segunda-feira, 23 de maio de 2016

Drone registra ataque feroz de tubarões contra baleia na Austrália




Passageiros em um cruzeiro de 14 dias encontraram uma cena inusitada na baía dos Tubarões, na Austrália: cerca de 70 tubarões-tigre se alimentando de uma baleia morta. O grupo de turismo Eco Abrolhos disse à BBC que a baleia jubarte havia morrido de causas naturais. A cena, segundo descreveu a empresa, foi "algo para contar aos netos".

quarta-feira, 18 de maio de 2016

Mar subiu 8 metros da última vez que planeta teve clima atual, diz estudo


Os cientistas estão há anos investigando o impacto da mudança climática para as milhões de pessoas que vivem no litoral e uma pergunta cuja resposta pode estar no passado: da última vez que a Terra teve a temperatura atual, o mar subiu cerca de oito metros. O Serviço Geológico de Estados Unidos está recopilando dados sobre fósseis marítimos de todo o mundo para ter uma ideia do que pode ocorrer se o aquecimento global derreter as massas de gelo que hoje cobrem a Antártida e a Groenlândia, em um estudo internacional no qual só participa um cientista europeu: o professor de Biologia da Universidade das Palmas de Grande Canária Joaquín Meco. E esses registros fósseis apontam na mesma linha: existem restos de corais e moluscos em diferentes continentes situados entre oito e 24 metros acima do nível atual do mar. No caso da Espanha, o Serviço Geológico americano se fixou no arquipélago atlântico das Canárias porque em duas ilhas (Grande Canária e Fuerteventura) há camadas com fósseis que comprovam os dois últimos momentos do maior aumento dos oceanos: há 481 mil e 130 mil anos, respectivamente. Meco explicou à Agência Efe que se a história do planeta fosse examinada através de um gráfico de temperaturas, esses dois momentos do Quaternário seriam os únicos que mostrariam picos acima dos níveis médios que hoje marcam os registradores de temperatura no mundo todo. Este pesquisador, que em toda sua carreira trabalhou no estudo dos paleoclimas marítimos, ressaltou que para que todos os oceanos do mundo se situassem há 130 mil anos cerca de oito metros acima do seu nível atual, teve que derreter todo o gelo da Groenlândia e uma parte da Antártida. Essa referência, acrescenta, pode esclarecer sobre o desastre que pode provocar a mudança climática se seguirmos no ritmo atual, porque no passado geológico da Terra não há nenhum outro momento em que as temperaturas se pareçam mais com o presente do que o período interglacial ocorrido entre 130 mil e 120 mil anos. Com uma ressalva, aponta. Então, os oceanos, os grandes reguladores do clima, estavam três graus de média mais quentes, como credenciam a presença de fósseis de fauna marinha própria de águas quentes do Golfo da Guiné nas Canárias e, inclusive, em latitudes mais ao norte, no Mediterrâneo. O projeto do Serviço Geológico dos Estados Unidos com o qual colabora Meco calculou quanto subiria o mar se derretesse todo o gelo que cobre a Terra: só as geleiras do Himalaia, Alpes, Andes e outras grandes cordilheiras têm água suficiente para elevar os oceanos meio metro. Se os gelos da Groenlândia se fundissem, todos os mares do planeta cresceriam outros sete metros e, se a Antártida derretesse, os oceanos subiriam 55 metros a mais (uma altura equivalente, por exemplo, ao Coliseu de Roma). Pode ocorrer algo assim? Os cientistas não têm dúvida que pode ocorrer, o que não sabem é quanto vão derreter as distintas camadas de gelo do planeta e a qual velocidade.

Idoso luta com crocodilos após amigo se afogar


Um homem de 72 anos disse a equipes de resgate que usou uma chave inglesa e velas de ignição para afastar crocodilos que cercavam seu bote após ver um amigo se afogar no norte da Austrália. Os dois estavam caçando caranguejos de manguezal quando um dos répteis virou o barco, de 3 metros. O incidente ocorreu na terça-feira, em Darwin. Um dos pescadores se afogou após ficar preso tentando retornar ao barco. O outro conseguiu retornar ao bote e afastar as investidas dos crocodilos usando a chave inglesa durante as três horas que durou o incidente. O homem se escondeu nos mangues antes de a maré, ao mudar, permitir que ele voltasse para terra firme. Pescadores profissionais ouviram os gritos da vítima e partiram em seu socorro. O homem recebeu atendimento de uma ambulância aérea. Um inquérito sobre um caso semelhante - um homem foi morto por um crocodilo enquanto pescava em Kakadu - já havia chamado a atenção para o risco que corriam pescadores em barcos pequenos. No mês passado, o prefeito de uma cidade da região havia solicitado o abate de crocodilos após um episódio em que um homem acampado teve seu pé mordido por um crocodilo que havia entrado em sua barraca. Estima-se que existam, no norte da Austrália, entre 100 mil e 200 mil crocodilos de água salgada adultos.

Milhares de exemplares de peixe-leão foram eliminados das águas da Flórida


Um total de 14.067 exemplares de peixe-leão, uma espécie não nativa que se transformou em uma grave ameaça para o ecossistema da Flórida (EUA), foram eliminados neste ano do litoral americano, informaram nesta quarta-feira as autoridades. Só entre os dias 14 e 15 deste mês, data destinada à conscientização sobre a importância de erradicar a população do peixe-leão, 8.089 exemplares foram eliminados do litoral de Pensacola, no noroeste do estado. Estas conquistas são resultado do plano iniciado pela Comissão para a Conservação da Fauna e a Pesca (FWC, por sua sigla em inglês) da Flórida, que inclui um programa de prêmios em nível estadual com o qual procura incentivar a colaboração cidadã nesta urgente tarefa. "Estes números são um grande exemplo dos esforços da agência por instruir à população e conseguir seu envolvimento na erradicação desta espécie invasora", destacou em comunicado Jessica McCawley, direção da FWC. O FWC explicou que esta espécie de "picada venenosa, tem um impacto muito negativo na vida e no habitat das espécies nativas", por isso que é fundamental "reduzir os impactos deste peixe na zona de recifes" do litoral da Flórida. O peixe-leão ("Pterois antennata") alcança um máximo de 20 centímetros de comprimento e tem como habitat natural os recifes, onde se refugia durante o dia e caça camarões e caranguejos durante a noite. Charles Meyling, um submarinista que participou neste ano do torneio de captura de peixes desta espécie, bateu o recorde do exemplar de maior tamanho capturado em águas da Flórida, um peixe-leão de cerca de 44,5 centímetros. Espécie originária do Pacífico, sua presença foi detectada pela primeira vez em meados do anos 80. Em anos recentes, o número de exemplares de peixe-leão aumentou de forma alarmante e sua população se estendeu por águas do Caribe, do Golfo do México e do litoral atlântico.

segunda-feira, 16 de maio de 2016

Mais de 20 baleias morrem encalhadas em praia mexicana


Um grupo de 27 baleias ficou encalhado em uma praia da Baixa Califórnia, no norte do México, e apenas três conseguiram sobreviver, informou a Procuradoria de Proteção do Meio Ambiente (Profepa), no domingo (15) Por quase 15 horas, as autoridades tentaram salvar os animais, mas a maré baixa não ajudou. Da espécie Piloto (Globicephala macrorhynchus), sob proteção especial no México, as baleias ficaram encalhadas em uma praia de San Felipe, no município de Ensenada. Funcionários da Procuradoria, militares e pescadores tentaram devolvê-las às águas profundas entre a tarde de ontem (14) e a madrugada deste domingo. Com a maré atingindo seu mínimo na madrugada e os cetáceos continuando a buscar a costa, "somente foi possível resgatar duas baleias-piloto adultas e um filhote com vida", declarou a Profepa em um comunicado. As autoridades ainda investigam as causas do episódio, mas "estima-se que as baleias estavam desorientadas, porque nenhum dos exemplares apresenta danos, ou lesões visíveis, e tampouco são detectadas lesões por redes, artigos de pesca, ou atividades antropogênicas que possam ocasionar, ou influenciar, o evento do encalhe". A Profepa lembrou que as baleias dessa espécie "têm uma coesão social forte", porque "não abandonam outras baleias que estão em perigo, mesmo que isso signifique a morte".

segunda-feira, 9 de maio de 2016

Lama ameaça a desova de tartarugas gigantes em Regência


Com apenas um ponto de desova regular no Brasil, as tartarugas gigantes começam a chegar a Regência, Linhares, no Norte do Espírito Santo, em setembro, mas a preocupação de pesquisadores e ambientalistas já existe. A pesquisadora da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes), Sarah Vargas, disse, nesta segunda-feira (9), que um monitoramento da área de desova, em parceria com o Projeto Tamar e o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), vai ser iniciado nas próximas semanas. Depois da chegada da lama vazada da barragem de Mariana, em Minas Gerais, o comportamento de desova e os ninhos das tartarugas gigantes precisam ser observados, para verificar se houve qualquer efeito direto dos rejeitos de minério. “Nossa ideia é monitorar, a longo prazo, o que vai acontecer, se vai mudar muito o comportamento, se vai mudar as taxas de eclosão, se vai ter filhotinhos nascendo mortos. Então, vai ser um monitoramento constante agora, para comparar com o que era antes do desastre”, disse a pesquisadora. Antes da chegada da lama, já havia a pesca como fator de risco para a vida dos animais. “Todos os anos, a gente tem relatos de tartarugas encontradas mortas, com indício de que foi rede de pesca. É uma grande causa, tanto em alto mar, quanto próximo às praias, de morte de tartarugas marinhas”, destacou Sarah. Apesar de a mancha ter diminuído, a pesquisadora falou que o impacto na biodiversidade não foi reduzido. “Isso pode estar causando uma morte na biodiversidade marinha, o que pode ser um efeito a longo prazo. A gente não sabe, agora, o que vai acontecer, mas imagina que a lama esteja evitando que o sol penetre e a vida marinha fique em equilíbrio”, falou.

quinta-feira, 5 de maio de 2016

Pesquisadores filmam água-viva com 'beleza deslumbrante' no Pacífico


Pesquisadores descobriram uma água-viva de aparência bizarra, que apresenta longos tentáculos, durante uma exploração perto da fossa das Marianas, que é local mais profundo dos oceanos, com uma profundidade de mais de 11 mil metros. Os cientistas identificaram a água-viva como um hidrozoário pertencente ao género Crossota. A equipe disse ter se surpreendido pela beleza deslumbrante da água-viva, que foi filmada enquanto os pesquisadores exploravam o local com um veículo operado remotamente. Publicado no YouTube no dia 24 de abril, o vídeo recebeu mais de 1,1 milhão de visualizações. A fossa das Marianas fica no oceano Pacífico.

Mortandade de estrelas-do-mar na costa do Pacífico nos EUA termina


Depois da morte de milhões ao longo da costa do Pacífico dos Estados Unidos desde 2013, a população de estrelas do mar voltou a aumentar há um ano, comprovaram os pesquisadores. Esta mortandade em massa, provocada por uma doença, havia atingido 20 espécies de Asteroidea da costa mexicana de Baja Califórnia ao Alasca, de acordo com um estudo divulgado na quarta-feira pela revista PLOS ONE. Os sinais mais frequentemente observados nos animais marinhos doentes eram lesões superficiais brancas que se espalhavam rapidamente, seguidas por um amolecimento do animal, a perda de seus braços e uma desintegração do seu corpo que o levava à morte alguns dias após o início dos sintomas. Entre o início de 2014 e final de 2015, os pesquisadores realizaram quase 150 análises e observações de espécies de estrelas do mar ao longo da costa do Oregon, particularmente afetadas pela epidemia. A doença, que chegou em abril de 2014, espalhou-se por toda a costa noroeste dos Estados Unidos em junho, infectando 90% das estrelas do mar, explicou Bruce Menge, pesquisador da Universidade Estadual do Oregon, o principal autor do estudo. A epidemia afetou principalmente adultos. Os pesquisadores constataram no início de 2015 que as populações de estrelas do mar começavam a subir novamente.

quarta-feira, 4 de maio de 2016

Austrália planeja usar herpes contra infestação de carpas predadoras


O político australiano que declarou guerra contra os cachorros do ator Johnny Depp tem um novo alvo: as carpas. O vice-primeiro-ministro do país, Barnaby Joyce, disse que a única forma de se livrar do peixe "lamacento" é usar o vírus da herpes contra ele. O programa de erradicação de 15 milhões de dólares australianos (R$ 40 milhões), apelidado de "carpocalipse" pelo governo, tem como objetivo eliminar a carpa da bacia de Murray-Darling, no sudeste do país. O peixe foi introduzido na Austrália em 1859, mas sua população aumentou exponencialmente nos anos 1960, depois que uma variedade criada em cativeiro foi acidentalmente liberada na natureza. Estima-se que a carpa responda por 80% a 90% da biomassa de peixes nesta bacia, onde está localizada a mais importante região agrícola australiana. As carpas se reproduzem facilmente e competem com peixes nativos. Por terem mandíbulas sem dentes, elas precisam se alimentar no fundo dos rios, o que gera erosão e torna a água mais turva, piorando sua qualidade. Joyce disse que a espécie invasora está custando 500 milhões de dólares australianos (cerca de US$ 375 milhões) por ano. O governo federal quer liberar no rio Murray um tipo de vírus da herpes que afeta estes animais, o Cyprinid herpesvirus, surgido primeiro em Israel, para matar cerca de 95% dos animais. O ministro de Ciência, Christopher Pyne, disse que o vírus não impacta humanos, mas que a operação de limpeza do ecossistema terá um alto custo, já que milhares de peixes morrerão após ele ser liberado. "De repente, haverá centenas de milhares ou até mesmo milhões de toneladas de carpas mortas no rio Murray", disse Pyne.

Esperma de crocodilo pode servir para entender infertilidade masculina


Cientistas australianos descobriram que o esperma dos crocodilos de estuário pode servir como modelo para estudar a infertilidade nos seres humanos, segundo um estudo publicado nesta quarta-feira (4) pela revista científica britânica "Proceedings of the Royal Society B". "Esperamos utilizar o crocodilo como modelo para entender as funções do esperma em níveis básicos e ver se podemos aplicar (este conhecimento) para tratar a infertilidade em nossa própria espécie", disse Brett Nixon, biólogo da Universidade de Newcastle na Austrália e líder do estudo. Nixon explicou que muitos casos de infertilidade masculina estão vinculados a defeitos no esperma, que em condições normais emerge dos testículos em uma forma imatura e deve se expor a certas condições nos sistemas reprodutivos do homem e da mulher antes de poder fertilizar um óvulo. "Antes de serem ativados, parecem normais, mas não têm a capacidade de nadar e acreditamos que não tenham a habilidade de reconhecer um óvulo e participar da fertilização", explicou Nixon à emissora local "ABC". Até o momento, achava-se que o processo do amadurecimento do esperma era único nos mamíferos e que no caso dos crocodilos era similar ao das aves, ou seja, que uma vez que saíam dos testículos eram capazes de fertilizar. No entanto o estudo sobre o esperma dos crocodilos de estuário da Austrália revela que este se comporta de forma parecida aos espermatozoides dos mamíferos, inclusive dos seres humanos. Para este estudo, os cientistas colheram o esperma de vários crocodilos de estuário australiano, que estavam sedados, e os incubaram em condições similares aos de um sistema reprodutor feminino. Assim foi identificado um grupo de proteínas que permitem que o esperma se movimente e reconheça os óvulos e que são similares às que estão presentes no esperma humano. Os pesquisadores acreditam que também identificaram uma interseção química, na forma de íons de bicarbonato, no sistema reprodutivo feminino que contribuem para ativar as proteínas.

sábado, 30 de abril de 2016

As tartarugas do deserto que obrigaram a Marinha dos EUA a mudar seus planos



Conseguir obrigar o corpo de infantaria da Marinha dos Estados Unidos a sair em retirada não está ao alcance de muitos. Fazê-lo sem qualquer confronto militar é no mínimo surpreendente. E que os responsáveis por esta mudança de planos sejam tartarugas do deserto que levam dias para cobrir apenas 1,5 km de distância é impressionante...e possível. A infantaria da Marinha dos EUA usa terrenos onde há condições semelhantes a situações de guerra para treinamentos. O deserto é um deles. É o caso da base que a Marinha tem em Twentynine Palm, um povoado do condado de San Bernardino, no deserto de Mojave, na Califórnia. A ideia era ampliar a base para organizar uma missão especial de formação e treinamento com tanques e armas pesadas durante todo o mês de agosto. No entanto, a presença na área de mais de 1.000 tartarugas do deserto fez o Exército reconsiderar os planos. No início de março, foi anunciado um projeto de US$ 50 milhões para transportar por ar cada uma dessas tartarugas a uma reserva federal na localidade vizinha de Barstow. Mas o medo de prejudicar os animais fez o projeto ser suspenso, pelo menos até que uma alternativa seja encontrada. Também contribuiu para o cancelamento do projeto o pedido do Centro de Diversidade Biológica, que mostrou preocupação com o impacto que a transferência poderia ter sobre esses animais já vulneráveis. Tartarugas do deserto adultas podem pesar quase 7 kg e medem cerca de 25 centímetros de comprimento, embora alguns possam passar dos 35 centímetros. Eles passam a maior parte de sua vida escondido em buracos, dos quais saem para comer e se reproduzir. "Nas últimas três décadas, perdemos até 90% da população de tartarugas do deserto", disse à BBC Mundo Debra Hughson, chefe do escritório de Ciência e Recursos da Reserva Nacional de Mojave. Hughson explica que a espécie está ameaçada por uma combinação de fatores, dos quais cita: - A superpopulação de corvos - Atropelamentos por carros - A presença de predadores, como coiotes, raposas e até cães abandonados - Doenças respiratórias - Plantas invasoras que produzem problemas nutricionais - Operações militares

quarta-feira, 27 de abril de 2016

Peixe-boi é encontrado morto em praia de São Miguel dos Milagres


Um peixe-boi macho foi encontrado morto, nesta terça-feira (26), na praia de São Miguel dos Milagres, no Litoral Norte de Alagoas. De acordo com o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), o animal encalhado, identificado como Atol, pertencia ao santuário de peixes-boi de Porto de Pedras. Um funcionário do ICMBio, que preferiu não se identificar, afirmou que o mamífero tinha uma perfuração no corpo, mas que, apesar disso, não foi confirmada que a ferida tenha causado a morte do animal. O mamífero pesava cerca de 350 quilos, tinha 2,72 metros e nove anos de idade, segundo o ICMBio ele foi encaminhado ao Centro de Mamíferos Marinhos de Itamaracá, em Pernambuco, para saber qual foi a causa da sua morte. O animal foi transportado na carroceria de um carro particular do instituto.

Tubarão que brilha no escuro pode usar luz para se comunicar, diz estudo



Uma pesquisa, liderada pelos cientistas do Museu Americano de História Natural, mostra que tubarões da família Scyliorhinidae emitem e são capazes de enxergar luz fluorescente emitida por seus corpos. É possível que eles usem essa capacidade para se comunicar com membros da mesma espécie em águas profundas. A experiência, publicada na revista "Scientific Reports", usou câmeras especiais que imitam os olhos do tubarão para registrar o fenômeno, que não pode ser visto pelos olhos humanos O estudo focou na habilidade visual desses animais, mostrando que os seus olhos eram capazes de absorver a luz emitida pelos corpos dos outros. Usando uma técnica chamada microespectrofotometria, os pesquisadores conseguiram identificar uma variedade de pigmentos que permite que enxerguem em ambiente de pouca luz. “Os olhos dos tubarões podem ser cem vezes mais eficientes que os nossos em condições de pouca luz. Eles nadam em áreas que são incrivelmente difíceis para o ser humano conseguir ver algo. Mas é onde eles têm vivido por mais de 400 milhões de anos, então eles se adaptaram a essa condição de luz”, contou David Gruber, autor do estudo e pesquisador do Museu Americano de História Natural. Com essas informações, foi possível construir uma câmera especial que simula como os tubarões enxergam embaixo d’água. As imagens captadas mostraram contrastes nos padrões de fluorescência. A luz emitida era mais forte quanto maior a profundidade dos animais, sugerindo que eles não só podem enxergar a luz como conseguem usá-la para se comunicar com outros.

domingo, 24 de abril de 2016

Estudantes de biologia encontram animais em extinção em São José



Dois estudantes de ciências biológicas estão fazendo um levantamento das espécies de animais encontrados no Parque Natural Municipal Augusto Ruschi (PNMAR) em São José dos Campos, no interior de São Paulo. O objetivo da pesquisa dos alunos é ter um conhecimento maior sobre os anfíbios e répteis que existem no parque, aumentando a proteção de algumas espécies em extinção que vivem na área de proteção ambiental. O levantamento vem sendo feito desde maio de 2015 com encerramento no fim de 2016, e já foram registradas 31 espécies de anfíbios e outras 16 de répteis, no qual algumas espécies se encontram em risco de extinção, como é o caso do cágado da serra, sapinho Pingo de Ouro, gavião pega macaco, onça parda e jaguatirica, como são popularmente conhecidos. “Quando o parque se chamava Horto Florestal e passou a ser Augusto Ruschi, se tornou uma área de proteção ambiental. Por isso, foi realizado um plano de manejo rápido, para se adaptar o parque às mudanças, e agora o plano que estamos realizando é a longo prazo, e por isso poderemos detalhar com precisão todos os tipos de espécies que lá existem”, afirmou o estudante de ciências biológicas Matheus Moroti. A ideia de realizar as pesquisas surgiu durante as aulas da faculdade, quando os dois estudantes perceberam que o parque era uma extensa área ambiental, que não é conhecida por muitas pessoas e precisava ser mais bem explorada. As pesquisas serão usadas como trabaho para conclusão da faculdade e futuramente entregues ao parque. “Conseguimos o apoio de ONGs e instituições e fomos desenvolvendo a nossa pesquisa. Durante o trabalho fomos encontrando diversas espécies, que não são tão fáceis de encontrar em qualquer ambiente de mata, como é o caso do papo-branco, a onça parda, o quati, entre tantos outros, que sofrem um pouco de pressão pela natureza”, disse o estudante. Os novos estudos possibilitarão o parque a abrir totalmente as portas para os visitantes, com construção de dormitórios para os cientistas e pesquisadores, além de sanitários e todas as adaptações necessárias para o público. “Esse novo levantamento fará uma contagem total de toda fauna do parque, e a intenção é fazer em um período de até dois anos, adaptações para que todas as pessoas possam vir até a área sem agredir o meio ambiente e sua estrutura, coisa que antes não era possível” explicou Jeferson Rocha, o gestor da unidade de conservação. O PNMAR é a primeira unidade de conservação ambiental de São José e abrange uma área de dois milhões de metros quadrados de mata atlântica preservada. Ele é localizado na Santa Cruz da Boa Vista, na zona norte da cidade. O agendamento para ida ao parque pode ser agendada pelo telefone 12 3909-4512, e outras informações estão no site da prefeitura.

terça-feira, 19 de abril de 2016

Mecanismo de defesa dos corais pode desaparecer com aquecimento do mar



Alguns corais da Grande Barreira de Corais são conhecidos por sua resistência ao aumento da temperatura, mas um estudo divulgado nesta quinta-feira (14) alerta que este mecanismo de proteção pode desaparecer em breve. Se as temperaturas da superfície do oceano subirem cerca de 0,5 grau Celsius, o fenômeno de branqueamento de corais no famoso recife australiano poderia se espalhar de forma dramática, adverte o estudo, publicado na revista Science. Esse processo tem a ver com uma resposta natural ao estresse que os corais sofrem como resultado do aquecimento das águas e que os cientistas analisam a partir do estudo, durante 27 anos, dos registros de satélite da Grande Barreira de Corais. "Quando os corais se veem expostos a um período de pré-estresse nas semanas que antecedem ao aumento das temperaturas, formam uma barreira e os corais se preparam" para este fenômeno, explica o principal autor do estudo, Tracy Ainsworth, do Center of Excellence for Coral Reef Studies da universidade de James Cook. "Os corais expostos a esse padrão tem menos estresse e são mais tolerantes ao branqueamento", indica o texto. Mas, se em uma determinada região as temperaturas da superfície do mar aumentarem mais de dois graus Celsius acima da média mensal das últimas três décadas, este mecanismo de proteção poderá ser perdido e os danos aos corais seriam mais severos. A maioria dos corais protegidos "começará a experimentar o fenômeno de branqueamento de maneira repetitiva quando a temperatura da superfície do mar se situar cerca de 0,5 graus Celsius acima da atual, o que deve ocorre num intervalo de quatro décadas", informa o estudo. Atualmente, cerca de três quartos dos corais da Grande Barreira beneficiam deste mecanismo de proteção. Mas, se a temperatura da superfície do mar aumentar, apenas 22% se verá protegida. "Nos verões futuros, os eventos de branqueamento vão ocorrer com mais frequência e o risco de mortalidade do coral será maior", afirma Scott Heron, do Observatório da Barreira de Corais da Administração Oceânica e Atmosférica (NOAA), e co-autor o estudo. O branqueamento ocorre quando condições ambientais anormais, tais como temperaturas mais quentes do mar, levam os corais a expelir pequenas algas fotossintéticas, que perdem a sua cor.

quinta-feira, 14 de abril de 2016

Pinguins famintos saem à caça do escasso krill antártico


Assim como as focas e baleias, também comem krill, um crustáceo de 3 cm parecido com um camarão que está na base da cadeia alimentar do oceano austral. Mas os observadores dos pinguins asseguram que o krill é cada vez mais escasso na península antártica, ameaçado pelas mudanças climáticas e a pesca excessiva. "O krill é a planta de energia da Antártica. É uma espécie chave para todos", diz Ron Naveen, líder do grupo de pesquisa antártica Oceanites, enquanto um grupo de pinguins grasnam nas rochas atrás dele. A península antártica ocidental aqueceu três graus Celsius no último meio século, segundo grupos ambientalistas como o World Wildlife Fund (WWF). "Podemos ver os efeitos, como o movimento das geleiras. Podemos ver mudanças nos padrões do gelo. Há algumas mudanças que pensamos ser consequências da mudança climática, que têm a ver com uma mudança nas populações de pinguins", diz Steven Chown, biólogo da Universidade Monash da Austrália. "O aumento das temperaturas, o aumento da acidez dos oceanos e, em certa medida, ainda que não esteja muito claro, também a indústria da pesca que procura pelo krill, exercem pressão sobre as populações de predadores que se alimentam basicamente de krill."

Casal vence concurso e passa noite em tanque de tubarões na França




O casal formado pela irlandesa Hanah Simpson e pelo britânico Alastair Shipman venceu um concurso e passou uma noite hospedado em um quarto instalado no tanque dos tubarões no aquário de Paris, na França. Hanah e Alastair dormiram em um quarto subaquático cercado por 35 tubarões que vivem no tanque. Separado apenas por uma parede transparente, o casal podia observar os predadores nadando ao redor do quarto. Fundado em 1867, em frente à Torre Eiffel, o aquário de Paris foi o primeiro do mundo. Depois da visita dos turistas, o quarto servirá como laboratório de estudo para biólogos analisarem as seis diferentes espécies de tubarão reunidas lá.

Polvo foge de aquário neozelandês e consegue voltar para o mar


Segundo o gerente do aquário, Rob Yarrall, o molusco marinho fugiu por um dos tubos de drenagem e conseguiu alcançar o mar. "Ele nem sequer nos deixou uma mensagem", brincou Yarrall. Funcionários chegaram a checar os tubos usados pelo polvo para escapar do tanque, mas o animal já tinha percorrido o caminho até o oceano. O polvo chamado Inky estava no aquário desde 2014.

terça-feira, 12 de abril de 2016

Iguana 'Godzilla' se alimenta no fundo do mar nas Ilhas Galápagos e vira hit



Um vídeo que mostra uma iguana enorme mergulhando e se alimentando no fundo do mar na costa das Ilhas Galápagos, no Equador, fez sucesso nas redes sociais após a gravação ser compartilhada no domingo (10) no Reddit. Apelidada de "Godzilla" devido a seu tamanho, a iguana foi filmada por Steve Winkworth em Cabo Marshall, um local de mergulho na costa nas Ilhas Galápagos. As imagens mostram o réptil usando sua longa cauda para deslizar no fundo do oceano. O vídeo se tornou viral ao ser postado no Reddit. No entanto a gravação tinha sido postada inicialmente por Winkworth em 18 de outubro do ano passado no YouTube. Com o sucesso recente, mais de 600 mil pessoas já assistiram às imagens. As iguanas, como essa que foi filmada comendo algas, são vegetarianas e especialistas em mergulho. Segundo o jornal inglês "Daily Mail", elas são capazes de descer até nove metros de profundidade.

domingo, 10 de abril de 2016

Com a ajuda de crianças e câmeras, cientistas fazem censo de pinguins na Antártida


Pinguins da Antártida estão sob vigilância constante de uma equipe de cientistas da Universidade de Oxford, na Inglaterra. Os pesquisadores do projeto, chamado PenguinWatch, instalaram 75 câmeras pelo continente e os resultados já mostram uma ligação entre as mudanças climáticas e o declínio na população de pinguins da península Antártida. Por isso, o PenguinWatch é considerado o maior – além de mais ambicioso – projeto a ser colocado em prática na Antártida. Agora, os cientistas querem, também, disseminar a pesquisa e estão encorajando grupos escolares a adotar suas próprias colônias e enumerá-las com a ajuda das câmeras já instaladas no continente. Esse é o chamado o PenguinWatch 2.0, lançado nesta quinta-feira (7), que inclui uma espécie de censo dos pinguins.

sexta-feira, 8 de abril de 2016

Caçador se surpreende com jacaré gigante que atacava gado


Uma criatura de 4,5 metros de comprimento e pesando nada menos que 360 quilos surpreendeu o caçador Lee Lightsey em sua fazenda na Flórida, depois de passar dias se alimentando do gado que pastava por ali. Tratava-se de um jacaré gigante que foi descoberto nas lagoas artificiais da fazenda de Lightsey enquanto este e seu guia supervisionavam uma expedição de caça, no último sábado. O caçador, que está na profissão há 18 anos, ficou admirado com o animal e afirmou à BBC "nunca ter visto um jacaré daquele tamanho". Quando o animal veio à superfície, ficou a seis metros de distância dos dois, que dispararam e o abateram. Lightsey e seus funcionários precisaram de um trator para removê-lo dali. Segundo o caçador, não foi a primeira vez que eles encontraram jacarés assim nas redondezas da fazenda. Mas normalmente eles eram menores e menos assustadores. "O jacaré é enorme, mas não me surpreende que apareça por aqui. Encontramos muitos outros nos últimos 20 anos que eram um pouco menores", contou. "O que nos chamou bastante a atenção foi o fato de ele estar se alimentando do gado da fazenda, porque encontramos partes dos bois mutilados na água. Precisávamos tirá-lo daqui", explicou. A empresa de Lightsey organiza caçadas de crocodilos, javalis e perus ao redor de sua propriedade, que é destinada a expedições desse tipo. Até então, o maior jacaré já caçado por eles tinha no máximo 4 metros de altura. Ele costuma cobrar cerca de US$ 10 mil para matar um jacaré maior do que 4 metros e US$ 4,5 mil por um jacaré que tenha entre três e quatro metros. Os animais são, em geral, mortos com uma espingarda potente. "Mas sempre procuramos matá-los com o mínimo de sofrimento, sem deixar que eles fiquem feridos antes de morrer", afirmou. A região da Flórida e de Louisiana, nos Estados Unidos, é conhecida por ter uma vasta população de jacarés – estima-se que haja mais de 1 milhão deles em cada um dos dois Estados. Agora, o plano de Lightsey para o "jacaré gigante" encontrado é dissecá-lo e doar a carne para alguma instituição beneficente.

quinta-feira, 7 de abril de 2016

Pescador flagra tartaruga-víbora devorando cobra em lago nos EUA



O americano Kerry B. Wix e seu filho de nove anos, Atley, flagraram com uma câmera GoPro uma tartaruga-víbora (Chelydra serpentina) devorando uma cobra enorme enquanto pescavam em um lago no estado do Tennessee (EUA). Assista ao vídeoEssa espécie de tartaruga de água doce ganhou tal apelido devido ao formato de sua cabeça que se parece com o de uma víbora. Encontrada em várias áreas das Américas, ela também é chamada de tartaruga-mordedora.

Pescador americano fisga bagre de 1,17 metro e 18,6 quilos



O americano Russell Hair fisgou um bagre de 18,6 quilos e 1,17 metro de comprimento em Early, no estado do Texas (EUA). Hair capturou o enorme exemplar no lago Brownwood. Segundo um grupo de pesca local, esse é o maior bagre já fisgado nesse lago.

terça-feira, 5 de abril de 2016

Americano flagra cobra enorme devorando bagre em lago


O norte-americano Jason Dickerson flagrou uma cobra enorme devorando um bagre enquanto andava de caiaque em um lago na região de Raleigh, no estado da Carolina do Norte (EUA). Dickerson publicou um vídeo no YouTube, alcançando mais de 1 milhão de visualizações desde sua publicação, em 12 de outubro do ano passado.

Jacaré de quase 3 metros é capturado ao tentar invadir casa nos EUA



Um jacaré de quase três metros foi capturado depois que foi flagrado tentando entrar em uma casa em Plant City, no estado da Flórida (EUA). Um morador ligou no dia 27 de março para o serviço de emergência do condado de Hillsborough após flagrar o réptil na varanda de sua casa. Uma policial da delegacia do condado de Hillsborough ajudou uma especialista em répteis a capturar o jacaré.

segunda-feira, 4 de abril de 2016

Peixe-dourado passa por cirurgia para retirada de tumor na Austrália



Um peixe-dourado passou por uma cirurgia para retirada de um tumor na cabeça em uma clínica veterinária em Melbourne, na Austrália. A cirurgia delicada foi realizada pelo veterinário Tristan Rich. A intervenção não foi fácil, pois, primeiro, Rich precisou descobrir como realizar a cirurgia em um peixe fora d'água. "Nós trabalhamos rapidamente para remover o tumor", disse Rich, destacando que a cirurgia foi um sucesso.

Tubarão-baleia de oito metros 'posa' para foto em rara aparição em SP




Um tubarão-baleia raríssimo de quase oito metros de comprimento foi avistado por um grupo de mergulhadores, neste domingo (3), próximo ao Parque Estadual Marinho da Laje de Santos, que fica a 42 km da costa, no litoral de São Paulo. Segundo os mergulhadores, aparição é muito rara. Apenas duas outras vezes um animal desta espécie foi visto na região. Um grupo mergulhadores avistou o tubarão-baleia quando realizava o segundo mergulho, próximo ao 'Calhão', a cerca de 1,5 km da Laje de Santos e a 10 metros de profundidade. Segundo o instrutor João Paulo Scola, o animal era uma fêmea e tinha entre 7 e 8 metros de comprimento. “Quando eu vi, eu já sabia que era um tubarão-baleia. É um animal bem fácil de identificar, muito grande, preto com pintas brancas. O tubarão baleia é super calmo. Quando ele surgiu tinham cerca de nove mergulhadores. O pessoal fez várias fotos, depois o tubarão virou sentido Laje e foi para o fundo do mar. Pedimos para ninguém acompanhar porque já estava no final do mergulho” conta o instrutor de mergulho. De acordo com o mergulhador, o tubarão estava acompanhado cardume de peixes da espécie cara pau e bijuripá. O tubarão-baleia é o maior peixe dos oceanos e pode chegar a 20 metros de comprimento. O animal tem, como descrito pelo instrutor, pintas e listras pelo corpo. Ainda segundo Scola, que trabalha há 20 anos com mergulho, essa é a terceira vez que um tubarão-baleia é flagrado próximo da Laje de Santos. Em 2012, uma equipe do projeto Mantas do Brasil se deparou com uma fêmea de 12 metros passeando pelo local. “Tivemos um em 2005, outro em 2012 e agora neste domingo. Eu fico muito feliz. Você está mergulhando, esperando ver uma raia manta, algum animal diferente, mas não um tubarão-baleia”, finalizou.

quinta-feira, 31 de março de 2016

Degelo antártico pode elevar nível do mar mais que o esperado, diz estudo


O nível do mar pode subir, neste século, 50 cm mais do que o esperado pelos cientistas, afirma um relatório publicado nesta quarta-feira (30) na revista “Nature”, que descobriu que o gelo antártico vai derreter mais rápido do que o que se pensava. Cientistas que estudam o clima em universidades americanas afirmam que o relatório mais recente da ONU sobre os efeitos do aquecimento global subestimou a velocidade com que o gelo que cobre o continente derreteria. Esse relatório, divulgado em 2013, dizia que no pior dos cenários o aquecimento global provocado pelo homem elevaria o nível do mar entre 52 cm e 98 cm até 2100. O novo estudo sugere que o aumento real pode ser de 1,5 metro, constituindo uma ameaça ainda maior para cidades como Nova York e Xangai -- para citar apenas dois exemplos. “Isso pode ser um desastre para muitas cidades que ficam mais próximas do nível do mar”, afirma o autor principal do estudo, Robert DeConto, da Universidade de Massachusetts, em um comunicado sobre os achados publicado na “Nature”. O estudo, parcialmente baseado nas evidências sobre nível do mar em um período naturalmente quente 125 mil anos atrás, disse que o gelo antártico sozinho poderia elevar entre 64 cm e 114 cm o nível do mar até 2100, no pior cenário de emissões de gases previsto pela ONU. Um dos fatores que foram subestimados pelos relatórios da ONU é um processo pelo qual piscinas de água derretida formadas por cima de blocos de gelo penetram nesse gelo e voltam a congelar, forçando a quebra de grandes partes desses blocos. Com isso, o gelo em terra na Antártica desliza mais rápido até o mar. O estudo projetou ainda que a Antártica pode contribuir com mais de 13 metros de aumento no nível do mar até 2500 se o ar e o oceano continuarem se aquecendo.

quarta-feira, 30 de março de 2016

Bagre 'gigante' é pescado em lago no Texas


Um bagre de pelo menos 34 quilos foi pescado no Lago Conroe, em Sook, no Texas, segundo as autoridades locais. O departamento de vida selvagem disse que o peixe foi pescado com uma rede no lago. Ele tinha 1,3 metro de comprimento e foi devolvido ao lago logo depois de ser rapidamente medido e pesado.

Nível do mar pode subir muito mais que o esperado até 2100, diz estudo


O nível do mar pode subir, neste século, 50 cm mais do que o esperado pelos cientistas, afirma um relatório publicado nesta quarta-feira (30) na revista “Nature”, que descobriu que o gelo antártico vai derreter mais rápido do que o que se pensava. Cientistas que estudam o clima em universidades americanas afirmam que o relatório mais recente da ONU sobre os efeitos do aquecimento global subestimou a velocidade com que o gelo que cobre o continente derreteria. Esse relatório, divulgado em 2013, dizia que no pior dos cenários o aquecimento global provocado pelo homem elevaria o nível do mar entre 52 cm e 98 cm até 2100. O novo estudo sugere que o aumento real pode ser de 1,5 metros, constituindo uma ameaça ainda maior para cidades como Nova York e Xangai. “Isso pode ser um desastre para muitas cidades que ficam mais próximas do nível do mar”, afirma o autor principal do estudo, Robert DeConto, da Universidade de Massachusetts, em um comunicado sobre os achados publicado na “Nature”. O estudo, parcialmente baseado nas evidências sobre nível do mar em um período naturalmente quente 125 mil anos atrás, disse que o gelo antártico sozinho poderia elevar entre 64 cm e 114 cm o nível do mar até 2100, no pior cenário de emissões de gases previsto pela ONU. Um dos fatores que foram subestimados pelos relatórios da ONU é um processo pelo qual piscinas de água derretida formadas por cima de blocos de gelo penetram nesse gelo e voltam a congelar, forçando a quebra de grandes partes desses blocos. Com isso, o gelo em terra na Antártica escorrega mais rápido até o mar.

segunda-feira, 28 de março de 2016

Vídeo capta nascimento raro de tartaruga albina na Austrália


Voluntários de uma organização ambiental tiveram uma surpresa ao encontrar um filhote albino de tartaruga-verde em uma praia na costa leste da Austrália. Assista ao vídeo.
Casos assim entre espécies de tartarugas-marinhas são muito raros. Ocorrem uma vez a cada centenas de milhares de nascimentos, segundo especialistas. Batizado como Alby, o filhote de tartaruga foi o último a deixar o local, dos 122 que nasceram em seu ninho. Ser albino será um desafio para Alby, já que isso impede sua camuflagem e o deixa mais vulnerável a ataques de predadores. “Espero que ele sobreviva”, disse Jayne Walton, moradora de Peregian Beach que filmou o animal. “Ele era muito rápido e parecia muito determinado em chegar à água.”

Branqueamento afeta 95% da região norte da Grande Barreira de Corais



O branqueamento atinge 95% da seção norte da Grande Barreira de Corais, o maior recife do mundo que se estende ao longo de 2.300 quilômetros no nordeste da Austrália, segundo um estudo publicado nesta segunda-feira (28) por meios de comunicação locais. "Vimos (em um reconhecimento aéreo) enormes níveis de branqueamento na faixa norte da Grande Barreira que se estende por milhares de quilômetros", declarou à emissora de rádio local "ABC" o acadêmico Terry Hughes, da James Cook, a universidade australiana encarregada da pesquisa. O especialista afirmou que foram examinados 520 corais e só quatro se salvavam do processo pelo qual as colônias de Coelenterata Anthozoa perdem sua cor como resultado do estresse ambiental. A cadeia de coral que outrora se caracterizava por suas vivas cores adquiriu uma coloração fantasmal desde a cidade de Cairns até o estreito de Torres. No caso da Grande Barreira, patrimônio da humanidade, o branqueamento provém do aumento da temperatura da superfície do mar. O branqueamento atinge 95% da seção norte da Grande Barreira de Corais, o maior recife do mundo que se estende ao longo de 2.300 quilômetros no nordeste da Austrália, segundo um estudo publicado nesta segunda-feira (28) por meios de comunicação locais. "Vimos (em um reconhecimento aéreo) enormes níveis de branqueamento na faixa norte da Grande Barreira que se estende por milhares de quilômetros", declarou à emissora de rádio local "ABC" o acadêmico Terry Hughes, da James Cook, a universidade australiana encarregada da pesquisa. O especialista afirmou que foram examinados 520 corais e só quatro se salvavam do processo pelo qual as colônias de Coelenterata Anthozoa perdem sua cor como resultado do estresse ambiental. A cadeia de coral que outrora se caracterizava por suas vivas cores adquiriu uma coloração fantasmal desde a cidade de Cairns até o estreito de Torres. No caso da Grande Barreira, patrimônio da humanidade, o branqueamento provém do aumento da temperatura da superfície do mar.

Peixe não abandona companheiro que ficou preso em rede de pesca


Um vídeo publicado no YouTube mostra um peixe solidário que não abandonou um companheiro que ficou preso em uma rede de pesca. O peixe permanece ao lado mesmo quando ativistas da ONG tailandesa Core Sea, que trabalha na conservação e pesquisa marinha no Sudeste Asiático, tentam libertar o outro peixe da rede. A ONG compartilhou o resgate do peixe em seu canal no YouTube.

Foca se perde, percorre mais de 6 km e vai parar no quintal de casa no EUA


Um filhote de foca se perdeu, percorreu mais de seis quilômetros e foi parar no quintal de uma casa em Fremont, no estado da Califórnia (EUA). O animal foi resgatado por agentes do Departamento de Polícia de Fremont e levado para um abrigo.