterídeos revela que havia diferentes tipos deles durante o início do período evolutivo, embora tenhamos poucos registros em fósseis", afirmou Lamsdell. "O Pentecopterus era um predador, e os euripterídeos devem ter sido predadores importantes durante o período Paleozoico", acrescentou o especialista. O fóssil foi descoberto por geólogos em uma cratera aberta por um meteorito milhões de anos atrás no nordeste do Estado americano de Iowa. Os restos foram então desenterrados e coletados durante o represamento de um rio em 2010. O estudo foi conduzido por pesquisadores da Universidade de Yale e de Iowa.

segunda-feira, 31 de agosto de 2015

Espécie de peixe 'com mãos' pode desaparecer na Austrália



A população de peixes da família Brachionichthyidae caiu drasticamente, segundo estudo da agência australiana de pesquisa CSIRO, que conseguiu localizar apenas 79 indivíduos em seu único habitat, o estuário do Rio Hobart, na Tasmânia. O peixe é conhecidos como "handfish". Para evitar a extinção do pequeno peixe, cientistas estão avaliando a possibilidade de reprodução em cativeiro. "Estamos organizando um workshop para ver os custos [da reprodução em cativeiro] e ver o que podemos fazer", afirmou Tim Lynch, cientista da CSIRO, em entrevista ao jornal "The Sydney Morning Herald". O peixe com "mãos" prefere "andar" pelo fundo do mar, em vez de nadar. Usando suas nadadeiras pélvicas e peitorais, o peixe é capaz de rastejar pelo oceano. Assista ao vídeo no link abaixo. Listado como criticamente ameaçado de extinção pela União Internacional para Conservação da Natureza (IUCN, na sigla em inglês), o "handfish" pode estar sendo vítima de seu próprio habitat, assim como do seu instinto maternal. De acordo com o Dr. Lynch, diferentemente dos outros peixes que soltam seus ovos pelo mar, o peixe com "mãos" deposita seus ovos no fundo do oceano e fica camuflado protegendo-os. Mas a destruição do habitat acaba com a camuflagem do peixe, deixando ele e seus ovos expostos a predadores. Mudanças do meio ambiente também seriam responsáveis pela redução da população dos peixes com "mão".

Mergulhador registra batalha de cobra e peixe venenoso na Austrália



Um praticante de pesca submarina australiano capturou uma bizarra batalha entre um dos peixes mais venenosos do mundo e uma cobra mortal. O caso aconteceu na última quinta-feira no litoral de Darwin, no norte da Austrália. Rick Trippe avistou uma cobra do mar enrolada no que seria um peixe-pedra. As fotos da batalha rapidamente viralizaram na internet. Em entrevista à BBC, Trippe disse que estava mergulhando perto dos destroços de um navio da 2ª Guerra Mundial no porto de Darwin quando registrou a cena incomum. Trippe disse que aproveitou sua experiência de remover cobras de galinheiros para retirar as estranhas criaturas da água, agarrando a cobra marinha pela boca. "Posso ser bobo, mas não sou louco. Sabia que aquilo era perigoso. Mas também sabia que se eu agarrasse aqueles animais, não seria mordido", disse Trippe. "Podia ouvir o peixe reclamando; então devolvi os dois para a água, mas a cobra voltou a se engalfinhar com o peixe", disse ele. Não se sabe o que aconteceu com os animais depois disso. O veneno expelido pelos 13 espinhos das escamas do peixe-pedra pode matar um ser humano em duas horas se o socorro não foi imediato. Trippe disse já ter se deparado com cenas estranhas na costa de Darwin. Há duas semanas, ele fez parte de uma equipe que ajudou a resgatar um cavalo encontrado à deriva.

terça-feira, 18 de agosto de 2015

Vídeo incrível mostra foca escapando por um triz de ataque de tubarão



Um vídeo incrível mostra uma foca escapando por um triz de um ataque de um grande tubarão branco perto da ilha de Monomoy, na região de Cape Cod, no estado de Massachusetts (EUA). A cena impressionante foi registrada pelo pesquisador Greg Skomal, da Divisão de Pesca Marinha de Massachusetts, usando uma câmera GoPro. Um vídeo com a cena foi divulgada pela AWSC (Atlantic White Shark Conservancy), órgão que trabalha na persevação do tubarão branco no Atlântico.

Peixe misterioso achado em praia intriga moradores na Califórnia



Um peixe misterioso que apareceu em uma praia deixou intrigados os moradores de Pacific Beach, bairro de San Diego, no estado da Califórnia (EUA). Imagens do peixe foram postadas nas redes sociais e foram exibidas pela emissora de TV "CBS 8". Mas muita gente tem se perguntando o que é?

domingo, 16 de agosto de 2015

Cientistas estudam polvo que gosta de sexo selvagem e beijo na boca



Os cientistas estão aprendendo novos detalhes sobre o comportamento de um curioso polvo que assusta sua presa antes de atraí-la para seus mortíferos braços e acasala abraçado à sua parceira, com quem parece trocar beijos de amor, segundo estudo divulgado nesta quarta-feira (12). Este polvo listrado do Pacífico, de grande tamanho e descoberto pela primeira vez na América Central na década de 1970, também tem preferência pelo "sexo selvagem" e pela vida em grupo, revelou uma pesquisa divulgada pela publicação especializada PLOS ONE. Os cientistas descobriram que os moluscos não só têm uma forma furtiva de capturar camarões, estendendo um braço para tocá-los e aproveitar sua tentativa de escapar para agarrá-los com seus outros braços, além de andar muito mais em grupo do que as outras 300 espécies conhecidas de polvo, que costumam ser solitários. Este polvo listrado foi visto em grupos de até 40 espécies nas costas do Pacífico da Nicarágua e do Panamá, segundo o estudo liderado pelo biólogo marinho Roy Caldwell, da Universidade da Califórnia. Diferente de outros polvos, que "depositam o esperma nas fêmeas com a extremidade de seus braços" por temor de que esta fique agressiva - geralmente as fêmeas matam o macho no momento da reprodução - esta espécie convive com sua parceira durante dias, divide os alimentos com ela e os dois "praticam sexo selvagem", segundo o comunicado da universidade. "O casal se abraça, ventosas contra ventosas e emparelham boca contra boca, como se estivessem se beijando", afirmaram os cientistas. A maioria das fêmeas da espécie morre depois de depositar uma série de ovos, mas a espécie listrada do Pacífico copula mais de uma vez e põe ovos durante vários meses. "Nunca vi algo como isso", afirmou Caldwell. A espécie - que ainda não foi batizada formalmente e é simplesmente conhecida como grande polvo listrado do Pacífico - deve ser inscrita oficialmente na literatura científica. Eles vivem em uma profundidade de 40 a 50 metros em águas barrentas na foz de rios, abrigando-se provavelmente em cavidades rochosas ou conchas vazias. As fêmeas podem superar os sete centímetros de diâmetro, contra 4,5 centímetros no caso dos machos. Têm cores muito contrastadas, do branco até o preto, com listras e manchas, e textura lisa ou rugosa. Os pesquisadores trabalharam com 24 espécimes vivas que observaram em seus laboratórios da Academia da Califórnia e da Universidade da Califórnia, em Berkeley.

segunda-feira, 10 de agosto de 2015

Brasileiro clica marlim azul atacando corrida das sardinhas na África do Sul


Com uma carreira de 10 anos de mergulho e fotografia ao lado de grandes animais marinhos, o fotógrafo brasileiro Daniel Botelho conseguiu registrar um acontecimento daqueles em que é preciso estar no lugar certo e na hora certa. Na África do Sul, ele clicou uma bola de sardinhas, parte da corrida das sardinhas, atraindo diversos predadores, entre eles um marlim azul, que raramente é visto em ação predatória. A corrida das sardinhas é um dos maiores fenômenos marinhos e ocorre na costa da África do Sul entre maio e julho, quando uma corrente marítima fria vinda do sul “empurra” milhões de sardinhas para perto da costa. Fotografar a migração dos cardumes depende de sorte para contar com alguns fatores, como um bom clima, o mar calmo e uma boa visibilidade debaixo d’água. Para Daniel conseguir ficar três horas ao lado do cardume de milhares sardinhas, foram precisos 35 dias e uma operação terrestre, marítima e aérea. A expedição de Daniel saiu da Cidade do Cabo, cruzou a costa do sul do país para East London, passou pela região de Transkaai, e terminou no vilarejo de Ndumbi, onde, depois de três semanas de saídas para o mar, encontrou as boas condições para o clique. A expedição se deslocava rebocando um bote de acordo com o que um avião que sobrevoava o mar reportava sobre as condições para o mergulho.

Baleia aparece na costa da Austrália e atrai centenas de espectadores


Centenas de espectadores se reuniram nesta segunda-feira (10) para observar uma baleia-jubarte que apareceu na costa da Austrália, perto da cidade de Gold Coast, que fica no sudeste do país. Muitos embarcaram a bordo de barcos fretados para observar melhor o animal transitando nas águas da região. Autoridades acreditam que pode ser uma baleia chamada "Migaloo", uma das que vivem nas águas do estado de Queensland, mas isso ainda não está confirmado. Todo ano, até 5 mil baleias-jubarte partem das águas da Antártica e migram para o norte, na região da costa leste da Austrália, entre abril e agosto, para se alimentarem e se reproduzirem em águas mornas.

sexta-feira, 7 de agosto de 2015

Pesquisadores descobrem peixe 'assustador' no Golfo do México



Pesquisadores de uma universidade em Fort Lauderdale, no estado da Flórida (EUA), descobriram um peixe com aspecto assustador em águas profundas do Golfo do México. A espécie foi encontrada em uma profundidade entre 1 mil e 1.500 metros. O peixe tem um aspecto corcunda e uma grande boca com dentes pontiagudos. Segundo os cientistas, a característica é típica de todas as espécies de ceratioid, peixes que usam um tipo de isca (antena que se ilumina) para atrair outros peixes para suas mandíbulas. Os pesquisadores da NSU (Nova Southeastern University) capturaram três fêmeas da nova espécie, todas com menos de dez centímetros de comprimento. Encontrar machos é raro, pois, geralmente, eles são muito menores do que as fêmeas. A nova espécie lembra um pouco o "diabo negro do mar", uma espécie de peixe abissal encontrada em águas profundas em Monterrey, na costa californiana. No filme Procurando Nemo, este peixe aparece em uma cena perseguindo os protagonistas do desenho.

Cinegrafista registra salto incrível de tubarão branco na África do Sul



O cinegrafista Skyler Thomas registrou um salto impressionante de um grande tubarão branco em Mossel Bay, na África do Sul. O predador chega a ficar com o corpo completamente fora da água antes de mergulhar no mar. Assista ao vídeo.

quarta-feira, 5 de agosto de 2015

Baleia que apareceu em Puerto Madero é encaminhada para oceano


Uma baleia que surpreendeu moradores e turistas de Buenos Aires ao aparecer nadando entre os barcos em Puerto Madero nesta segunda-feira, foi encaminhada de volta para o oceano nesta terça-feira (4), segundo a Reuters. O animal, medindo 6 metros, apareceu perto do Yacht Club Argentino na manhã desta segunda, em um desvio inesperado da migração de sua espécie, que parte do sudeste do país para se reproduzir nas águas mais quentes do nordeste brasileiro entre junho e novembro. Um grupo de embarcações da prefeitura de Buenos Aires conseguiram guiar a baleia pelo Rio da Prata, de onde se esperava que ela se encaminhasse para as águas do Oceano Atlântico. Nas águas do rio, o animal estava correndo risco e mostrava sinais de malnutrição e ferimentos. "O governo da cidade está fazendo tudo o que pode para colaborar para que o animal nade até águas abertas e, esperamos, para o oceano", disse Miguel Iniguez, presidente da Cethus Foundation, ONG focada nos cetáceos, entre os quais se inclui a baleia. A visitante de Puerto Madero é da espécie Megaptera novaengliae. Sua aparição rara na capital argentina atraiu muito curiosos ao bairro, que é um impotante centro turístico e gastronômico.

sexta-feira, 31 de julho de 2015

Salamandra-de-fogo





A salamandra-de-fogo, salamandra-comum ou salamandra-de-pintas-amarelas é uma espécie de anfíbio caudado pertencente à família Salamandridae. É também conhecida regionalmente por saramela, saramantiga ou salamaganta. A sua pele é característica de cor negra com manchas amarelas. Medem entre 14 e 20 cm de comprimento. As larvas são aquáticas mas o adulto é terrestre. As salamandras podem ser encontradas desde Portugal até regiões nórdicas a este como Polónia e a sul nas zonas balcânicas passando pela maior parte da zona central da Europa. Também estão presentes no continente africano, nomeadamente na costa mediterrânica. Regularmente abundam mais a altitudes moderadas como por exemplo entre os 400 e 1000 metros. Mas ainda assim podem ser encontradas por vezes em zonas de cota menos elevada. Por exemplo em Portugal habitam em grande número na Serra de Sintra que está a uma cota de 300 a 400 metros, no entanto podem ser encontradas em regiões mais baixas e/ou costeiras como é o caso de Peniche ou Fernão ferro, no Seixal - Setúbal,Virtudes - Aveiras de Baixo. No entanto também são avistadas na zona da Amadora mais especificamente no Casal São Brás. Várias subespécies da salamandra-de-fogo são reconhecidas. As subespécies S. s. fastuosa e S. s. bernadezi são vivíparas. As restantes são ovovivíparas. Em Portugal existem duas ou mais subespécies: S. s. gallaica e S. s. crespoi (que ocorre apenas na região algarvia). Pondera-se a probabilidade da existência da subespécie S. s. bejarae no centro norte do país. As salamandras são capazes de se defender activamente dos predadores. Adoptam posturas anti-predatórias e são capazes de libertar pela pele, uma substância tóxica denominada samandrina. Esta substância é um alcalóide que provoca convulsões musculares e uma elevada pressão sanguínea, combinada com hiperventilação. As glândulas de veneno estão concentradas na zona do pescoço e na superfície dorsal. As áreas mais coloridas do animal normalmente coincidem com a localização dessas glândulas.

quarta-feira, 29 de julho de 2015

Baleia-de-bryde





Baleia-de-bryde é o nome comum dado a duas espécies de baleias, a "Balaenoptera brydei" e a "Balaenoptera edeni", da família dos balenopterídeos. A baleia-de-bryde, no salto, sai da água como um míssil, causando um enorme chapão, que se pode ouvir a grandes distâncias. Ocorrem com maior incidência no litoral do Brasil, na Primavera e no Verão. Os seus exemplares podem chegar a 15,5 metros de comprimento, sendo, em geral, as fêmeas maiores do que os machos.

segunda-feira, 27 de julho de 2015

Beluga espirra água em visitantes em aquário no Japão




Uma beluga foi flagrada no momento em que espirrava água nos visitantes de um aquário durante um show em Yokohama, no Japão. O flagrante, ocorrido no aquário Hakkeijima, foi flagrado pelo fotógrafo Toshifumi Kitamura na segunda-feira (21).

quinta-feira, 23 de julho de 2015

Polvo Malhado - Octopus Macropus





O Octopus Macropus (Risso , 1826 ) é um animal pertencente ao filo Mollusca, classe Cephalopoda família de Octopodidae. Mar Mediterrâneo, Oceano Atlântico e Oceano Pacífico, em arenoso ou cheio de Posidonia até mais de 100 metros de profundidade. Em geral não é generalizada, por vezes abundante em algumas áreas, como o Golfo de Nápoles. De cor marrom-avermelhada no corpo, com numerosos pontos brancos. Ele atinge um comprimento total de cerca de 150 cm, com um manto de cerca de 20 centímetros. O peso varia de 400 gramas até mais de 2 kg. É um animal noturno típico

segunda-feira, 20 de julho de 2015

Como evitar ataques de tubarão - e o que fazer se for atacado


O surfista australiano Mick Fanning passou um susto no último domingo: foi atacado por um tubarão durante uma competição na África do Sul, incidente que acabou sendo transmitido ao vivo pela TV. Ele conseguiu bater no tubarão e escapar em um bote de resgate. Cerca de 70 ataques não provocados de tubarão têm sido registrados por ano no mundo, resultando em cerca de dez mortes. Ou seja: em termos globais, a probabilidade é maior de morrer sendo atingido por raios ou de picadas de abelhas do que por tubarões. Mas os números de ataques têm crescido constantemente a cada década, provavelmente em decorrência do aumento da população humana global e de sua presença mais constantes nas águas. Ante os aguçados sentidos de olfato, paladar, audição e visão do tubarão, como se precaver de um eventual ataque? E o que fazer se for atacado? Eis algumas dicas, compiladas pelo biólogo George H. Burgess, do Museu de História Natural da Flórida (EUA): Evite a água do mar no período entre o pôr do sol e o nascer do sol É nesse período que os tubarões estão mais ativos. Também é bom evitar nadar durante ou depois de tempestades, que deixam as águas turvas e agitam os peixes dos quais os tubarões se alimentam. Esse cenário pode impedir o tubarão de distinguir entre suas presas e seres humanos. O mesmo raciocínio se aplica a nascentes de rios, onde as águas costumam estar lamacentas.

sábado, 18 de julho de 2015

Nishikigoi (Carpa Japonesa)






Nishikigoi são carpas ornamentais, coloridas ou estampadas, que surgiram por mutação genética espontânea das carpas comuns (carpas cinza) na região de Niigata (no Japão) e que no período de 1804 e 1829 foram multiplicadas pelos piscicultores da região que aperfeiçoaram suas características, chegando a obter três tipos híbridos: o Higoi (carpa vermelha), o Asagui (carpa azul e vermelha) e o Bekko (branca e preta). A carpa colorida ocorreu no Japão entre as carpas comuns que foram introduzidas na província de Niigata, que dera início ao seu cultivo para criação e consumo no ano de 781. O inverno rigoroso daquela região fez com que o povo de Ojiya mantivesse um viveiro de carpas sob o teto de suas casas como uma garantia de sobrevivência naquele clima. Isso fez com que a mutação genética dos kois não passasse despercebida e juntos, o povo (lavradores e comerciantes) perpetuou a mutação através do manejo da hibridação destes mutantes. A mutação é espontânea, mas seu primeiro registro histórico coincide com a história do sucesso do manejo e perpetuação das carpas coloridas com fins ornamentais. Em 1830 havia o Higoi, o Asagui e o Bekko. Em 1911 havia seis variedades. Em 1914, a província de Niigata promoveu uma exposição desses peixes que propagou o nishikigoi nacionalmente. Em 1983 havia 13 variedades reconhecidas oficialmente. Com exceção da Antártida, todos os outros continentes praticam piscicultura de carpas. As carpas ornamentais, embora não tenham estabilidade genética, se tornaram mais conhecidas que as carpas comuns, fazendo parte do universo da aquariofilia.