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segunda-feira, 25 de março de 2019

Baleia é resgatada com vida após encalhar em Feliz Deserto, AL - Brasil


Um baleia adulta, de aproximadamente 2,5 metros, encalhou nesta sexta-feira (22) no município de Feliz Deserto. Ela foi resgatada com vida por uma equipe do Instituto Biota de Conservação (veja no vídeo acima). O animal foi identificado pelo Biota como sendo da espécie Kogia Sima, popularmente chamada de cachalote-anão, que vive em águas profundas e pode ser encontrada nos oceanos Atlântico e Pacífico. De acordo com o presidente do Instituto, Bruno Steffanis, o animal estava muito agitado e apresentava ferimentos superficiais, como arranhões. "Nossa equipe veterinária está tentando diagnosticar o que ele tem. Coletamos amostras de sangue e estamos analisando para ver como está o hemograma. Está sendo medicado, pra ver se tem algum avanço", explicou Steffanis. Ainda do Biota, não é comum o encalhe de baleias na região.

quinta-feira, 7 de março de 2019

VÍDEO flagra homem subindo em peixe-boi na praia de Sauaçuhy


Um vídeo gravado por uma internauta mostra um homem subindo em um peixe-boi na praia de Sauaçuhy, em Maceió. As imagens foram gravadas no início da tarde desta terça-feira (5) (assista acima). Especialistas orientam que as pessoas devem evitar contato com o animal porque, embora dócil, ele é selvagem e pode transmitir doenças. As imagens foram gravadas pela estudante universitária Rayssa Melo. Ela conta que estava na praia com o namorado por volta do meio-dia, quando percebeu a movimentação estranha de banhistas na água. “Se não me engano, eram três peixes-bois na água. Fui até os banhistas e disse que eles não poderiam se aproximar, tanto para a segurança do bicho quanto a deles mesmos. Eles me ignoraram e começaram a abraçar, tirar foto. Teve um que até montou nele. Quando questionei, me disseram que o animal estava socializando com eles”, relata Rayssa. No vídeo, um homem de boné aparece montando e interagindo com o animal. Depois ele desce e se despede dele. O peixe-boi ainda tira o focinho da água algumas vezes, para respirar, enquanto é observado por outros banhistas, que tiram fotos com seus celulares. “O bicho ainda ficou por lá um tempo, e depois foram embora. As pessoas ficavam seguindo o animal, e só pararam quando ele foi para a parte mais funda da água. Já vi peixes-boi na praia várias vezes, e em todas elas, aconteceu a mesma coisa. As pessoas não têm noção ambiental e de respeito ao animal”, reclama a universitária. A veterinária Aline Isidoro da Silva, da Associação Peixe-Boi, em Porto de Pedras, explica que o peixe-boi é um animal costeiro, e costuma passar pelas praias na busca por parceiros, alimento ou só para descansar. Ainda segundo ela, a atitude das pessoas no vídeo está errada. Aline diz ainda que as pessoas devem evitar tocar nesses animais, para que não ocorra a transmissão de doenças. “Temos parceiros como o Corpo de Bombeiros, a Polícia Ambiental, para quem passamos todas as instruções, fizemos cursos com eles sobre como agir nesses casos. O interessante, se você vir um peixe-boi na água, além de não tocar nele, é também acionar algum desses órgãos. Eles podem reforçar as orientações e os cuidados com esses animais”, afirma. O peixe-boi é um mamífero, que, quando adulto, pode pesar até 550 kg e chegar aos 3 metros de comprimento.

Filhotes de tartarugas marinhas ganham o mar pela primeira vez



O Instituto Biota realizou a soltura de 77 filhotes de tartarugas marinhas recém-nascidos na praia do Mirante da Sereia, em Maceió, na tarde desta terça-feira (5). O Biota é uma Organização Não Governamental (ONG) que monitora mais de 100 ninhos de tartarugas na região. As fêmeas depositam seus ovos na areia da praia e os enterram. Os filhotes levam de 45 a 60 dias para nascer, e quando chega o momento, eles saem dos ovos e seguem direto para o mar. Mas às vezes é preciso dar uma forcinha nesse ciclo natural. De acordo com Luciana Salgueiro, voluntária do Biota, a soltura dos filhotes é parte do trabalho desenvolvido pelo instituto. "Dentro desse trabalho de pesquisa que a gente desenvolve, acompanhamos os ninhos e, quando possível, em função de diversas condições, fazemos um trabalho de educação ambiental. Alguns ninhos a gente traz e, ao invés de aguardar o nascimento natural, que provavelmente seria na noite de hoje, damos uma forcinha e trazemos para a população ver", explica Luciana. E esse espetáculo da natureza atrai mesmo muita gente. As mais animadas em participar da soltura eram as crianças. Os voluntários contaram com a ajuda delas para tirar os bichinhos da caixa onde estavam e colocá-los na areia. "Achei muito legal participar. Gostei principalmente de pegar a tartaruga. Espero que ela cresça no mar, que ela volte aqui e que tenha outros filhotes", conta a Júlia Guedes, de 10 anos. Uma vez na areia, as tartaruguinhas começavam seu primeiro grande desafio: vencer o trajeto da areia até o mar. Algumas conseguiam seguir em linha reta até a agua, já outras, precisaram de uma ajuda extra dos voluntários para achar o caminho certo. Tudo isso foi assistido por várias pessoas, que tiraram várias fotos. A dentista Camila Vardiero levou o filho de 4 anos para acompanhar a soltura. "Estou achando muito lindo. E o fato de as crianças terem a oportunidade de pegar a tartaruga e colocar na areia, cria um vínculo, uma conscientização de que é importante preservar tudo isso, cuidar das tartaruguinhas", afirma Camila. O Instituto Biota reconhece a importância da participação da população, que acaba virando parceira desse trabalho. "A população cada vez mais conhece [nosso trabalho] e até cobra a realização dessas solturas. Ficamos felizes de ver esse reconhecimento, pois as pessoas viram parceiras. Infelizmente, ainda temos muita violação de ninho, remoção de marcação. Com a ajuda da população, o trabalho de monitoramento é facilitado", afirma a voluntária Luciana.

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2019

Para preservar espécies ameaçadas, turistas em Noronha precisam respeitar espaço das tartarugas



O turista em Fernando de Noronha precisa se adaptar: existem regras de conservação da flora e fauna da ilha e a prioridade não são as pessoas. É assim que Noronha consegue preservar vidas de animais em risco de extinção, como a tartaruga-verde. A cada mil nascimentos, estima-se que apenas um animal chega à vida adulta. Além dos predadores naturais, é a ação do homem que cada vez mais impede que este ciclo seja completo. O G1 esteve em Fernando de Noronha como parte do "Desafio Natureza" para mostrar as questões que a ilha enfrenta com o tratamento do lixo. Atualmente, o lixo oceânico é um dos maiores problemas para a vida das tartarugas marinhas. A cena de uma tartaruga tendo um canudo removido do nariz desencadeou uma guerra ao item, mas o problema é grande. A bióloga Bruna Canal, do projeto Tamar, explica que o lixo costuma afetar mais a vida das tartarugas dentro d'água. Em Noronha, especificamente, são poucos os registros de tartarugas encalhadas debilitadas por causa do lixo, mas em 2018 um animal da espécie cabeçuda chegou até a ilha. "Não é uma espécie que costuma ficar por aqui, ou seja, ela deve ter vindo debilitada com outras correntes. Estava toda emalhada em um lacre desses que prendem mercadoria em barco. Ela já estava com marcas bem profundas na pele e perto da cabeça e acabou não resistindo", disse. Ainda segundo a bióloga, o lixo na areia pode atrapalhar a desova, caso os animais esbarrem no lixo durante a escavação do ninho. A urbanização também é um problema em outras regiões: luz, barulho e falta de espaço na areia contribuem para que a tartaruga não desove normalmente. O projeto Tamar e o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) trabalham em Noronha para evitar que a espécie entre em extinção. Por isso, a praia do Leão tem o acesso controlado e fica fechada para visitação das 18h30 às 8h. É durante este período da noite que as tartarugas costumam deixar as águas para cavarem seus ninhos na areia e desovarem. "No horário que as fêmeas escolhem para vir desovar, a praia do Leão é fechada para o turista. Não pode ter visitação porque poderia prejudicar a desova. Um turista andando por aqui poderia assustar uma tartaruga e ela deixaria de desovar. Essas limitações em algumas praias são muito importantes para conservação da fauna, flora e da tartaruga marinha", explica a bióloga. Mas durante o dia a praia é aberta ao público. Os ninhos são marcados e checados diariamente pelos biólogos e o guarda-parque avisa aos que chegam: "É proibido se aproximar da área dos ninhos". Em Sergipe, por exemplo, alguns lugares na praia em Pirambu as tartarugas sobem para desovar em área que tem bares. Para preservar o ninho, o Tamar faz uma cerquinha de proteção e a própria comunidade ajuda a cuidar desses ovos.

segunda-feira, 4 de fevereiro de 2019

Tucunaré - Cichia spp






Tucunaré, do Tupi "tucun" (árvore) e "aré" (amigo), ou seja, "amigo da árvore", Cichla spp., é uma espécie de peixe presente nos rios da América do Sul, em especial do Brasil, também conhecida como tucunaré-açu, tucunaré-paca, tucunaré-pinima, tucunaré-pitanga, tucunaré-vermelho ou tucunaré-pretinho. Os tucunarés são peixes escamosos e de médio porte com comprimentos entre 30 centímetros e 1 metro. Todos apresentam como característica um ocelo redondo no pedúnculo caudal e são peixes ósseos. Os tucunarés são sedentários e vivem em lagos, lagoas, rios e estuários, preferindo zonas de águas lentas ou paradas. Na época de reprodução formam casais que partilham a responsabilidade de proteger o ninho, ovos e juvenis. São peixes diurnos que se alimentam de qualquer coisa pequena que se movimenta e outros peixes e até pequenos crustáceos. Ao contrário da maioria dos peixes da Amazônia, os tucunarés perseguem a presa até conseguir o sucesso. O tucunaré é um peixe popular em pesca desportiva. A espécie C. orinocensis foi introduzida em Singapura com este mesmo propósito, mas com consequências trágicas para a fauna endêmica da região.

Surubim (Pintado)




O surubim pintado ou simplesmente pintado, é um peixe carnívoro e piscívoro que aceita praticamente qualquer tipo de alimento, mas recomenda-se oferecer, periodicamente, alimentos vivos a ele. É um peixe de hábito noturno e um grande predador. No aspecto físico, apresenta um corpo comprido horizontalmente, com a cabeça em forma de uma pá plana; apresenta a extremidade da nadadeira caudal, curvada para dentro; quando jovem, possui coloração cinza nos flancos e, quando adulto, surgem pontos negros na região dorsal. É um peixe muito apreciado pelo sabor de sua carne, além disso, é valorizado nas pescas comerciais e esportivas, por se tratar de um peixe “briguento” após ser fisgado. Por esse motivo, recomenda-se calma e paciência ao fisgá-lo e ao manuseá-lo, pois ele apresenta espinhos nas nadadeiras peitorais e dorsais, o que pode ferir quem o manuseia. Outro motivo que o faz ser tão cobiçado é o tamanho que ele pode atingir. Um dos maiores do Brasil, com capacidade de chegar a 1 m de comprimento. Por esses e outros motivos, o pintado é o peixe de água doce que apresenta o maior valor comercial no país. A carne é atrativa, por ser branca, saborosa, de consistência firme, sem espinhos e de baixo teor de gordura. Pode-se afirmar, sem sombra de dúvida, que o pintado é o peixe mais desejado por pescadores tanto profissionais quanto amadores, que buscam aventuras e reconhecimentos. Para sua captura, pode-se usar iscas naturais, como é o caso de peixes vivos (lambari, cascudo, tuvira entre outros) ou mesmo pedaços deles. A melhor época para a pesca de pintados é durante os meses em que os rios estão baixando, durante a vazante ou nos períodos de seca.

segunda-feira, 28 de janeiro de 2019

Piau Verdadeiro - Leporinus obtusidens



Encontrado em toda Bacia do Prata na região sul e sudeste da América do Sul, no Brasil, Uruguai e Paraguai. Ocorrem em rios médios a grandes e realizam longas migrações para reprodução e alimentação em toda bacia do Paraná. Ocorrem também em lagoas. Bastante comum na lagoa Guaíba no RS. No Brasil é conhecido por sob uma grande variedade de nomes como Piaba Uçu, Piabuçu, Piapara, Piau, Piau Verdadeiro, Piaussú, Piava, Piava uçu e Piavuçu. Na região da Fronteira Oeste do Rio Grande do Sul a Piava é de grande importância, sendo muito apreciada por consumidores locais e de regiões adjacentes, devido à alta qualidade da carne, pelo seu tamanho e sabor. Segundo alguns autores, a Piava é uma espécie que possui elevado teor de gordura e resultados preliminares já obtidos (dados não mostrados) comprovam este fato. Os lipídios presentes no pescado possuem elevados teores de ácido graxo ômega-3 e baixo teor de gorduras saturadas. Suas proteínas são consideradas de alta qualidade e digestibilidade devido a presença de aminoácidos essenciais em sua composição, como a lisina. (Vieira, Centenaro, Aranha, Viana 2013)

Piau Flamengo - Leporinus affinis




Piau Flamengo (Leporinus affinis) Família: Anostomidae Espécie: Leporinus affinis Nome popular: Piau-flamengo A família Anostomidae é um grupo de peixes da ordem Characiformes, composto por cerca de 135 espécies restritas à américa do Sul e com representantes em todas as bacias hidrográficas do Brasil. Conhecidos popularmente como piaus, esse grupo de peixes tem elevada importância comercial. Algumas espécies alcançam até cerca de 40 cm de comprimento e mais de 3 quilos. Apresenta coloração amarelo-avermelhada com faixas escuras ao longo do corpo e avermelhado sob a cabeça. Muito comum nos remansos dos rios e córregos de maior volume de água e nos lagos. Ocorre geralmente nas proximidades de galhos e troncos submersos ou rochas onde obtém seu alimento.

quarta-feira, 23 de janeiro de 2019

Boto-do-Araguaia






O boto-do-araguaia, ou boto-araguaiano, Inia araguaiaensis é uma espécie de golfinho fluvial do gênero Inia, encontrada na bacia do Rio Araguaia e descrita pela primeira vez em 2014.
Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Inia_araguaiaensis

Estima-se que a nova espécie tenha cerca de mil indivíduos que estão ameaçados de extinção - Foto: Divulgação/Inpa A nova espécie de boto de rio no Brasil descoberta por pesquisadores do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa) e da Universidade Federal do Amazonas (Ufam), batizada de Inia araguaiaensis, já “nasce” como espécie vulnerável. A sugestão foi feita para a União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN), uma organização que avalia se as plantas e animais estão ameaçados de extinção. No artigo publicado na revista científica Plos One, os cientistas estimam que existam cerca de 1.000 botos araguaias. Encontrado no Rio Araguaia, o Inia araguaiaensis é a terceira espécie de boto vermelho identificada no país. Essa análise foi feita levando em consideração que a estimativa populacional da espécie é de mil indivíduos, isolados por barreiras geográficas e altamente impactada por ações criadas pelo homem, como as usinas hidrelétricas, destruição do habitat e turismo desordenado. “O Rio Araguaia é um dos rios que sofre maior influência antrópica por conta de construções de hidroelétricas, grandes fazendas e atividades agrícolas/pecuárias e turismo, o que dificulta a permanência do animal em seu habitat. Devido à baixa variabilidade genética da espécie e à baixa estimativa populacional é importante que a espécie seja considerada como vulnerável à extinção”, salienta a Coordenadora do Laboratório de Mamíferos Aquáticos do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (LMA/ Inpa), a bióloga Vera da Silva, coautora do artigo. “Os animais que serviram como base para o estudo de morfometria (estudo da forma e sua relação com o tamanho) foram encontrados mortos com evidencias de uso de arma de fogo, provavelmente abatidos por pescadores, durante a atividade de pesca”, explica Waleska Gravena, coautora do artigo, pesquisadora do Laboratório de Genética Animal – Legal da Universidade Federal do Amazonas (Ufam). Assim como os outros golfinhos da Amazônia, a nova espécie também vive o conflito com a pesca. Até a década de 1960, a pesca era uma atividade predominantemente de subsistência, utilizada para alimentação. A partir desta época, a inovação tecnológica e o aumento populacional na região impulsionaram a atividade, aumentando as interações entre os golfinhos e a pesca.

Boto tucuxi (Sotalia fluviatilis)






O tucuxi (Sotalia fluviatilis), também conhecido como boto-preto e pirajaguara, é uma espécie de golfinho de água doce existente na bacia do Amazonas. Apesar de ser encontrado em regiões habitadas pelos "verdadeiros" golfinhos de rio, como os botos-cor-de-rosa, o tucuxi é geneticamente mais próximo dos golfinhos marinhos (Delphinidae). Fisicamente, a espécie se parece com Tursiops, mas é diferente o bastante para ser situada em outro gênero, Sotalia. Sotalia guianensis, que abrange golfinhos de ambientes litorâneos e de estuários, anteriormente fazia parte de Sotalia fluviatilis, mas recentemente passou a formar uma espécie própria. A espécie é semelhante aos golfinhos-nariz-de-garrafa, mas costuma ser menor (1,5 metro). A coloração varia de cinza-claro a cinza-azulado no dorso e nas laterais. O ventre é bem mais claro, com um tom rosado. Especula-se que essa coloração reflita um maior fluxo sanguíneo na região. O dorso é levemente curvado. O bico é bem definido e de tamanho moderado. Existem de 26 a 36 pares de dentes nas mandíbulas superiores e inferiores. Os tucuxis formam grupos pequenos de dez a quinze indivíduos, que nadam em formação compacta, o que sugere uma desenvolvida estrutura social. São muito ativos e podem saltar com o corpo todo para fora da água. Não costumam se aproximar de embarcações. Já foram vistos tucuxis se alimentando junto com outras espécies de golfinhos de rio. Estudos com camadas de crescimento sugerem que podem viver até os 35 anos. O indivíduo mais velho já observado tinha 36 anos de idade.
Fonte e informações completas em: https://pt.wikipedia.org/wiki/Tucuxi

Ariranha (Pteronura brasiliensis)






A ariranha (Pteronura brasiliensis), também conhecida como onça-d'água, lontra-gigante e lobo-do-rio, é um mamífero mustelídeo, característico do Pantanal e da bacia do Rio Amazonas, na América do Sul. A ariranha é a maior espécie da subfamília Lutrinae (as lontras) e pode chegar a medir quase de 2 metros de comprimento, dos quais 65 centímetros compõem a cauda. Os machos são geralmente mais pesados que as fêmeas e podem pesar até 34 kg. A ariranha tem olhos relativamente grandes, orelhas pequenas e arredondadas, patas curtas e espessas e cauda comprida e achatada. Os dedos das patas estão unidos por membranas interdigitais que facilitam a natação. A pelagem é espessa, com textura aveludada e cor escura, exceto na zona da garganta onde apresentam uma mancha branca. A ariranha é claramente distinguível das demais lontras pelas características morfológicas e comportamentais. Ela é o maior membro da família Mustelidae em comprimento, sendo a lontra-marinha a maior em peso. Os machos possuem de 1,5 a 1,8 metros de comprimento e as fêmeas, de 1,5 a 1,7 metros. O peso varia de 32 a 45,3 quilogramas para machos e de 22 a 26 kg para fêmeas.
Fonte e informações completas em: https://pt.wikipedia.org/wiki/Ariranha

segunda-feira, 14 de janeiro de 2019

Lambari - Astyanax





Lambari é a designação vulgar de várias espécies de peixes do gênero Astyanax, da família Characidae, comum nos rios, lagoas, córregos e represas do Brasil. Seu tamanho médio é entre os 10 e os 15 centímetros de comprimento, possuindo um corpo prateado e nadadeiras com cores que variam conforme as espécies, sendo mais comuns os tons de amarelo, vermelho e preto. São considerados como uma iguaria e também são utilizados como iscas na pesca de peixes maiores. São peixes onívoros e a base da alimentação de diversos peixes predadores.

Tartaruga morre após ter casco destruído por moto aquática em SP



Uma tartaruga marinha foi encontrada boiando no mar após ser atropelada por uma moto aquática em Santos, no litoral de São Paulo. O registro, feito por um banhista, chamou a atenção nas redes sociais e acabou viralizando. Segundo o Instituto Gremar, ONG que realiza o resgate e reabilitação de animais marinhos, pelo menos 70% da morte de tartarugas se dá por ações humanas. O registro foi feito por Valdir Gomes, de 65 anos. Morador da Ponta da Praia, ele tem o costume de praticar stand up paddle diariamente naquela região. O flagrante da tartaruga ocorreu durante um passeio que, para ele, costuma ser comum. “Estava olhando para a praia quando percebi a moto aquática passando em alta velocidade, na área onde algumas tartarugas costumam ficar. Eu estava a uns 200 metros dela”, conta ele, que não notou que o condutor havia passado por cima do animal. Ele só o encontrou boiando e ferido alguns minutos depois. “Não imaginava que isso poderia ter acontecido. Vi a tartaruga boiando e a coloquei na minha prancha. Ela estava com dificuldade para respirar e com o casco completamente destruído”, relata. O fotógrafo também contou que tentou acionar alguém do Aquário de Santos, na intenção de tentar algum resgate ao animal. Porém, sem sucesso, decidiu depositar o corpo do animal de volta ao mar. De acordo com Gomes, na manhã de domingo (13), pelo menos cinco motos aquáticas andavam no mesmo trecho, também em alta velocidade. Para ele, a maneira como os condutores as utilizam no mar pode acabar resultando em outro acidente. “Isso não pode acontecer mais, até para evitar que aconteça um acidente com pessoas. Já ouvi relatos de um rapaz que teve a cabeça atingida. Está na hora de ter uma fiscalização”, afirma.

sexta-feira, 23 de novembro de 2018

Como esforços na Amazônia brasileira estão salvando tartarugas da extinção



Esforços comunitários e vigilância da população local, os ribeirinhos, contra caçadores estão permitindo que as praias fluviais da Amazônia voltem a ficar cheias de tartarugas. No caso da Podocnemis expansa, gigante e sensível espécie chamada popularmente de tartaruga-da-amazônia, os números impressionam: de 1977 para cá, a cada ano são 70 mil filhotes a mais que conseguem nascer nas áreas monitoradas às margens do Rio Juruá, um importante afluente do Amazonas. Comparado a 40 anos atrás, nove vezes mais tartarugas estão realizando a desova nas areias da região. Os dados, resultados de uma pesquisa realizada pelas universidades inglesas de East Anglia e Anglia Ruskin e das federais brasileiras de Alagoas e do Amazonas, estão publicados na edição desta terça-feira do periódico científico "Nature Sustainability". "Após declínios populacionais severos e de longo prazo causados pela superexploração histórica, as praias de nidificação de tartarugas, localmente conhecidas como tabuleiros, têm sido sistematicamente protegidas da captura de ovos e adultos por guardas informais das comunidades locais e, ao mesmo tempo, monitoradas com sucesso para a nidificação, especialmente para a Podocnemis expansa, espécie de alto valor e dependente da areia", ressaltam os pesquisadores, no artigo. Além da tartaruga-da-amazônia, resultados positivos também foram observados em espécies como a tracajá (Podocnemis unifilis) e a pitiú (Podocnemis sextuberculata). E nem só quelônios têm sido recuperados. Graças aos trabalhos de conservação, populações do jacaré-açu (Melanosuchus niger), do boto (Inia geoffrensis), da iguana verde (Iguana iguana) e de muitas aves e peixes também estão sendo beneficiadas. "Nossa pesquisa destaca o valioso serviço de conservação fornecido pelas comunidades locais não apenas para as tartarugas, mas para o ecossistema mais amplo. Reconhecer a importância desse trabalho nos mostra o potencial para ações de conservações eficazes, mesmo fora de áreas formalmente protegidas", afirma o pesquisador Joseph Hawes, da Universidade Anglia Ruskin. No caso da tartaruga-da-amazônia, a população passou a ter uma quantidade consistente de exemplares sobretudo nos últimos 15 anos. No mesmo período, de acordo com os pesquisadores, 19 praias não protegidas foram reportadas como sendo locais de declínio de espécimes de tartaruga. Quanto aos ninhos recentemente verificados pelos pesquisadores, foram encontrados 584 da tartaruga-da-amazônia nas praias protegidas e apenas 10 nas não participantes do projeto de conservação. Das outras espécies de tartarugas, foram 786 contra 161.

Após se recuperarem em Rio Grande, pinguins são liberados no mar para voltarem à Patagônia



Após um longo inverno, em que se recuperaram de uma exaustiva viagem da região da Patagônia até a costa gaúcha, oito pinguins tomaram o rumo de volta para casa, liberados do Centro de Recuperação de Animais Marinhos (Cram), na manhã desta quarta-feira (21), em Rio Grande, Litoral Sul do RS. As aves, da espécie conhecida como pinguim-de-magalhães, são migratórias e costumam aparecer nas praias do Sul e do Sudeste durante o outono e o inverno, conforme a coordenadora do Cram, Paula Canabarro. "O nosso trabalho tenta dar uma segunda chance para esses animais voltarem para o seu ciclo de vida", diz. Os animais apareceram na costa gaúcha magros, alguns com lesões e um deles coberto por óleo. No CRAM, receberam os tratamentos necessários. Agora, devem fazer o caminho de volta para a Patagônia, justamente quando inicia a época da reprodução e troca de penas, durante o verão. Conforme Paula, os oito pinguins libertados têm menos de um ano, e por isso ainda não se reproduzem. Mas mesmo assim precisam trocar as penas, segundo Paula, que é formada em Oceanologia. Outros dois pinguins seguem no centro, ainda em recuperação, segundo o diretor do Museu Oceanográfico da Universidade Federal do Rio Grande (Furg), Lauro Barcellos.

sexta-feira, 26 de outubro de 2018

Projeto Tamar prevê recorde de ninhos de tartaruga em temporada de desova no ES


A temporada de desova das tartarugas marinhas da espécie cabeçuda (Carretta carretta) já começou e a expectativa do Projeto Tamar é que haverá recorde de ninhos no Espírito Santo. Outras áreas prioritárias de desova estão localizadas nos estados da Bahia, Sergipe e litoral norte do Rio de Janeiro. Conforme informações do Centro Tamar, do Instituto Chico Mendes (ICMBio), já houve este ano registros de ninhos ou tentativas por fêmeas na Praia da Costa, em Vila Velha, e na Ilha do Boi, em Vitória. “Mesmo sabendo que a tartaruga marinha costuma ter uma fidelidade em relação à praia onde desova, e há predomínio no caso do Espírito Santo dessas desovas se darem no Norte do estado, especialmente na região da foz do rio Doce, pode eventualmente ocorrer das fêmeas fazerem seus ninhos em outras praias, colonizando outras praias que foram perdidas no passado pela captura das fêmeas que as frequentavam ou pela alteração do ambiente”, explicou a coordenadora regional do Projeto Tamar, Ana Marcondes. Com isso, a coordenadora reforça a importância da participação social nesta temporada 2018-2019, que segundo ela “já está com desovas até agora acima da média”.

terça-feira, 23 de outubro de 2018

População de baleias jubarte aumenta no país, segundo instituto no ES




Pelo desenho da causa da jubarte, que funciona como uma "impressão digital", é possível saber que a população dessa espécie de baleia cresceu no país. Há 30 anos, os pesquisadores do Instituto Baleia Jubarte contavam mil animais por ano, de passagem pelo litoral capixaba. Em 2018, já foram mais de 20 mil. Os pesquisadores que registram a passagem das baleias jubarte no litoral do Espírito Santo estão usando drones para monitorar os mamíferos. A tecnologia foi adotada pela primeira vez nesta temporada. As baleias são monitoradas desde julho, quando começou o período de reprodução delas. O biólogo Daniel Venturini explica que esta é a primeira vez que os pesquisadores de baleia no estado usam drone com o fim científico. As informações de como a população de baleia se distribui e como se comporta são importantes para subsidiar as ações de conservação e definir questões como de navegação e áreas de pesca que utilizam redes que podem impactar esses animais. Navegando por quase uma hora, a 30 km da praia, duas baleias jubarte passavam por Vitória. Apesar das expedição para monitoramento serem feitas toda semana, às vezes, o diretor instituto Baleia Jubarte Eduardo Camargo, contam que elas aparecem de surpresa, como uma que ficou ao lado do barco de um pescador. O oceanógrafo Paulo Rodrigues explica que as jubarte deixam o oceano Antártico durante o inverno para acasalamento e nascimento dos filhotes. Os animais acasalam nas águas mais quentes, seguem para Antártica e depois de onze meses voltam para ter os filhotes. Por ano, em média 2 mil baleias jubarte nascem entre o litoral do espírito santo e da Bahia.

quinta-feira, 23 de agosto de 2018

Mais de 50 pinguins são achados mortos em praia de SP: 'Pena'



Pelo menos 57 pinguins foram encontrados mortos em uma praia ao Sul de Ilha Comprida, no litoral de São Paulo. O registro, feito por um morador da cidade, acontece duas semanas após mais de 200 animais da mesma espécie serem achados sem vida nas praias do município e, também, em Iguape e na Ilha do Cardoso, na mesma região. Imagens obtidas pelo G1 mostram os animais aglomerados em uma área de restinga, conhecida como Barra do Capivaru. Segundo um morador da região, que não quis se identificar, o fato chamou a atenção, inicialmente, pela quantidade de urubus que sobrevoavam um barranco. "O forte cheiro também despertou curiosidade. Fui até lá e vi a cena. Deu pena", diz. Segundo ele, todos os animais reunidos já estavam em estado de decomposição. Eles foram encontrados na terça-feira (21), mas o registro foi divulgado apenas na manhã desta quinta-feira (23). De acordo com Daniela Ferro de Godoy, coordenadora do Instituto de Pesquisas Cananéia (IPeC), tratam-se de pinguins-de-magalhães (Spheniscus magellanicus), mesma espécie dos mais de 200 encontrados, em 8 de agosto, nas praias do Litoral Sul. "Todos já foram registrados, porém, quando estão em um estado avançado de decomposição, como é o caso, a necropsia se torna inviável. Por isso, a pedido das Unidades de Conservação, deixamos esses animais na praia para não prejudicar o ecossistema marinho", explica. As equipes de monitoramento do IPeC retiram não só pinguins, mas outros animais marinhos encontrados mortos nesse estado da linha da maré, removendo-os até a restinga. "Isso serve para que eles não sejam movidos pela água, e contabilizados erroneamente no monitoramento do dia seguinte", explica. Os pinguins-de-magalhães são habitantes das zonas costeiras da Argentina, Chile e Ilhas Malvinas, migrando por vezes até o Brasil, no Oceano Atlântico, nas épocas mais frias. É neste período que eles encontram, na costa brasileira, águas mais quentes e comida mais fácil. "Todos os animais marinhos encontrados encalhados vivos são levados para o Centro de Reabilitação e Despetrolização de Animais Marinhos do IPeC. Lá, eles passam por tratamento e, no caso dos animais mortos, passam por necropsia para tentar descobrir as causas da morte", explica. Banhistas e moradores que avistarem animais marinhos vivos ou mortos encalhados em praias daquela região podem entrar em contato com o IPeC, que faz a coleta das espécies, no telefone 0800-6423341. O número funciona todos os dias, incluindo feriados.