As enguias-de-jardim do Aquário Sumida, em Tóquio, no Japão, estão acostumadas com visitas: quando tiram a cabeça da areia, o mais provável é que vejam olhos humanos encarando-as de volta através do vidro.
Mas, com a pandemia de Covid-19 e o fechamento do aquário desde o início de março, os bichinhos estão enfrentando um problema inusitado: estão esquecendo que seres humanos existem, segundo o jornal britânico "The Guardian".
As enguias também parecem estar esquecendo de como é a aparência humana.
Por causa disso, o aquário está pedindo às pessoas que façam chamadas de vídeo com os pequenos animais, evitando o risco de que eles passem a ver os humanos como uma ameaça. O chamado "festival de exibição de rostos" começa domingo (03/05) e vai até terça (05/05).
O aquário colocou cinco tablets de frente para o tanque. As pessoas, então, vão se conectar através do aplicativo FaceTime.
Depois que as chamadas de vídeo forem iniciadas, as pessoas vão ser solicitadas a mostrar seus rostos, acenar e conversar com as enguias. Mas, dada a timidez natural dos animais, o pedido é que não levantem a voz.
"Eles não veem pessoas a não ser os cuidadores, e estão começando a esquecer dos humanos", escreveu o aquário no Twitter no dia 27. "As enguias-de-jardim, principalmente, desaparecem na areia e se escondem toda vez que os cuidadores passam", disse o aquário. Por causa da natureza sensível dos bichinhos, está ficando difícil monitorar a saúde deles.
O pedido do aquário atraiu bastante apoio on-line, diz o "The Guardian", com a hashtag em japonês para "Por Favor, Lembrem dos Humanos" (#PleaseRememberHumans).
Embora as enguias-de-jardim sejam sensíveis e cautelosas por natureza, diz o jornal, as 300 que vivem em um dos tanques do aquário se acostumaram a visitantes humanos e raramente se escondiam quando abordadas pelas pessoas.
"Eles precisam de treinamento para aprender que os humanos não são uma ameaça!" outro escreveu. "Interessante."
Muitos pediram que o aquário oferecesse acesso às enguias por meio de outro aplicativo para permitir a participação de usuários que não têm produtos da Apple, informou o "The Guardian".
As enguias-de-jardim são chamadas assim por causa de sua aparência quando levantam, todas ao mesmo tempo, a cabeça da areia, explicou o jornal.
No mar profundo, nas profundezas dos oceanos, rios e lagos, peixes, crustáceos, corais, moluscos, mamíferos, peixes abissais, em um mundo ainda bastante desconhecido.
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terça-feira, 12 de maio de 2020
terça-feira, 23 de julho de 2019
Peixes colocados em quarentena esperam há quase 5 anos pelo Aquário do Pantanal
Peixes colocados em quarentena para o Aquário do Pantanal, em Campo Grande, esperam há quase 5 anos pela conclusão da obra que já custou mais de R$ 200 milhões. Desde que chegaram, os animais são mantidos em tanques em uma área dentro do Parque dos Poderes, na capital, que com o passar do tempo tornou-se um laboratório de pesquisas.
O local é considerado o maior laboratório de peixes pantaneiros do mundo, com 150 tanques ativos que abrigam 189 espécies de peixes neotropicais, 135 espécies pantaneiras, além de 55 da Amazônia, 14 espécies africanas e outras da Oceania, Ásia e da América Central.
Desde que foram colocados nos tanques, muitos peixes morreram e outros reproduziram-se. Em 2015, eram menos de 7 mil peixes na quarentena, atualmente, o número saltou para 10 mil.
Os últimos filhotes que nasceram são de uma espécie de cascudo pantaneiro, é o primeiro registro dessa reprodução em laboratório no mundo. A reprodução das espécies é comemorada pelos pesquisadores não somente pela multiplicação, mas também pela certeza de que estão adaptando-se.
O governo de Mato Grosso do Sul anunciou em maio que iria retomar as obras inacabadas do Aquário do Pantanal. Segundo o vice-governador e secretário estadual de Infraestrutura, Murilo Zauith, a alternativa encontrada para isso será fazer cinco licitações, uma para cada tipo de serviço que ainda demanda ser concluído, em vez de uma única para todo o empreendimento.
O Centro de Pesquisa e Reabilitação da Ictiofauna, conhecido como Aquário do Pantanal, foi lançado em 2011 pelo então governador André Puccinelli (MDB). As obras começaram no mesmo ano. Esse ano foram fiscalizadas pela Justiça.
O projeto é de que o empreendimento seria o maior aquário de água doce do mundo, com 6,6 milhões de litros de água, distribuídos em 24 tanques, com 7 mil animais de 263 espécies, entre elas peixes, jacarés e cobras.
Contudo, as obras estão paradas desde 2015 e os gastos passaram de R$ 230 milhões. O empreendimento estava orçado, inicialmente, em R$ 84 milhões.
terça-feira, 5 de fevereiro de 2019
Sapo Romeu, o mais solitário do mundo, finalmente conhece sua parceira Julieta
Um sapo ameaçado de extinção, que passou mais de 10 anos isolado em um aquário na Bolívia, vai finalmente ganhar uma companheira.
Conhecido como o anfíbio mais solitário do mundo, Romeu é um sapo-aquático-de-sehuencas (Telmatobius yuracare) — acreditava-se até agora que ele era o último representante da espécie.
Mas os cientistas dizem ter encontrado Julieta, que será sua parceira, durante uma expedição a uma remota floresta nublada do país.
Ela foi capturada junto a outros quatro sapos da espécie em um riacho. A ideia é que eles se reproduzam e sejam reintroduzidos de volta à natureza.
Teresa Camacho Badani é chefe de herpetologia do Museu de História Natural Alcide d'Orbigny, na cidade boliviana de Cochabamba, e líder da expedição. Ela está confiante na teoria de que os opostos se atraem, mesmo se tratando de sapos:
"Romeu é muito calmo e relaxado, ele não se mexe muito", disse ela à BBC News. "Ele é saudável e gosta de comer, mas é meio tímido e lento."
Já Julieta tem uma personalidade muito diferente.
"Ela é bem enérgica, nada muito e come bastante. Às vezes tenta escapar."
Os cinco sapos capturados — três machos e duas fêmeas — são os primeiros sapo-aquático-de-sehuencas vistos na natureza em uma década, apesar das buscas realizadas na selva boliviana.
Quando Romeu foi descoberto, há 10 anos, os biólogos sabiam que a espécie estava ameaçada, mas não esperavam que ele permanecesse sozinho por tanto tempo.
A busca por uma companheira para Romeu atraiu a atenção internacional há um ano, quando ele chegou a ganhar um perfil em um site de relacionamentos.
Os animais recém-descobertos estão agora em quarentena no centro de conservação do museu, onde segue a corrida para impedir a extinção da espécie.
A espécie ameaçada
O sapo-aquático-de-sehuencas (Telmatobius yuracare) já foi abundante em pequenos córregos, rios e lagoas das florestas nubladas no alto das montanhas da Bolívia.
A população de sapos aquáticos está diminuindo rapidamente na Bolívia, no Equador e no Peru.
Eles enfrentam uma combinação de ameaças, incluindo mudanças climáticas, destruição de habitat e a introdução de trutas invasivas.
Chris Jordan, da organização Global Wildlife Conservation, que está apoiando os esforços de conservação dos anfíbios, disse que há risco de levar os animais para cativeiro.
No entanto, há muito poucos sapos desta espécie na natureza para manter uma população viável no longo prazo.
"Temos uma chance real de salvar os sapos sehuencas — restaurando uma parte única da diversidade de vida que é a base das florestas da Bolívia, e gerando informações importantes sobre como recuperar espécies semelhantes com grave risco de extinção."
Osapos recém-descobertos vão receber tratamento para se proteger contra quitridiomicose, doença infecciosa que está exterminando anfíbios em todo o mundo.
Depois disso, Romeu vai se encontrar finalmente com Julieta, em uma tentativa de produzir descendentes que vão poder finalmente ser devolvidos ao seu habitat natural.
Na Bolívia, 22% das espécies de anfíbios enfrentam algum grau de ameaça de extinção — seja pela perda de habitat, a poluição ou a mudança climática.
Teresa Camacho Badani diz que a história de Romeu é importante para chamar a atenção para a situação dos anfíbios.
A expedição não encontrou nenhum outro sapo aquático em riachos vizinhos, levantando questões preocupantes sobre a saúde do ecossistema.
"É realmente uma boa oportunidade de usar o Romeu para ajudar a entender essas ameaças, ajudar a entender como trazer essas espécies de volta, mas também para aproveitar o espaço global que Romeu e sua espécie têm agora", diz ela.
Outros anfíbios, como o sapo-parteiro-de-maiorca, da Espanha, e o sapo-de-Kihansi, da Tanzânia, procriaram e foram reintroduzidos na natureza a partir de apenas alguns representantes da espécie no passado.
"Eles oferecem esperança, no contexto desta sexta extinção em massa, de que há soluções para manter nossa biodiversidade maravilhosa, para proteger espécies ameaçadas e até extintas na natureza e trazê-las de volta para recuperar algumas das belezas desses ecossistemas", afirma Jordan.
Todas as espécies são importantes e não devem ser subestimadas, já que seu DNA representa milhões e milhões de anos de evolução, acrescenta.
sexta-feira, 24 de agosto de 2018
Aquário de Paris acolhe peixes abandonados
Os moradores de Paris que não podem mais cuidar de seus peixes podem levá-los ao aquário da cidade.
Muitos visitantes não sabem, mas, entre os 7,5 mil peixes que vivem lá, cerca de 600 foram deixados por antigos proprietários.
“Meu peixe não para de crescer, ele tenta atacar meus outros peixes, por isso, decidi deixá-lo aqui. Sei que vai ficar melhor aqui com outros peixes do que em um lago com predadores”, afirma a menina Cléophee à AFP.
Todos os peixes passam um período em quarentena para se tratar de possíveis doenças, ou mesmo de estresse, antes de seguir para um aquário maior. Neste período eles redescobrem a vida em comunidade.
Alexis Powilewicz, responsável pelo Aquário de Paris, afirma que os animais não são objetos de decoração e precisam de condições especiais para viver bem em uma casa.
Biólogos que trabalham no aquário falam com os visitantes sobre os cuidados que devem ter com os peixes.
Em aquários sem sistema de filtragem adaptado, os peixes sofrem com as trocas de água frequentes, com a mudança de temperatura da água e com a falta de oxigênio.
Os Carassius auratus, também conhecidos como peixinhos dourados, preferem viver em grupo e precisam de espaço para crescer. Em um aquário pequeno, sua expectativa de vida é de quatro anos. Porém, se criados em boas condições, eles podem chegar a 30 centímetros e viver 20 anos.
quarta-feira, 15 de junho de 2016
Aquário promete transferir golfinhos para 'santuário' com água do mar
O “National Aquarium” em Baltimore, nos Estados Unidos, vai transferir seus oito golfinhos para um “santuário” no mar até 2020, de acordo com o jornal The Washington Post.
Há cerca de dois anos, a administração do aquário já havia anunciado que estava considerando a “aposentadoria” dos animais e disse que era cruel manter animais tão inteligentes em cativeiro.
O CEO do aquário, John Racanelli, reiterou as preocupações em um texto publicado no “The Baltimore Sun”: “O crescimento da ciência e a consulta com especialistas nos convenceram de que os golfinhos de fato prosperam quando podem formar grupos sociais, têm a oportunidade de expressar comportamentos naturais, e vivem em um habitat o mais semelhante possível àquele que a natureza tão soberbamente os concebeu", escreveu.
De acordo com Racanello, o “santuário” será parecido com o proposto há cerca de um mês por cientistas e defensores para ser o ambiente de orcas também criadas em cativeiro. Ele diz que os animais deverão ser cuidados por seres humanos até o final da vida.
A proposta de mudança de casa dos animais acontece após cientistas, ativistas e o público em geral chamarem a atenção sobre as questões éticas de manter animais cognitivamente avançados, como os golfinhos e chipanzés, em cativeiro.
Em março deste ano, a administração da rede de parques aquáticos SeaWorld anunciou que não vai mais promover a reprodução de orcas em cativeiro e que aquelas ainda presentes em seus parques serão as últimas a serem criadas.
quarta-feira, 25 de maio de 2016
Nascem dois pinguins por inseminação artificial no Japão
Um aquário japonês conseguiu realizar a reprodução de pinguins de Humboldt, uma espécie em risco de extinção, graças à inseminação artificial, anunciou nesta semana o estabelecimento.
Trata-se da segunda tentativa frutífera de inseminação artificial de pinguins no mundo e a primeira para uma espécie em risco de extinção, comemoraram os responsáveis do Museu de Ciências Marítimas de Shimonoseki (oeste).
"Ao longo dos últimos quatro anos, tentamos diversas vezes, apesar dos muitos fracassos", explicou à AFP Teppei Kushimoto, a cargo do cuidado dos pinguins.
"Fiquei sem voz quando os filhotes de pinguins nasceram sem dificuldades graças ao êxito da inseminação artificial", acrescentou.
O centro científico recolheu e congelou o esperma de Genki, macho de 11 anos, e o utilizou para fecundar Happy, fêmea de 8 anos.
Happy posteriormente colocou dois ovos que se abriram no início de abril e de onde nasceram dois filhotes dos dois sexos.
Este êxito recompensa um trabalho de longo prazo e os muitos testes para tentar avaliar melhor os períodos de ovulação das fêmeas de pinguim, baseados em suas mudanças de peso e com a ajuda de ultrassons.
quinta-feira, 14 de abril de 2016
Casal vence concurso e passa noite em tanque de tubarões na França
O casal formado pela irlandesa Hanah Simpson e pelo britânico Alastair Shipman venceu um concurso e passou uma noite hospedado em um quarto instalado no tanque dos tubarões no aquário de Paris, na França.
Hanah e Alastair dormiram em um quarto subaquático cercado por 35 tubarões que vivem no tanque. Separado apenas por uma parede transparente, o casal podia observar os predadores nadando ao redor do quarto.
Fundado em 1867, em frente à Torre Eiffel, o aquário de Paris foi o primeiro do mundo.
Depois da visita dos turistas, o quarto servirá como laboratório de estudo para biólogos analisarem as seis diferentes espécies de tubarão reunidas lá.
domingo, 24 de agosto de 2014
Dono beija carpa em aquário e surpreende crianças em zoo filipino
O filipino Manny Tangco, dono de um zoológico de Manila, nas Filipinas, surpreendeu duas crianças nesta sexta-feira (22) ao beijar uma carpa no aquário do zoológico. As carpas japonesas Koi são uma das atrações do aquário.
sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014
Aquário de Paris recebe jacarés albinos raros
Dois jacarés albinos chegaram em sua nova casa, em Paris, nesta quarta-feira (12), depois de viajarem milhares de quilômetros de uma fazenda de peixes na Flórida, nos Estados Unidos.
Os novos inquilinos do aquário parisiense são dois dos apenas 20 a 30 da espécie no mundo, de acordo com o diretor do aquário tropical Michel Hignette.
quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014
Arraia parece fazer careta ao ser alimentada em aquário japonês
Uma arraia parecia fazer careta ao ser alimentada por um mergulhador no aquário Sunshrine, em Tóquio, no Japão, nesta segunda-feira (10) (Foto: Toru Yamanaka/AFP).
quarta-feira, 16 de outubro de 2013
Canadá inaugura o maior aquário do país em Toronto
Depois de dois anos de construção, alguns atrasos e quase 130 milhões de dólares gastos, foi inaugurado nesta quarta-feira (16) o Ripley's Aquarium of Canada em Toronto, anunciado como o maior do país.
O aquário é o lar de mais de 13 mil animais aquáticos e 450 espécies diferentes que se dividem em cerca de seis milhões de litros de água.
sexta-feira, 20 de setembro de 2013
Crocodilo de 50 anos é nova atração de aquário na Austrália
Um crocodilo de 50 anos é a nova atração de um aquário na cidade de Melbourne, na Austrália, que foi reinaugurado nesta quinta-feira (19). O réptil chamado "Pinjarra" mede mais de cinco metros e cerca de 750 quilos.
quarta-feira, 21 de agosto de 2013
Aquário em rua de Tóquio exibe tubarão e outros peixes
Um aquário instalado em um edifício em Tóquio, no Japão, permite aos pedestres que circulam pelo distrito comercial de Ginza observar um tubarão e outros peixes originários da região de Okinawa (Foto: Shizuo Kambayashi/AP)
quinta-feira, 15 de agosto de 2013
Jacaré albino recebe acupuntura em aquário de São Paulo
O jacaré albino 'Bino' está recebendo sessões semanais de acupuntura contra escoliose e cifose no Aquário de São Paulo. O animal, junto com seu irmão, também albino está no aquário desde 2007, eles são os únicos exemplares albinos de uma ninhada de 34 jacarés.
Albi e Bino nasceram em cativeiro em um programa de pesquisa da Universidade do Mato Grosso do Sul. Eles vieram para São Paulo a pedido da equipe do Aquário, e a negociação foi mediada pelo Ibama.
Os nomes dos animais foram escolhidos em 2007 levando em conta a opinião dos leitores do G1, mais de 4 mil leitores participaram da enquete.
domingo, 14 de abril de 2013
Jacaré albino é atração de aquário nos EUA
Um aligátor (jacaré americano) albino é atração de um aquário em Wilmington, no estado da Carolina do Norte (EUA).
A fêmea chamada "Luna" faz parte de um pequeno grupo de aligátores albinos conhecidos nos Estados Unidos. Há cerca de 50 exemplares no país.
Segundo especialistas, o aligátor albino não consegue sobreviver no meio selvagem por causa da sensibilidade à radiação solar e a incapacidade de se camuflar, sendo presa fácil para predadores.
domingo, 17 de janeiro de 2010
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