quinta-feira, 11 de agosto de 2016

Tartarugas são soltas no mar em Guarujá após período de reabilitação



Três jovens tartarugas-verde resgatas em praias da Baixada Santista nos últimos dois meses, foram devolvidas ao mar nesta quarta-feira (10), em Guarujá, no litoral de São Paulo. Elas passaram por tratamento no Instituto Gremar, responsável pela reabilitação e resgate de animais marinhos na região. Dos três animais soltos pela manhã, dois foram encontrados na praia da Enseada, em Guarujá, durante o mês de junho. O terceiro animal foi achado em julho, na praia de Guaratuba, em Bertioga. Segundo os biólogos do instituto, quando resgatados, os animais apresentavam sinais de cansaço e alguns também tinham marcas de escoriações pelo corpo. As tartarugas ficaram, em média, 50 dias internadas até receber alta. Já totalmente reabilitatos, elas foram soltas na manhã desta quarta-feira na praia das Conchas, em Iporanga, no Guarujá.

quarta-feira, 10 de agosto de 2016

Tartaruga de estimação fugitiva é achada a 1,5 km de casa nos EUA


Uma tartaruga de estimação fugitiva voltou a seus donos depois de ter sido encontrada perdida a mais de 1,5 km de distância. O caso ocorreu em Yukon, no estado americano de Oklahoma. A moradora Becca Funa disse que sua tartaruga Desta, que tem mais de 11 km, é bastante rápida."E é impossível colocar uma coleira nela", brincou. Esta foi a segunda fuga de Desta de casa. Becca disse que a tartaruga passa a maior parte do tempo no quintal, nos fundos da casa. Ela disse à TV local que sentiu a falta do animal na sexta-feira. No sábado, uma mulher encontrou a tartaruga no parque da cidade. Mais tarde, devolveu-a à dona.

sexta-feira, 5 de agosto de 2016

Biólogos localizam nova baleia morta em praia de SP; litoral já teve 11 casos



A cidade de Ilha Comprida, na região do Vale do Ribeira, no litoral de São Paulo, registrou o quarto encalhe de uma baleia jubarte na tarde desta quarta-feira (3). Este já é o 11º animal da espécie que aparece na região desde o mês de maio deste ano. As outras baleias foram encontradas mortas em praias de Guarujá (3), Peruíbe (2), Mongaguá (1) e Santos (1) ao longo dos meses de junho e julho. Já o aparecimento mais recente em Ilha Comprida aconteceu por volta das 14h, no Balneário Viaregio, a 18 km do Centro da cidade. "Acredito que essa baleia já estava morta há cerca de quatro dias e a maré só tenha trazido ela para perto da praia hoje. Pela breve análise que fizemos é uma baleia da espécie jubarte com cerca de 13 metros de comprimento", explica o biólogo Cristian Negrão. Apesar dos especialistas ainda não saberem ao certo o sexo do animal, Negrão explica que um estudo mais profundo sobre as causas da morte e características da baleia serão feitos nos próximos dias. "Já comunicamos uma equipe do Istituto de Pesquisas Cananéia (IPeC), que faz esse monitoramento das praias e animais na região e também a Ong Amigos do Mar. A retirada da baleia e o enterro devem ser feitos nesta quinta-feira. Antes disso vamos colher amostras para saber o que ocorreu, já que essa baleia não tinha nenhum ferimento aparente", acrescenta o biólogo. Extinção A baleia-jubarte é uma espécie ameaçada de extinção e não é típica da região sudeste do Brasil. Segundo especialistas, elas costumam ficar na região norte do país, no entanto, o litoral paulista está na área de passagem para esses mamímeros durante o período de reprodução. A grande incidência desses mamíferos mortos na costa do litoral paulista, no entanto, ainda estão sendo estudadas.

segunda-feira, 25 de julho de 2016

Baleia morta é retirada do mar após 'operação de resgate' em Santos, SP



Uma operação de resgate foi montada na tarde deste domingo (24), em Santos, no litoral de São Paulo, para retirar uma baleia morta que apareceu boiando no mar da cidade. O animal, que é um filhote, foi trazido até a faixa de areia com ajuda de embarcações Grupamento de Bombeiros Marítimo (GBMar) e depois colocada dentro de um caminhão com auxílio de um trator. A cena chamou a atenção de centenas de pessoas que curtiam o fim de tarde na Ponta da Praia. Segundo apurado pelo G1, nove baleias já foram encontradas mortas em praias do Litoral Sul Paulista desde o mês de maio. Além de Santos, três baleias encalharam em Guarujá, três em Ilha Comprida, na região do Vale do Ribeira [sendo a última na manhã deste domingo], uma em Mongaguá e uma em Peruíbe. Segundo biólogos e veterinários do Instituto Gremar, responsável pela reabilitação e resgate de animais marinhos na região, a baleia encontrada em Santos é da espécie franca, comum no litoral catarinense. Pesquisadores farão exame necrológico para descobrir as causas da morte.

Baleia jubarte e tartaruga aparecem mortas em praia de Ilha Comprida, SP



Uma baleia e uma tartaruga apareceram mortas na manhã deste domingo (24), na praia Boqueirão Centro, em Ilha Comprida, na região do Vale do Ribeira, ainda no litoral de São Paulo. Apesar dos animais terem sido encontrados em avançado estado de decomposição, o biólogo Cristian Negrão acredita que a baleia de cerca de 9 metros de comprimento seja uma fêmea da espécie jubarte e, a tartaruga, da espécie verde. A baleia-jubarte é uma espécie ameaçada de extinção e não é típica da região Sudeste do Brasil. Segundo especialistas, elas costumam ficar na região Norte do país, no entanto, o litoral paulista está na área de passagem para esses mamímeros, por conta da grande biodiversidade marinha e muitos cardumes. Este é o terceiro encalhe de baleia em Ilha Comprida este ano. No mês de maio, duas baleias-jubarte também apareceram mortas em praias da cidade. Uma delas tinha 15 metros de comprimento.

quinta-feira, 21 de julho de 2016

Aquecimento e degelo da Antártida têm breve pausa, diz estudo


O aquecimento e o degelo da Antártida tiveram uma breve pausa, segundo publicação de cientistas nesta quarta-feira (20). A península, um dos lugares da Terra que sofreu pelo aquecimento do clima no último século, voltou a se resfriar devido a alterações naturais no local. O aquecimento veloz registrado até o final dos anos 1990, que se estende rumo à América do Sul, desencadeou o rompimento de antigas plataformas de gelo, que são vastos fragmentos de gelo que flutuam no final das geleiras, e um declínio em algumas colônias de pinguins. Uma mudança para ventos mais frios e a chegada de mais gelo marítimo causaram um resfriamento na região, apesar do acúmulo de gases de efeito estufa na atmosfera. A análise foi publicada por cientistas na revista "Nature". "O aumento de gases de efeito estufa (...) está sendo sobrepujado nesta parte da Antártida" por variações naturais no clima local, disse o principal autor do estudo, John Turner, da Pesquisa Britânica na Antártida (BAS, na sigla em inglês). "Certamente não estamos dizendo que o aquecimento global acabou. Pelo contrário", disse ele em uma teleconferência a respeito do estudo. "Estamos destacando a complexidade da mudança climática." Desde aproximadamente 1998, as temperaturas do ar da Antártida diminuíram cerca de 0,5ºC por década, aproximadamente o mesmo ritmo que vinha subindo desde cerca de 1950. A estabilização do buraco da camada de ozônio sobre a Antártida, que protege o planeta dos raios ultravioleta, pode explicar em parte a alteração nos ventos que levaram ao resfriamento, segundo o estudo. Mas o aumento de gases de efeito estufa, sobretudo em razão da queima de combustíveis fósseis em todo o mundo, significa que o resfriamento deve ser só um evento isolado em um canto da Antártida. As temperaturas provavelmente devem voltar a subir e podem ter um acréscimo de 3ºC a 4ºC até o ano de 2.100, alertou Turner. Na cúpula climática de Paris em dezembro, quase 200 governos assinaram o acordo mais ambicioso até o momento para conter o aquecimento global, adotando a meta de eliminar o uso de combustíveis fósseis gradualmente até 2.100. Cerca de 10 plataformas de gelo diminuíram muito de tamanho ou se desintegraram na Antártida nas últimas décadas. Em 2014, no mesmo local, cientistas flagraram uma nova rachadura de dezenas de quilômetros de extensão em uma plataforma.

Cerca de 70 baleias são encontradas mortas no sul do Chile


Cerca de 70 baleias foram encontradas mortas na região de Aysén, no sul do Chile, informou o Serviço Nacional de Pesca (Sernapesca). Incidente acontece menos de um ano depois que mais de 330 animais ficaram encalhados em uma área remota da Patagônia chilena. Pelo tamanho dos animais foi descartado que pertencessem à mesma espécie das baleias-sei encalhadas no final de 2015. Os animais foram detectados a cerca de seis horas de navegação de Porto Chacabuco. "São menores dos que observamos na vez anterior", disse o diretor do Sernapesca, José Miguel Burgos. Elas estão em um lugar mais acessível, o que permitirá um processo de inspeção nos próximos dias. As autoridades afirmaram que os animais morreram há mais de dois meses, mas que os cadáveres ainda estão inteiros, por isso, eles estão otimistas de poder realizar autópsias para descobriu o que provocou as mortes. "A primeira coisa que temos que investigar é se houve intervenção humana ou não", afirmou Burgos. Embora tenha sido complicado determinar o que provocou o primeiro encalhe maciço, devido ao avançado estado de decomposição dos animais quando foram encontrados, os cientistas apontaram a "maré vermelha", uma floração de algas nocivas, como a causa mais provável.

sexta-feira, 15 de julho de 2016

Jacaré de papo-amarelo é encontrado na Prefeitura do Recife


Um jacaré de papo-amarelo foi encontrado no estacionamento da Prefeitura do Recife na manhã desta sexta-feira (15). De acordo com a administração municipal, o réptil mede, aproximadamente, 1,20 metro de comprimento. Ele foi achado pela assistência militar do órgão, enquanto era feita a ronda de segurança do local, por volta das 7h40. Ainda segundo a prefeitura, ele estava no caminho entre dois estacionamentos, em um local de pouco acesso e próximo a uma área de mangue. O animal foi capturado pelo Corpo de Bombeiros e pela Brigada Ambiental da Guarda Municipal. O jacaré foi levado para a sede do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), em Casa Forte, Zona Norte do Recife.

Pesquisadores monitoram mais de 200 jacarés em lagoas do ES


Um grupo de pesquisadores começou a monitorar mais de 200 jacarés que vivem nas lagoas da Grande Vitória. O Projeto Caiman trabalha para evitar a extinção da espécie e faz todos os exames necessários para conhecer o desenvolvimento do animal e identificar possíveis bactérias presentes nele. O presidente do Instituto Marcos Daniel, Marcelo Renan Santos, explicou que cada jacaré é cuidadosamente examinado. “Primeiro, a gente mede o jacaré, a cabeça, a cauda. Em seguida, a gente pesa e depois coleta amostras de sangue para os exames laboratoriais, como hemograma, glicose, triglicerídios, colesterol, que a gente faz na gente também”, falou. Além disso, são colhidas amostras para descobrir quais são as bactérias presentes na boca do jacaré, além de material do estômago do animal, para descobrir do que ele está se alimentando. Cada jacaré recebe um chip, de cerca de um centímetro, em que há um número, único no mundo, que permite o acompanhamento do animal por toda a vida. “O microchip permite que a gente individualize os animais e os acompanhe ao longo da vida inteira. Então, através dessa metodologia da individualização, a gente consegue determinar padrões de distribuição, ou seja, quantos animais andam, qual a taxa de crescimento deles e monitorar a saúde durante a vida inteira”, disse o coordenador do Projeto Caiman, Yhuri Nóbrega. Durante a navegação, os pesquisadores contam quantos jacarés existem na lagoa. Para isso, eles observam a quantidade de olhos vermelhos. Mas, para a contagem dar certo, existe uma metodologia importante. “Tem que andar sempre em linha reta, contando sempre os jacarés de apenas um lado do barco. Então, como naquele momento a gente contou, não vamos contar novamente aquele mesmo bicho”, explicou.

Jacaré surpreende ciclista em trilha nos EUA


Um jacaré de quase um metro foi encontrado em uma trilha de bicicleta próximo a uma cidade do estado americano de Minnesota. O ciclista Dan Fundingsland passeava pela trilha no sábado (9), próximo a Brainerd, quando viu o réptil, que não é nativo da região, tomando sol. Ele disse à TV local que esperava encontrar um cervo e até um urso, mas nunca um jacaré. A princípio, ele pensou que se tratava de um boneco, mas depois viu que era um jacaré de verdade. Ele entrou em contato com a polícia do condado de Crow Wing, que mandou agentes para o local. O policial Joe Meyer disse que foi o primeiro chamado que eles receberam sobre jacaré. Ele disse que os policiais ficaram apreensivos e temerosos na hora de capturar o animal. O dono de um safári próximo foi "convocado" e acabou fazendo a captura do réptil. A polícia acredita que o jacaré era um animal de estimação que ou fugiu ou foi abandonado ilegalmente.

Baleia de 10 metros é encontrada morta na praia do Tamborete



Uma baleia foi encontrada morta na beira da praia do Tamborete, em Laguna, no Sul catarinense, na quinta-feira (14). De acordo com a Polícia Militar Ambiental, o animal é uma baleia-de-bryde. Moradores da região avistaram a baleia no final da tarde de quinta e acionaram a polícia. Na manhã desta sexta-feira (15), técnicos do projeto de monitoramento de praias da Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc) estão no local fazendo o isolamento da área. Segundo a bióloga e diretora do Projeto Baleia Franca, Karina Groch, o animal é adulto e tem aproximadamente 10 metros de comprimento. A "bola" que aparece nas fotos é a língua inchada do animal. "Ela tem hábito costeiro. Já temos registros dessa espécie aqui na região e mesmo em toda costa brasileira. Ainda não foi possível saber o sexo do animal e para isso estamos fazendo uma necropsia, até pra apurar as possíveis causas da morte", explicou a bióloga. De acordo com a prefeitura de Laguna, o animal será enterrado na mesma praia onde encalhou, após as análises dos biólogos.

quarta-feira, 13 de julho de 2016

Peixe 'assustador' aparece na costa leste dos EUA



Um peixe assustador chamou a atenção de um grupo de surfistas em Virginia Beach, na costa leste dos EUA. O grupo East Coast Surfing Championships publicou no seu Facebook fotos do peixe, de nome científico Astroscopus guttatus, conhecido no Brasil como aranhuço. Ashley Raper Starr, autora das fotos, disse à TV americana que fez as imagens quando passeava com a família na praia. Esse tipo de peixe costuma viver em águas profundas, então Ashley surpreendeu-se em vê-lo na areia. Ela devolveu-o ao mar. Apesar de muito feioso e de ser um predador do mar, o peixe não representa ameaça para os humanos.

Pinguim é encontrado morto na Praia de Tabuba, Litoral Norte de Alagoas


Um pinguim foi encontrado morto na tarde do sábado (9), na praia de Tabuba, na Barra de Santo Antônio, Litoral Norte de Alagoas. Pescadores e banhistas localizaram o animal já morto dentro da água e o enterraram na areia. A banhista Mirian Sheyla, que estava no local, conta que um homem tomava banho no mar quando avistou um animal boiando na água. “Ele pegou o animal para o levar para a areia, quando percebeu que era um pinguim. Nunca vimos nada desse tipo nessa região, foi bem inusitado”, afirmou Mirian. De acordo com o Centro de Triagem de Animais Silvestres (CETAS), do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), existe a possibilidade, nessa época do ano, dos pinguins se desgarrarem de seus grupos e acabar sendo arrastados pelas correntezas marítimas até o litoral alagoano. Nos casos em que o pinguim ainda estiver vivo, o CETAS orienta que seja feita uma ligação pedindo o resgate do animal para o Batalhão de Polícia Ambiental (BPA), o Corpo de Bombeiros ou o próprio Ibama. Ainda segundo informações do CETAS, quando o animal for encontrado morto, o procedimento deve ser o mesmo, para que veterinários e biólogos investigao animal, a causa da morte, entre outros.

Com seca do Rio Acre, homem pesca peixe de 70 kg em Rio Branco


Pescador por hobby, o protético Luiz Alberto Moura Santos, de 45 anos, acredita que a seca do Rio Acre lhe trouxe sorte. Nesta segunda-feira (11), quando o nível do manancial alcançou 1,83 metro, segundo a Defesa Civil Estadual, ele pescou um peixe da espécie jaú de 1,66 metro e pesando 70 kg. Segundo um especialista, embora o animal seja comum na região Amazônica, é raro encontrar espécies desse porte no Rio Acre. Santos conta que costuma pescar sempre em um trecho do rio próximo à Ponte Juscelino Kubitschek, em Rio Branco, e há pouco mais de dois meses percebeu a presença da espécie no local. “Ele costumava quebrar muito as linhas de pesca da gente. Já tinha pegado outros como ele, mas de no máximo 15 quilos”, conta. Na tentativa bem-sucedida, ele diz que utilizou uma linha mais forte e um peixe da espécie curimatã como isca, além de esperar pouco mais de uma hora até atrair o animal. “Quando ele pegou, puxou de uma vez. Então, o fisguei e tive que tomar muito cuidado, para que ele não me jogasse dentro da água”, lembra. Dois amigos o ajudaram a puxar o peixe para o barco. Segundo o doutor em biotecnologia e nutrição de peixes Ricardo do Amaral Ribeiro, que administra a estação de piscicultura da Universidade Federal do Acre (Ufac), o jaú é uma espécie que compõe o grupo dos “grandes bagres da Amazônia”, que é composto ainda de espécies como surubim e jundiá. “São peixes que ficam sempre no fundo de lagos, rios e poços, principalmente no verão. É um animal carnívoro, comem material em decomposição no fundo dos mananciais e outros peixes”, explica. O especialista diz ainda que os animais costumam sofrer com a pesca predatória. “São muito perseguidos. Aqui no Rio Acre, em particular, como há uma pressão muito grande na pesca, é raro encontrar animais de grande porte”, explica. Ribeiro salienta ainda que embora a espécie capturada nesta segunda tenha um tamanho considerável, não é o maior que animais desse tipo podem chegar. “Não é nada de anormal para o jaú, ficam até maiores que esse tamanho. O que acontece que deixa as pessoas surpresas é porque foi pescado aqui no Rio Acre é raro”, acrescenta. O professor lamenta ainda que o animal tenha sido capturado em período de defeso. “É uma pena que esteja sendo feita pesca em período de defeso. Vai ter impacto no próximo ano em nossa produção, porque muitas fêmeas que iriam desovar foram capturadas”, finaliza.

segunda-feira, 11 de julho de 2016

Crocodilo 'passeia' em praia do México e assusta banhistas


Um crocodilo deu um susto nos banhistas de uma praia mexicana em Cozumel ao "passear" na are ia entre cadeiras de praia antes de voltar à água. A cena foi postada no YouTube pela usuária Iliana Acosta. O vídeo mostra um homem nervoso pedindo que os banhistas da praia Palancar se afastassem da água e deixassem espaço na areia para a passagem do réptil. Pouco depois, o crocodilo aparece, andando calmamente entre as cadeiras, em linha reta, e de volta à água. Depois que ele entra na água, vários banhistas o seguiram, registrando a cena em fotos e vídeos.

Algas 'guacamole' obrigam Flórida a declarar estado de emergência


O paraíso com sol e praia que os moradores e turistas da costa leste da Flórida (EUA) normalmente aproveitam no verão foi invadido por uma massa verde viscosa e com um cheiro horrível. A proliferação de algas tóxicas, que por seu aspecto foram batizadas de "guacamole", está prejudicando a economia local. O governador Rick Scott declarou estado de emergência para quatro condados que dependem fortemente do turismo. Estas algas, além disso, têm o potencial de destruir os ecossistemas da região, como explica o pesquisador Henry Briceño, da Universidade Internacional da Flórida. "É um espetáculo dantesco. As águas nos canais e rios têm um tapete verde, um limo cinzento e um cheiro de amônia", descreve Briceño à BBC Mundo, o serviço em espanhol da BBC. As algas "guacamole" afetam desde o estuário do rio St. Lucie - onde há hotéis, residências privadas e clubes de iates - à lagoa Indian River, que abarca as localidades de Stuart, Port St. Lucie e Fort Pierce, e a parte das famosas praias de Palm Beach. Outros quatro condados foram obrigados a fechar praias e viram uma enorme queda na chegada de turistas nos últimos dias. "Isso destruiu nossa economia local e nosso modo de vida. Nossos cidadãos estão demandando ação rápida", disse a representante local Sarah Heard, do condado de Martin. E como chegou-se a esta situação? A "guacamole" é um tipo promitivo de alga, uma cianobactéria, microoganismo fotossintético de aspecto verde-azulado e viscoso, que se multiplicou nestes quatros condados, principalmente na água doce, mas, em menor medida, na água salgada. Em qualquer corpo de água do mundo existem algas, mas a reprodução deste microorganismo neste caso foi fora do comum. Isso se deve ao fato de que uma represa no lago Okeechobee, a oeste de West Palm Beach, estava liberando, até 1º de julho, cerca de 85 metros cúbicos de água por segundo, informou o Corpo de Engenheiros do Exército americano. "Essas águas têm altos conteúdos de nutrientes, especialmente fósforo e nitrogênio, e isso faz disparar a floração das algas", explica Henry Briceño.

Peixe-boi resgatado no rio Amazonas pode ser levado para instituto no Pará



O peixe-boi resgatado no rio Amazonas, em Macapá, no dia 26 de junho pelo Batalhão Ambiental, deve ser transferido para um instituto no Pará. A possibilidade é estudada por profissionais que acompanham o animal ameaçado de extinção. Ele estava encalhado em bancos de areia quando foi encontrado por banhistas. O instituto, localizado em Santarém, demonstrou interesse em cuidar do animal e entrou em contato com os policiais. O peixe-boi, que tem pouco mais de 1 mês de vida, está desde o dia 28 de junho no Parque Zoobotânico de Macapá, na rodovia JK. “A gente não tem o intuito de ficar com esse animal em cativeiro. Estamos cuidando dele e, assim que possível, ele deve retornar à natureza através dessa ONG de Santarém que vai fazer todo um trabalho pela experiência que tem em retornar o animal à natureza”, comentou o diretor-presidente da Fundação Parque Zoobotânico, Márcio Pimentel. A transferência depende de um pedido formal da instituição paraense para o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama) no Amapácom informações de como será feito o trabalho. O órgão é o responsável pelo monitoramento de mamíferos aquáticos. Caso a transferência não aconteça, o animal permanecerá no parque de Macapá. Um dos profissionais que estão se dedicando ao animal é o veterinário Luiz Sabioni. Ele é do instituto de pesquisa Mamirauá, que estuda mamíferos aquáticos amazônicos, e se ofereceu voluntariamente para observar o animal. “É uma espécie que requer cuidados detalhados. Há poucas instituições no Norte que tem uma logística bem definida para fazer a reabilitação com o intuito de reintroduzir o animal na natureza por ser uma espécie ameaçada de extinção. Minha vontade e a de todos que se preocupam com a conservação da espécie é devolver esse animal ao ambiente natural”, disse Sabioni. O especialista comentou que o animal resgatado é uma fêmea e pode ser da espécie de peixe-boi amazônico ou híbrido, que seria a mistura genética do amazônico com o marinho. Sabioni explicou que o mamífero está trocando de pele, fenômeno natural que indica poucos meses de vida do animal. O peixe-boi é amamentado com leite especial e hortaliças. Ele está sob os cuidados de veterinários do zoobotânico e do Instituto de Pesquisas Científicas e Tecnológicas do Estado do Amapá (Iepa). Por enquanto, o mamífero está em uma caixa d’água no parque. O diretor informou que o animal deve ser transferido para uma piscina maior em poucos dias.

segunda-feira, 4 de julho de 2016

Filhote de foca é morto após mulher levá-lo para casa em sacola de plástico

Um filhote de foca teve de ser sacrificado em Washington, nos Estados Unidos, após uma mulher tirar o bichinho da praia e levá-lo para casa em uma sacola plástica. Ela achou que a foca havia se perdido de sua mãe. “Ela o levou para casa e percebeu que não sabia o que fazer ou como tomar conta dele”, afirmou Michael Milstein, porta-voz da Administração Nacional Atmosférica e Oceânica (NOAA, na sigla em inglês), à ABC News. Depois disso, a mulher ligou para o Aquário de Westport, o mais próximo dela. Marc Myrsell, diretor do aquário, contou que, ao chegar à casa da mulher, funcionários encontraram a foca com “vida, mas extremamente letárgica”. Depois de tentarem reanimá-la, não encontraram solução a não ser fazer uma eutanásia no animal. Esse caso ocorreu em maio, mas a NOAA só o divulgou nesta quinta-feira (28), depois de a ONG Seal Sitters, de proteção à vida marinha, iniciar uma campanha para que as pessoas não perturbem animais que estejam na praia. Segundo a organização, essa é a época do ano em que as focas dão à luz no nordeste do Oceano Pacífico. Depois disso, elas e os filhotes, assim como outros animais marinhos, vão descansar na costa de Seattle. Nessa temporada, em pelo menos outras cinco vezes, pessoas bem intencionadas tomaram posse ilegalmente focas bebês no Oregon e em Washington pensando que eles estavam abandonados ou precisavam de ajuda, mas essa inferência resultou em duas mortes, afirmou Milstein.

quinta-feira, 30 de junho de 2016

Zoo de Washington anuncia nascimento de leão-marinho



O Smithsonian's National Zoo dos EUA anunciou na quarta-feira (29) o nascimento de seu primeiro filhote de leão-marinho da Califórnia em 32 anos. O nascimento aconteceu no último domingo. Como os primeiros dias de vida são considerados essenciais para que o filhote crie laços com sua mãe, Calli, de 11 anos, os funcionários do zoológico ainda não se aproximaram o suficiente para realizar exames e determinar o sexo do animal. Os dois estão em uma área isolada e o filhote só será liberado para exibição ao público quando Calli der sinais de que ele está pronto para fazer parte da colônia. Veterinários estimam que isso deve acontecer no final do verão do hemisfério norte, a partir de setembro. Por enquanto, outras duas fêmeas, Summer e Sidney, e o pai, Jetty, de oito anos, podem ver, cheirar e interagir com eles, mas em um compartimento separado. O comportamento é monitorado com atenção, já que na natureza o macho não costuma ficar junto da mãe e do filhote recém-nascido. Os funcionários do zoo, que fica em Washington, desconfiaram da gravidez de Calli quando ela começou a ganhar peso e seu apetite aumentou. Uma radiografia realizada em 20 de abril confirmou as suspeitas e o anúncio da gestação foi feito no dia 31 de maio. Os leões-marinhos da Califórnia são encontrados em uma região que vai de Baja, no México, até a Ilha Vancouver, na Columbia Britânica. Embora já tenham sido muito caçados por causa de sua pele, eles hoje são classificados como uma espécie que não corre risco de extinção.

Zoológico de Santarém resgata dois filhotes de peixe-boi em 24 horas


Dois peixes-boi foram resgatados pela equipe do Zoofit, em Santarém, no oeste do Pará nas últimas 24 horas. Na terça-feira (28), a equipe se deslocou até a comunidade de Piracãoera, onde foi encontrado um filhote. Nesta quarta-feira (29), a Secretaria Municipal de Meio Ambiente de Oriximiná enviou outro filhote que foi encontrado no Lago do Sapucuá, na comunidade de Castanhal. Os dois animais passaram por avaliação, foram medicados e permanecem em observação e recebendo cuidados necessários. De acordo com o biólogo do Zoofit, Sidicley Matos há sempre uma preocupação com o estado de saúde deles pois todo filhote nessas condições corre o risco de morte. "Eles ficam muito tempo sem a mãe e muitas vezes são encontrados abaixo do peso ou machucados. Ainda não é possível saber como eles estão na parte interna, mas eles já estão sendo medicados com antibiótico e devem ficar em observação nos próximos meses”, explica. No ano de 2016 já foram resgatados pelo Zoofit 17 filhotes. O zoológico é o único do Pará a oferecer tratamento especializado na recuperação de filhotes de peixes-boi, depois que o centro de reabilitação, que funcionava em Belém, foi desativado. Todos os municípios da região oeste do Pará são abrangidos por este trabalho. Segundo Sidicley, quando os filhotes resgatados atingem a idade a adulta com peso e tamanho adequados são transferidos para a base flutuante situada na comunidade Igarapé do Costa, em Santarém, para ficar no período de aclimatação e se responder satisfatoriamente as expectativas, será incorporado ao ambiente natural.

quarta-feira, 22 de junho de 2016

Recifes de coral têm branqueamento devido à alta temperatura do oceano


Os recifes de coral do planeta estão vivendo em águas mais quentes que o normal pelo terceiro ano consecutivo, período sem precedentes. Esse já é o mais longo branqueamento de corais registrado, informaram as autoridades americanas na segunda-feira (20). O branqueamento coralino global começou em meados de 2014, decorrente do aquecimento global e de um fenômeno El Niño particularmente intenso, que resultou em temperaturas oceânicas mais altas que o normal, de acordo com a Administração Oceanográfica e Atmosférica Nacional (NOAA). A NOAA apresentou a sua perspectiva sombria para os recifes de coral do mundo em um simpósio internacional que está sendo realizado nesta semana em Honolulu, Havaí. Segundo a entidade, o impacto deverá ser particularmente forte nos recifes de territórios dos Estados Unidos. Os recifes no Havaí, Guam, Ilhas Marianas do Norte, Florida Keys, Ilhas Virgens Americanas e Porto Rico também estão vulneráveis. "Todos os recifes de coral dos Estados Unidos já viveram em temperaturas acima do normal e mais de 70% deles foram expostos às prolongadas temperaturas altas que podem causar branqueamento", informou a NOAA. A organização também observou que os estudos têm demonstrado que cerca de 93% da Grande Barreira de Coral da Austrália foi branqueada desde abril. Além disso, há 90% de chances de que o fenômeno iminente La Niña, que pode causar altas temperaturas oceânicas no Pacífico ocidental, cause um branqueamento difundido de corais na região da Micronésia, grupo de ilhas na Oceania. "É hora de direcionar essa discussão para o que pode ser feito para conservar estes organismos incríveis ante este evento de branqueamento global sem precedentes", disse Jennifer Koss, diretora do programa de conservação de recifes de coral de NOAA. Segundo Koss, os esforços locais de conservação se revelaram insuficientes, e é necessário um maior esforço global para responder aos efeitos das mudanças climáticas. Os corais se alimentam de algas microscópicas, chamadas de dinoflageladas, que vivem em grandes colônias em sua superfície. As algas consomem nitrogênio, fósforo e outros nutrientes provenientes dos corais, e utilizam a luz para transformar essas substâncias em energia. A fotossíntese também libera energia nos tecidos do coral, o que lhe permite construir o exoesqueleto calcário que serve de habitat para estas algas unicelulares. Quando o coral está sob estresse, ele perde seus dinoflagelados e embranquece. O desaparecimento dos recifes de coral tem tido um grande impacto sobre o ecossistema marinho, porque eles fornecem alimento e abrigo para muitas espécies de peixes e crustáceos.

segunda-feira, 20 de junho de 2016

Horda de caranguejos gigantes cobre o fundo do mar na Austrália




Uma horda de caranguejos gigantes foi avistada no fundo do oceano em Melbourne, na Austrália, conforme centenas de milhares desses animais faziam sua migração anual para a costa sul do país. A cientista Sheree Marris registrou a população massiva da espécie reunida na Baía de Port Phillip e divulgou as imagens para conscientizar sobre a grande variedade de vida marinha que existe nas águas da região australiana. "Quem pensaria que algo assim, tão espetacular, poderia estar ocorrendo na costa sul da Austrália", disse ela. A razão exata para esse comportamento não é conhecida, mas pesquisadores especulam que provavelmente está relacionado ao processo de troca de carapaça pelos caranguejos. Caranguejos fazem isso quando crescem até o limite de sua atual carapaça e, então, se livram dela para gerar uma nova e continuar a se desenvolver. Neste momento, ficam vulneráveis a predadores, como arraias e biguás, um tipo de ave. Ao reunirem-se em grandes números, ficariam mais protegidos de ataques. "As pessoas pensam que a Baía de Port Phillip é um cemitério marinho, mas é um local único e realmente incrível", diz Marris.

sexta-feira, 17 de junho de 2016

Mais de 30 baleias encalham em praia da Indonésia


Trinta e duas baleias foram encontradas nesta quarta-feira (16) encalhadas em uma praia de Probolinggo, ao leste da província de Java, na Indonésia. Oito delas morreram. As autoridades ainda investigam as causas. Centenas de pescadores e funcionários da província tentaram levar os animais de volta ao mar, mas oito delas não resistiram, disse Dedy Isfandi, diretor da agência marítima local.

Cientistas descobrem posição sexual inédita de rãs em floresta da Índia



Durante anos, cientistas achavam que rãs e sapos usavam apenas seis posições para acasalar. Uma nova descoberta sugere que eles estavam errados. Em uma floresta na Índia, pesquisadores documentaram uma sétima posição sexual entre rãs da espécie Nyctibatrachus humayuni, também conhecidas como rãs noturnas de Bombaim. A última novidade do "Kama Sutra" dos anuros é a chamada posição escarranchada dorsal. Como as outras posições - mas diferentemente do sexo mamífero - ela tem o objetivo de permitir que o macho fertilize os ovos fora do corpo da fêmea. Os pesquisadores passaram 40 noites em uma floresta densa da Índia buscando rãs macho seguindo seu chamado de acasalamento e filmando a ação quando a fêmea aparecia. Em um trabalho publicado nesta terça-feira (14) pela revista científica "PeerJ", S. D. Biju, da Universidade de Delhi, e sua equipe de pesquisa descrevem o que viram: Quando a fêmea faz o contato físico, o macho sobe nas suas costas. Mas em vez de agarrá-la pelas axilas ou cabeça, como rãs de outas espécies fazem, ele coloca suas patas nas folhas, ramos ou galho da árvore onde o par está apoiado. Depois de uma média de 13 minutos, ela arqueia suas costas de forma repetitiva e ele sai de cima dela. Ela põe os ovos depois e permanece imóvel com as patas traseiras esticadas por vários minutos ao redor dos ovos. Depois ela sai. Os pesquisadores suspeitam que, durante o ato, ele deposita o esperma nas costas da fêmea. O esperma, então, escorre para fertilizar os ovos enquanto ela os envolve com suas pernas, sugerem os pesquisadores. Mas um cientista que não participou do estudo questiona a conclusão. Narahari Gramapurohit, da Savitribai Phule Pune University, da Índia, que estuda a mesma espécie de rã, diz que ele não acredita que o estudo tenha descoberto uma nova posição sexual. Ele também duvida que o esperma chegue até os ovos a partir das costas da fêmea. De qualquer forma, o trabalho das rãs pode ter sido em vão. Dos 15 grupos de ovos que os pesquisadores monitoraram para o estudo, 12 foram comidos por predadores antes da eclosão.

quarta-feira, 15 de junho de 2016

Aquário promete transferir golfinhos para 'santuário' com água do mar


O “National Aquarium” em Baltimore, nos Estados Unidos, vai transferir seus oito golfinhos para um “santuário” no mar até 2020, de acordo com o jornal The Washington Post. Há cerca de dois anos, a administração do aquário já havia anunciado que estava considerando a “aposentadoria” dos animais e disse que era cruel manter animais tão inteligentes em cativeiro. O CEO do aquário, John Racanelli, reiterou as preocupações em um texto publicado no “The Baltimore Sun”: “O crescimento da ciência e a consulta com especialistas nos convenceram de que os golfinhos de fato prosperam quando podem formar grupos sociais, têm a oportunidade de expressar comportamentos naturais, e vivem em um habitat o mais semelhante possível àquele que a natureza tão soberbamente os concebeu", escreveu. De acordo com Racanello, o “santuário” será parecido com o proposto há cerca de um mês por cientistas e defensores para ser o ambiente de orcas também criadas em cativeiro. Ele diz que os animais deverão ser cuidados por seres humanos até o final da vida. A proposta de mudança de casa dos animais acontece após cientistas, ativistas e o público em geral chamarem a atenção sobre as questões éticas de manter animais cognitivamente avançados, como os golfinhos e chipanzés, em cativeiro. Em março deste ano, a administração da rede de parques aquáticos SeaWorld anunciou que não vai mais promover a reprodução de orcas em cativeiro e que aquelas ainda presentes em seus parques serão as últimas a serem criadas.

segunda-feira, 13 de junho de 2016

Francês fisga peixe enorme em área alagada nas margens do rio Sena


Um francês aproveitou para pescar em área alagada nas margens do rio Sena em Paris, na França, no dia 2 de junho. O pescador acabou dando sorte e pegou um enorme siluro, peixe que muitas vezes é chamado de bagre europeu.

Canoísta filma tubarão de sete metros no Reino Unido



Um canoísta filmou um encontro com um tubarão de 7 metros nas proximidades da Ilha de Man, no Mar da Irlanda. Craig Whally disse que explorava cavernas da região de Fleshwick quando topou com o peixe. Era um tubarão-frade, espécie que apenas se alimenta de plâncton e não oferece risco para humanos. "Vi uma imensa barbatana e apenas fiquei esperando pelo tubarão. A água estava bem clara, então foi algo inacreditável. Senti-me privilegiado", contou Whally.

quinta-feira, 9 de junho de 2016

Americano pesca tubarão-martelo de 4 metros no Texas


Um pescador do Texas compartilhou fotos de um grande tubarão-martelo de quase 4 metros que ele afirma ter pescado. Eric Ozolins afirmou ter pescado o tubarão no último domingo, na Ilha Padre, na costa do Texas, depois de 1 hora e 15 minutos de "briga". Após pescar o tubarão, Ozolins afirma ter soltado o bicho de novo no mar.

quarta-feira, 8 de junho de 2016

Cientistas desvendam mistério dos 'cogumelos transparentes' que vivem nas profundezas do mar




Cientistas australianos identificaram por meio de análise genética a origem do "cogumelo" encontrado a grandes profundidades no mar. A criatura gelatinosa foi vista pela primeira vez há 30 anos na Tasmânia, no Pacífico. Ela têm uma haste cilíndrica coberta por um disco plano e semi-transparente que abriga uma ramificação de canais visíveis a olho nu. Como estes canais se parecem com diagramas em formato de árvore, conhecidos como dendogramas, o termo inspirou seu nome científico: Dendrogramma. Os espécimes originais foram descritos por cientistas pela primeira vez em 2014 por uma equipe de pesquisa dinamarquesa. Esses pesquisadores afirmaram que essas as criaturas fazem parte de um grupo taxonômico único, segundo estudo publicado no periódico científico "PLOS One". Mas os cientistas não validaram isso com evidências genéticas, em parte por causa da forma como os espécimes haviam sido preservados, mantendo no ar a dúvida sobre sua real natureza. "Eles chegaram a coletar amostras, mas o material se deteriorou", diz Tim O'Hara, curador sênior do Museu Victoria, em Melbourne, na Austrália. O'Hara diz que, assim como na Ciência Forense e na Medicina, o DNA tornou-se "peça essencial do 'kit de ferramentas' de um zoólogo". "Hoje, publicar a descoberta de um novo sub-reino sem mostrar como ele se relaciona com outros animais por meio do DNA é uma forma antiquada de trabalhar." Mas, no fim de 2015, uma nova expedição coletou novas amostras, que estavam a 2,8 mil metros de profundidade no litoral sul da Austrália. "Foi um momento 'eureca!'", diz Hugh MacIntosh, pesquisador sênior do Museu Victoria que identificou as criaturas em novembro passado. "Ao segurar um contra a luz e ver suas veias bifurcadas características irradiando pelo corpo transparente, percebi que havíamos acabado de reencontrar o Dendogramma." Ao todo, 85 espécimes foram coletados e armazenados em uma solução que permitiria a extração de seu DNA. "De repente, podíamos ter o DNA e completar o quebra-cabeça, e foi isso que fizemos", afirma O'Hara, que liderou a etapa genética da pesquisa.

quinta-feira, 2 de junho de 2016

Pescador americano consegue fisgar o mesmo tubarão-tigre um ano depois


Parece história de pescador, mas o americano Chip Michalove conseguiu fisgar o mesmo tubarão-tigre um ano depois na costa do estado da Carolina do Sul (EUA). O tubarão apelidado Chessie havia sido fisgado pela primeira vez em maio de 2015 por Chip. Na época, pesquisadores colocaram uma identificação para poder monitorá-lo. No dia 25 de maio deste ano, o pescador capturou o tubarão de mais 600 quilos novamente na costa da Carolina do Sul.

segunda-feira, 30 de maio de 2016

Exércitos de polvos estão conquistando os oceanos


Uma coisa estranha está acontecendo nos oceanos. Enquanto recifes de coral secam e pescas entram em colapso, polvos estão se multiplicando loucamente. Assim que eles percebem fraquezas, eles reúnem um exército e invadem a terra também. Ok, a última coisa é provavelmente só paranoia. Mas é preocupante que cefalópodos - lulas, polvos - estejam crescendo tanto, e cientistas não têm uma explicação para isso. Uma análise publicada no Current Biology indica que diversas espécies ao redor dos oceanos do mundo cresceram em número desde a década de 1950. "A consistência foi a grande surpresa," disse a autora do artigo Zoë Doubleday, da Universidade de Adelaide. "Cefalópodes são conhecidos por sua variabilidade, e a abundância populacional pode variar bastante, tanto dentro como entre as espécies." Foi uma grande variação que inspirou o novo estudo. Há alguns anos, a sépia-gigante-australiana (na imagem que abre o post), teve uma queda brusca e súbita na sua população. "Elas quase sumiram completamente," disse Doubleday ao Gizmodo, adicionando que um dos co-autores do estudo teve a ideia de observar ciclos de expansão entre outras populações de cefalópodes para ver se encontrava algum padrão. "Não sabíamos quanto de dados podíamos coletar, mas conseguimos juntar bastante coisa," disse Doubleday.

quarta-feira, 25 de maio de 2016

Nascem dois pinguins por inseminação artificial no Japão


Um aquário japonês conseguiu realizar a reprodução de pinguins de Humboldt, uma espécie em risco de extinção, graças à inseminação artificial, anunciou nesta semana o estabelecimento. Trata-se da segunda tentativa frutífera de inseminação artificial de pinguins no mundo e a primeira para uma espécie em risco de extinção, comemoraram os responsáveis do Museu de Ciências Marítimas de Shimonoseki (oeste). "Ao longo dos últimos quatro anos, tentamos diversas vezes, apesar dos muitos fracassos", explicou à AFP Teppei Kushimoto, a cargo do cuidado dos pinguins. "Fiquei sem voz quando os filhotes de pinguins nasceram sem dificuldades graças ao êxito da inseminação artificial", acrescentou. O centro científico recolheu e congelou o esperma de Genki, macho de 11 anos, e o utilizou para fecundar Happy, fêmea de 8 anos. Happy posteriormente colocou dois ovos que se abriram no início de abril e de onde nasceram dois filhotes dos dois sexos. Este êxito recompensa um trabalho de longo prazo e os muitos testes para tentar avaliar melhor os períodos de ovulação das fêmeas de pinguim, baseados em suas mudanças de peso e com a ajuda de ultrassons.

terça-feira, 24 de maio de 2016

Número de cefalópodes nos mares aumentou em 60 anos, diz estudo



O aquecimento do planeta parece beneficiar os cefalópodes como os polvos, as sibas e as lulas, cujas populações se multiplicaram nas últimas décadas, segundo um estudo divulgado na segunda-feira (23). "Sabe-se bem que as populações de cefalópodes podem variar de maneira importante dentro de cada espécie, bem como entre as espécies", destacou Zoe Doubleda, pesquisadora do Instituto de Meio Ambiente da Universidade de Adelaide, na Austrália, principal autora dos trabalhos publicados na revista Current Biology. "Mas o fato de observar um aumento regular em longos períodos de três grupos diferentes de cefalópodes em toda parte nos oceanos do mundo é destacável", declarou a pesquisadora, ressaltando que o número "aumentou consideravelmente nos últimos 60 anos". Havia grandes especulações sobre o fato de estes animais marinhos terem tido uma forte proliferação em resposta à mudança de ambiente, depois de tendências observadas na pesca. Estes animais são conhecidos por terem um crescimento rápido, uma expectativa de vida curta e uma fisiologia ultrassensível que pode permitir que se adaptem mais rapidamente que outras espécies marinhas. Para este estudo, Zoe Doubleday e os outros investigadores compilaram e analisaram as taxas de capturas de pesca destes animais marinhos entre 1953 e 2013. Eles constataram que as populações de 35 espécies de cefalópodes aumentaram de forma contínua. "Os cefalópodes são predadores vorazes e adaptáveis e o aumento de seu número pode ter um impacto sobre as espécies que são suas presas, como os peixes e invertebrados que têm um valor comercial", escreveram os autores. Mas "um aumento das populações de cefalópodes também pode beneficiar seus predadores, que dependem deles para se alimentar, assim como a pesca", acrescentaram. Segundo os investigadores, é difícil prever a evolução do número de cefalópodes no futuro, sobretudo se as pressões exercidas pela pesca continuarem aumentando. Os pesquisadores agora vão tentar determinar os fatores responsáveis por esta proliferação. "Isso pode nos dar mais luz sobre o impacto das atividades humanas na mudança dos ecossistemas oceânicos", disse Doubleday.

segunda-feira, 23 de maio de 2016

Fotógrafo subaquático resgata filhote de tartaruga preso a plástico em AL


O fotógrafo subaquático Enermércio Lima que trabalha nas piscinas naturais de Maragogi registrando fotos de turistas foi surpreendido, na manhã desta sexta-feira (20), por um filhote de tartaruga que nadava presa a pedaços de nylon. Ele registrou os momentos de aflição do animal para alertar sobre o descarte inadequado de plástico no mar e resgatou o filhote, que recebeu atendimento de uma bióloga. “Eu estava seguindo para a embarcação para descarregar as fotos da máquina quando vi a agitação do filhote enroscado no nylon. Ele estava bastante agitado e nadando com dificuldades. Retirei o animal da água com um amigo que levou até a uma bióloga que examinou a tartaruga antes de solta-la novamente no mar”, conta Lima. Segundo o fotógrafo, que também é mergulhador, é comum encontrar na região da Área de Preservação Ambiental (APA) Costa dos Corais plásticos abandonados no mar e animais marinhos mortos por conta de lixo.

Autoridades dos EUA encontram crocodilos 'comedores de gente' na Flórida


Autoridades dos Estados Unidos informaram que encontraram crocodilos-do-nilo "comedores de gente" nos pântanos da Flórida. Foram necessários testes de DNA para confirmar que os três animais eram crocodilos de uma espécie invasora. Diferente dos jacarés comuns na Flórida, esta espécie pode atacar humanos e acredita-se que seja responsável por até 200 mortes por ano em seu habitat na África subsaariana. Especialistas afirmam que é possível que mais destes crocodilos estejam soltos pelos pântanos do Estado americano. Ainda não se sabe com certeza como eles chegaram aos Estados Unidos. "Eles não nadaram da África (até aqui)", disse Kenneth Krysko, especialista em répteis e anfíbios da Universidade da Flórida. Krysko disse à agência de notícias Associated Press que é possível que eles tenham sido trazidos de forma ilegal ao país e a pessoa que trouxe não conseguiu manter os crocodilos em um lugar seguro ou pode até ter libertado os animais de forma intencional. Os crocodilos foram encontrados na Flórida nos anos de 2009, 2011 e 2014. Os testes de DNA para confirmar que eram crocodilos-do-nilo foram feitos apenas recentemente. Esta espécie pode chegar até aos seis metros de comprimento, maior do que os jacarés locais que, geralmente, chegam aos quatro metros de comprimento. Estes crocodilos geralmente se alimentam de peixes, aves e mamíferos incluindo humanos. Eles também são conhecidos por atacar rebanhos. Especialistas em vida selvagem da Flórida temem que espécies de outros países como este crocodilo possam ameaçar o ecossistema do Estado se começarem a se reproduzir nos pântanos do Parque Nacional de Everglades. Um exemplo foi o da píton birmanesa que foi vista pela primeira vez em Everglades na década de 1980 agora já é uma população estabelecida na Flórida. O crocodilo-do-nilo chega a ter seis metros de comprimento, maior que o jacaré nativo da Flórida "Tenho duas palavras para você: píton birmanesa. Se você me falasse 15 anos atrás que teríamos uma população destas estabelecida em Everglades, eu não teria acreditado", disse o biólogo Joe Wasilewski. Espécies de outros países podem causar muitos danos em um ecossistema que não está pronto para recebê-las. Quando as primeiras pítons birmanesas apareceram na Flórida, elas começaram a se reproduzir muito rápido e mantiveram sua população alta se alimentando da vida selvagem local, que é formada por espécies ameaçadas. Entre suas presas estavam até os jacarés locais. Agora acredita-se que existam cerca de 30 mil estas cobras na região. E o governo da Flórida até chegou a permitir a caça da píton birmanesa.