Uma baleia e uma tartaruga apareceram mortas na manhã deste domingo (24), na praia Boqueirão Centro, em Ilha Comprida, na região do Vale do Ribeira, ainda no litoral de São Paulo. Apesar dos animais terem sido encontrados em avançado estado de decomposição, o biólogo Cristian Negrão acredita que a baleia de cerca de 9 metros de comprimento seja uma fêmea da espécie jubarte e, a tartaruga, da espécie verde.
A baleia-jubarte é uma espécie ameaçada de extinção e não é típica da região Sudeste do Brasil. Segundo especialistas, elas costumam ficar na região Norte do país, no entanto, o litoral paulista está na área de passagem para esses mamímeros, por conta da grande biodiversidade marinha e muitos cardumes.
Este é o terceiro encalhe de baleia em Ilha Comprida este ano. No mês de maio, duas baleias-jubarte também apareceram mortas em praias da cidade. Uma delas tinha 15 metros de comprimento.
No mar profundo, nas profundezas dos oceanos, rios e lagos, peixes, crustáceos, corais, moluscos, mamíferos, peixes abissais, em um mundo ainda bastante desconhecido.
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segunda-feira, 25 de julho de 2016
sexta-feira, 30 de outubro de 2015
Tartaruga 'comemora' Halloween nos EUA
A tartaruga Grandma, que tem entre 130 e 140 anos, comemorou nesta semana o Halloween com um café da manhã de abóbora no zoo de San Diego, na Califórnia.
Grandma é natural do arquipélago de Galápagos, no Equador. O zoo de San Diego tem 13 exemplares.
quarta-feira, 14 de outubro de 2015
Crocodilo é filmado tentando devorar tartaruga em rio na Austrália
Um crocodilo foi filmado tentando devorar uma tartaruga em um rio em Kakadu, no estado do Território do Norte, na Austrália. O australiano Rob Crothers estava pescando com sua família quando flagrou o enorme réptil mastigando a tartaruga. Assista ao vídeo.
quinta-feira, 18 de junho de 2015
Tartaruga centenária pode virar mãe por inseminação e salvar sua espécie
Uma tartaruga de mais de 100 anos poderá salvar sua espécie da extinção total. A última fêmea da espécie Rafetus swinhoei, também conhecida como tartaruga-gigante-de-casco-mole-do-Yangtze, passou por um procedimento de inseminação artificial no final de maio.
Exames de imagem feitos após o procedimento revelaram o desenvolvimento de ovos. Somente depois que a fêmea botar esses ovos, em algumas semanas, os cientistas poderão verificar se são realmente férteis ou não.
Existem apenas quatro exemplares conhecidos de tartaruga-gigante-de-casco-mole-do-Yangtze no mundo: dois machos no Vietnã e um macho e uma fêmea na China.
Desde 2008, o macho e a fêmea da China passaram a viver juntos no Zoológico de Suzhou, em uma tentativa de fazê-los procriar. Apesar de o casal ter sido visto acasalando, os ovos que a fêmea botava eram sempre inférteis.
Ao investigar a situação, os especialistas descobriram que o macho era infértil, pois seu órgão sexual fora danificado provavelmente em uma briga com outro macho no passado.
Constatado o problema, os especialistas passaram à coleta de seu sêmen para avaliar se ele ainda era viável. O procedimento, porém, não foi fácil.
"No começo, tentamos coletar o sêmen por estimulação manual e o uso de um vibrador, mas como já foi observado em outras tartarugas-do-casco-mole, o único jeito foi por sedação e eletro-ejaculação", afirmou Gerald Kuchling, especialista Aliança pela Sobrevivência das Tartarugas (TSA) que liderou os esforços para a inseminação artificial.
As análises revelaram que o esperma ainda era viável, o que permitiu que a fêmea fosse submetida ao procedimento de inseminação artificial. Tanto o macho quanto a fêmea se recuperaram bem dos procedimento.
"A tentativa de procriação de espécies criticamente ameaçadas, e a superação de obstáculos para a procriação natural por esse xonsórcio global de especialistas é um ótimo exemplo de cooperação internacional para salvar espécies em perigo", disse o veterinário-chefe da Sociedade de Conservação da Vida Selvagem (WCS), Paul P. Calle.
O projeto de inseminação artificial é resultado de uma parceria entre a Aliança pela Sobrevivência das Tartarugas (TSA), o Zoológico de San Diego, o Zoológico do Bronx, da WCS, o Zoológico de Changsha, o Zoológico de Suzhou e a Associação Chinesa de Zoológicos.
sexta-feira, 15 de maio de 2015
'Parece um dinossauro', diz jovem que pescou tartaruga exótica no AC
O designer gráfico Edson Souza, de 34 anos, levou um grande susto durante uma pescaria, nesta segunda-feira (11), em uma fazenda próxima ao município de Xapuri, distante 188 km de Rio Branco. Na esperança de retirar apenas peixes de um açude no local, o acreano acabou se surpreendendo com uma tartaruga diferente das outras.
"Ocorreu em um açude, a tartaruga estava presa em uma rede de pesca. Ficamos todos surpresos por aquele bicho tão estranho. Parecia um dinossauro. Nem o pessoal da fazenda sabia o que era. Depois, as pessoas mais antigas falaram que era uma matamatá", relembra.
Souza conta a tartaruga estava cansada por tentar se soltar da rede. Ele diz ainda que, após fotografar o animal, o liberou novamente no açude da fazenda. Era a primeira vez que o designer acreano pescava no local. "Sou acreano e foi a primeira vez que vi esse bicho. Ele estava muito cansado e nós o devolvemos ao açude", acrescenta.
De acordo com o biólogo Moisés Barbosa, do Centro de Ciências Biológicas e da Natureza (CCBN), da Universidade Federal do Acre (Ufac), a tartaruga, conhecida popularmente como matamatá, é uma Chelus fibriatus. Apesar da aparência exótica, o réptil é comum na região amazônica.
"Ela tem uma carapaça cheia de ondulações. É bastante comum na região amazônica, em áreas de igapó e açudes, principalmente, em ambientes com água escura, parada, onde existem matas preservadas. Ela se alimenta principalmente de peixes", explica.
O biólogo diz ainda que muitas podem ser as explicações para a aparência diferenciada da matamatá. Uma delas é a própria seleção natural. "Existe a seleção natural, sobrevive aquele animal que passa despercebido pelos seus predadores. Esse é um animal pré-histórico, que está no planeta em torno de 250 a 300 milhões de anos. Esse é um dos grupos mais antigos, que não se modificou tanto desde os primeiros grupos", diz.
Barbosa acrescenta que a formato do bicho ajuda na alimentação. "Ele tem um pescoço grande, alargado e cheio de estruturas que parecem algas. Muitas vezes, as águas movimentam essas pequenas barbatanas e isso pode, muito bem, atrair os peixes. Então, umas das justificativas é essa camuflagem no meio que ele vive", finaliza.
segunda-feira, 8 de dezembro de 2014
Tartaruga nada em círculos e consegue escapar de tubarão
O ambientalista costarriquenho Randall Arouz flagrou uma tartaruga nadando em círculos para escapar das mandíbulas de um tubarão-tigre na costa da Costa Rica. O réptil acabou conseguindo escapar ao confundir o predador com sua tática curiosa.
Arouz, que é presidente do Programa de Restauração da Tartaruga Marinha (Pretoma), registou a cena rara durante pesquisa nas ilhas Cocos. Segundo ele, as tartarugas usam tais estratégias para evitarem ser devoradas pelos predadores.
sábado, 27 de setembro de 2014
Tartaruga ferida vai cruzar os Estados Unidos para chegar a novo abrigo
Uma tartaruga marinha chamada Sapphire está se preparando para uma longa viagem nesta quinta-feira (25). Ela será levada de um Hospital de Tartarugas localizado em Florida Keys, um conjunto de ilhas no sudeste dos Estados Unidos, até seu lar permanente no sul da Califórnia, na costa oeste do país.
Nesta quarta-feira, foram feitos os últimos preparativos para a jornada de 4 mil km até a instituição The Living Coast Discobery Center, perto da cidade de San Diego.
A jovem fêmea, de quase 60 quilos, não pode ser liberada na natureza porque não consegue submergir sem os pesos de quase 1 kg presos com epóxi em sua carcaça. À medida em que a tartaruga for crescendo, os pesos devem cair e novos deverão ser instalados no lugar.
"Ela não consegue evacuar ar de seus pulmões devido a um ferimento na coluna espinhal, então infelizmente para Sapphire, ela não poderá ser liberada", diz a gerente do Hospital de Tartarugas, Bette Zirkelbach.
A tartaruga foi resgatada em 2010 com um ferimento devido à colisão com um barco, segundo Bette. Ela foi tratada por 45 dias e o hospital a liberou, depois que ela aparentou estar totalmente curada. Mas, em maio de 2013, ela foi encontrada flutuando novamente perto de Florida Keys.
Logo depois, funcionários ligados à vida selvagem no estado concluíram que ela precisaria de um "lar eterno".
Bette diz que Sapphire é a única das 1.400 tartarugas que o hospital já tratou nos últimos 28 anos que voltou depois de liberada. Para monitorar a saúde e o conforto das tartarutas, Bette e o fundador do hospital. Richie Moretti, vão acompanhar a tartaruga em dois voos da FedEx de Miami a Memphis e depois para San Diego.
"Apesar de a Sapphire não poder ser devolvida à natureza, a boa notícia é que ela poderá ser como uma embaixadora para sua espécie, as tartarugas marinhas em risco", disse Bette.
quinta-feira, 3 de julho de 2014
Biólogos pesam tartaruga de 166 kg em parque nacional da Austrália
A tartaruga Hugo, de 63 anos, saiu nesta terça-feira (1º) do seu habitat no Parque Australian Reptile em Somersby perto de Sydney, na Austrália, para fazer a pesagem anual.
Hugo precisou ser carregado por quatro homens e foi usada uma balança industrial para medir o seu peso. O animal está com 166 kg, um a mais do que pesava no ano passado.
Hugo é proveniente do arquipélago de Galápagos. A expectativa de vida de uma tartaruga de lá é de até 180 anos.
quinta-feira, 15 de maio de 2014
Homem é surpreendido ao capturar "Tartaruga Dinossauro"
Uma postagem que se tornou "viral" (mais de 100.000 "curtidas" e 10.000 compartilhamentos, em poucas horas) na internet.
"O animal é uma "tartaruga-aligátor" (Macrochelys temminckii), espécie que habita rios, lagos e pântanos, mais comumente encontrada no sul dos EUA.
Um pescador de Oklahoma, nos EUA, se surpreendeu quando tentava pegar alguns bagres ao encontrar um animal de aparência pré-histórica. Trata-se de uma tartaruga gigante, a qual foi fotografada em seus braços antes de ser liberada novamente na natureza.
Dave Harrel postou a imagem na internet, a qual logo se tornou viral. Rapidamente, ela foi compartilhada mais de 10 mil vezes no Facebook.
Harrel explicou que ele e um amigo, Audey Clark, foram pescar em Mill Creek, Eufaula Lake, quando viram algo extremamente grande. Os doistiveram um grande trabalho para conseguirem pegar o animal; a tartaruga foi fotografada e liberada na água de forma ilesa."
Pelo seu aspecto, a "tartaruga-aligátor" é vista (e preservada) como "um fóssil vivo".
Na região Norte do Brasil e em várias áreas amazônicas da América do Sul podem ser encontrados animais, razoavelmente semelhantes tão bizarros quanto este (mas de tamanho bem menor), as "tartarugas matá-matá".
" Matá-matá (ou matamata) (Chelus fimbriata) é uma espécie de cágado de água doce pertencente à família Chelidae.
É a única espécie do gênero Chelus. Encontrada predominantemente nas águas doces da América do Sul, é um animal carnívoro que se alimenta de invertebrados aquáticos e peixes.
A matá-matá tem uma aparência bem diferente das demais tartarugas. Tem uma carapaça marrom (castanha) ou preta e pode medir até 44.9 cm. A couraça é reduzida, estreita, sem articulações, encurtada na frente e reta atrás.
A cabeça também é bastante distinta, triangular, grande, extremamente achatada. Tem numerosas abas de pele. Tem dois barbilhos no queixo e dois adicionais barbilhos filamentosos na mandíbula. O focinho é longo e tubiforme. A mandíbula superior não é nem curva nem chanfrada.
Cabeça, pescoço, rabo e membros são marrons acinzentados nos adultos. O pescoço é bastante longo, maior que a vértebra dentro da carapaça, e é franjado com pequenas abas de pele ao longo dos dois lados, assemelhando-se a um galho de árvore.
Cada pata dianteira tem cinco garras com membranas natatórias. Machos têm couraças côncavas e rabos compridos e longos.
A matá-matá prefere rios lentos, lagos calmos, pântanos e brejos. Seu habitat compreende o norte da Bolívia, leste do Peru, Equador, leste da Colômbia, Venezuela, as Guianas e o norte e centro do Brasil.
Prefere águas rasas onde possa alcançar a superfície para respirar. Pode segurar a respiração por muito tempo, ficando imóvel no fundo. Prefere rastejar no fundo a nadar e, sempre que possível, evita expor-se à luz do sol. Caso perceba um predador à espreita, ela fica submersa e imóvel, com suas abas esquisitas ajudando-a a se camuflar na vegetação em volta, até que um peixe chegue perto. Então a mata-mata impulsiona sua cabeça para fora e abre sua enorme boca o máximo que puder, criando uma pressão que suga a presa para dentro da boca. Ao fechar a boca, a água é expelida lentamente, e o peixe é engolido inteiro. A presa precisa ser do tamanho apropriado para a tartaruga; matamatas não conseguem mastigar muito bem, devido à anatomia de sua boca."
sábado, 12 de abril de 2014
Tartaruga amputada ganha nadadeira artificial e volta a nadar
Uma nadadeira artificial desenvolvidas por um estudante de design industrial possibilitaram que uma tartaruga-verde com as patas esquerdas amputadas voltasse a nadar livremente.
A tartaruga Hofesh - nome que significa "liberdade" em hebraico - foi resgatada com ferimentos no Mar Mediterrâneo pela equipe da organização israelense "Sea Turtle Rescue Center". As patas esquerdas tiveram de ser amputadas, o que a tornou incapaz de nadar.
Ela foi levada a um centro de reabilitação animal em Israel, onde o estudante Shlomi Gez, que tinha lido sobre o caso de Hofesh pela internet, resolveu criar um aparato para ajudar a tartaruga.
Ele criou uma nadadeira de poliprolipeno. "A nadadeira permite que o peixe mantenha o equilíbrio; então eu decidi adaptar a ideia para a tartaruga", diz o estudante.
Agora, Hofesh consegue nadar novamente e até arranjou uma parceira. Os pesquisadores querem que o macho se reproduza com outra tartaruga do centro de reabilitação, uma fêmea que ficou cega em um acidente com um barco.
sábado, 15 de março de 2014
Tartaruga que vive em ilha pode ser animal mais antigo do planeta
Nosso mundo é cheio de criaturas estranhas e fascinantes, muitas delas que espantam os cientistas até hoje. Seria verdade que uma tartaruga em uma ilha do Oceano Atlântico nasceu na primeira metade do século 19?
Plantation House, na ilha de Santa Helena, é a residência oficial do governador dos territórios britânicos ultramarinos no Sul do Atlântico. Lá vivem Jonathan, Myrtle e Fredrika - três tartarugas das cinco de uma espécie rara que habitam a ilha.
A mais velha delas é Jonathan, cuja idade registrada é de 182 anos. Ele é possivelmente o animal mais velho do mundo.
'Ele é praticamente cego, por causa da catarata, e não tem mais olfato - mas sua audição é boa', diz Joe Hollis, um dos guias turísticos da ilha.
O animal é um espécime raro de tartaruga-das-seychelles, oriunda da ilha do mesmo nome, que fica no Oceano Índico. As companheiras de Jonathan são de uma espécie levemente diferente - o jabuti-gigante-de-aldabra, do atol que leva o mesmo nome.
Hoje há poucos jabutis-gigantes-de-aldabra no mundo - apenas 100 mil, mas só algumas dúzias conseguirão se reproduzir.
Napoleão
A ilha de Santa Helena é famosa por ser isolada no meio do Atlântico Sul (no mapa, é um pequeno ponto entre a Bahia e Angola). Muitas vítimas do tráfico de escravos que adoeciam e não conseguiam completar a viagem da África às Américas ficavam na ilha, onde morriam após poucos dias. Além disso, Santa Helena abrigou Napoleão.
Nenhum dos moradores sabe explicar como Jonathan veio parar aqui. No século 17, os navios costumavam transportar centenas de tartarugas, muitas delas que serviam de refeição aos marinheiros.
Nas ilhas Galápagos, 200 mil tartarugas teriam sido abatidas para servir como refeição.
A pergunta que intriga todos é: como Jonathan escapou deste destino?
Uma hipótese é que o governador da ilha na época, Hudson Janisch, tenha adotado a tartaruga como animal de estimação.
Desde Janisch, 33 governadores já passaram por aqui, e ninguém quer ter a má-sorte de ver Jonathan morrer durante o seu mandato.
O atual mandatário, Mark Capes, diz que é importante que Jonathan seja 'tratado com respeito, atenção e carinho, que ele merece'.
Uma foto de 1882 já mostra Jonathan em tamanho adulto. Esta espécie leva 50 anos para crescer ao seu tamanho pleno.
Caso ele realmente tenha 182 anos, Jonathan teria perdido por uma década a chance de 'conhecer' Napoleão, que morreu em 1821 - pouco mais de dez anos antes do nascimento de Jonathan, que, segundo a estimativa, teria sido em 1832.
Os anos de 'assédio' dificultaram ainda mais a vida de Jonathan. Turistas costumam fazer o possível e o impossível para conseguir registrar uma imagem do animal. Hoje em dia, foi organizada uma fila para que os turistas possam - de longe - fotografar Jonathan.
A tartaruga tem seus privilégios. Ela ganha carinho no pescoço e recebe bananas, repolho e cenouras para comer. Ele costuma comer com tanta ferocidade que uma vez quase perdeu parte de um dos dedos. Por isso, foram colocadas luvas em suas patas.
Tartarugas desta espécie podem viver até 250 anos. Os moradores da cidade já têm um plano especial de 'funeral' para o caso de sua morte. O casco de Jonathan será exposto permanentemente em Santa Helena. Alguns estão até arrecadando dinheiro para criar uma estátua de bronze de Jonathan.
quinta-feira, 13 de março de 2014
Tartaruga da Amazônia corre risco de desaparecer em rio do Amapá
Um levantamento do Instituto de Meio Ambiente (Ibama) no Amapá constatou que a espécie tartaruga da Amazônia (Podocnemis expansa) pode desaparecer do Rio Cassiporé, em Oiapoque, a 590 quilômetros de Macapá. O estudo, realizado em 2013, catalogou apenas cinco pares (macho e fêmea) de tartarugas. O número está muito abaixo do ideal para a sobrevivência estável do ciclo da cadeia reprodutiva, que seria de 200 pares do animal.
O levantamento faz parte do programa "Quelônios da Amazônia", que visa promover em nove estados brasileiros a preservação de 18 espécies de quelônios. No Amapá, o projeto protege dez espécies desses animais.
Um levantamento do Instituto de Meio Ambiente (Ibama) no Amapá constatou que a espécie tartaruga da Amazônia (Podocnemis expansa) pode desaparecer do Rio Cassiporé, em Oiapoque, a 590 quilômetros de Macapá. O estudo, realizado em 2013, catalogou apenas cinco pares (macho e fêmea) de tartarugas. O número está muito abaixo do ideal para a sobrevivência estável do ciclo da cadeia reprodutiva, que seria de 200 pares do animal.
Para fomentar a reprodução da espécie em rios do Amapá, o Ibama estendeu o 'Quelônios da Amazônia' até a região do município de Oiapoque. A metodologia de preservação das espécies é baseada no uso de mecanismos considerados sustentáveis, como é o caso da transferência dos ovos depositados nas covas às margens dos rios para lugares mais altos, método chamado de 'translocação'.
A transferência dos ovos tem o objetivo de proteger os ninhos de fatores ambientais e predatórios, como a incidência de inimigos naturais, principalmente de raposas e gaviões. Na Amazônia, a desova das tartarugas acontece entre os meses de agosto a dezembro.
No entanto para obter resultados no Rio Cassiporé, de acordo com o analista ambiental, seria necessário um longo período. Em Afuá, por exemplo, uma das áreas abrangidas pelo Ibama no Amapá, demorou 20 anos para conseguir estabilizar a cadeia da tartaruga da Amazônia. Nesse período, houve um aumento de 40 para mais de 1 mil pares da espécie.
No caso do Amapá, o tempo seria maior. A demora é decorrência do índice de sobrevivência dos animais. Somente cerca de 10% da espécie consegue chegar à fase adulta, quando elas podem alcançar mais de 80 centímetros de comprimento e 60 quilos de peso.
"Partindo de cinco pares vamos precisar de algo em torno de 30 anos para chegarmos a 200 pares. Para isso, precisamos envolver o município, que também é responsável pela conservação do meio ambiente", mensurou Rubens Portal.
Nas demais áreas protegidas pelo programa 'Quelônios da Amazônia' no Amapá, segundo o Ibama, foram soltos mais de 1 milhão de quelônios entre 1979 e 2012. O número é o menor entre os estados abrangidos pela iniciativa. O maior saldo é do Pará, com 23 milhões de filhotes soltos em água doce durante o mesmo período.
A maior incidência de soltura realizada pelo Ibama do Amapá aconteceu na região do estado do Pará, no município de Afuá, com 600 mil tartarugas. Pracuúba a segunda maior soltura no período: 400 mil.
"Em 2013, soltamos mais 105 mil filhotes, sendo 104 de tartarugas da Amazônia e mais 1 mil de tracajás", frisou o analista do Ibama Rubens Portal.
A soltura acontece com conjunto com as populações que vivem às margens dos rios, chamadas de ribeirinhas. Essas comunidades são diretamente afetadas pelo fato de os animais incubados serem incorporados aos estoques naturais pré-existentes.
"No fim do ciclo de incubação, 90% soltamos com a equipe de especialistas, e 10% com a população como se fosse uma espécie de prestação de contas com a comunidade ribeirinha da região onde o projeto é desenvolvido", concluiu o analista.
terça-feira, 25 de fevereiro de 2014
Pescadores acham tartaruga com mais de cem quilos no litoral do PR
Pescadores encontraram na manhã desta terça-feira (26) uma tartaruga com mais de cem quilos no mar do balneário de Ipanema, em Pontal do Paraná, no litoral do estado. O animal foi levado para o Laboratório de Ecologia e Conservação do Centro de Estudos do Mar, da Universidade Federal do Paraná (UFPR), também em Pontal do Paraná, e morreu por volta das 13h.
O animal era uma tartaruga cabeçuda do sexo masculino de grande porte e com mais de 25 anos de idade, de acordo com a coordenadora do Laboratório de Ecologia e Conservação, Camila Domit. “Um metro só de carapaça. Ela deve medir cerca de 1,35 metro e pesar bem mais de cem quilos. O peso não foi estimado porque estamos sem balança industrial”, explicou. A idade exata será confirmada após uma análise óssea.
A coordenadora afirmou que o ferimento causado em uma das nadadeiras não foi a causa da morte do bicho, já que a lesão feriu apenas o tecido. “Não sabemos se ela se afogou na rede ou se já estava doente e, por isso, se enroscou. Serão coletadas amostras de tecidos para exames patológicos e de níveis de contaminação química”. Ela explicou que, por protocolo, é preciso esperar 24 horas após a morte do animal para iniciar a necropsia.
Segundo Camila, a tartaruga cabeçuda é “raríssima” na região. “É raro ver machos adultos por aqui”, relatou.
Também serão feitas análises com amostras de fluidos e de sangue que foram coletados duas vezes, com o animal vivo e depois de morto, para exames microbiológicos e hematológicos que irão estabelecer a causa da morte da tartaruga, ainda conforme a coordenadora.
sexta-feira, 20 de setembro de 2013
Crocodilo e tartaruga cultivam amizade há 4 anos
Uma amizade inusitada na natureza chama a atenção na cidade de Myrtle Beach, na Carolina do Sul (EUA). Uma tartaruga de 15 anos, carinhosamente batizada com o nome da cidade, e uma jovem fêmea de crocodilo de 9 anos, Georgia, cultivam uma relação de respeito.
Há quatro anos, os dois animais são vistos juntos em diversas ocasiões, inclusive quando estão à caça de comida.
sábado, 7 de setembro de 2013
Banhistas encontram tartaruga de cerca de 300 kg em praia de Maceió
Uma tartaruga da espécie Caretta Caretta, conhecida como “Cabeçuda”, foi encontrada morta na tarde desta sexta-feira (6), na praia da Pronta Verde, em Maceió, Alagoas. Os banhistas acionaram o Instituto Biota de Conservação para resgatar o animal. De acordo com Bruno Stefanis, biólogo do Biota, a tartaruga não tinha nenhuma marca de mordida e já apresentava sinais de decomposição.
A tartaruga, de 1,45m e aproximadamente 300 quilos, já estava em estado de decomposição. Segundo Stefanis, um dos principais motivos para a morte de tartarugas é a ingestão de lixo, que é frequentemente confundido com alimento pelo animal.
No fim do ano passado, várias tartarugas da mesma espécie foram encontradas mortas no litoral alagoano. “Tivemos um período de 15 dias em que praticamente se encontrava uma por dia”, explicou a bióloga Mariana Santiago.
Por conta do tamanho, o animal precisou ser enterrado na areia da praia. "Quando encontramos um animal desse porte é necessário enterrá-lo na areia porque simplesmente não há logistica para o retirar do local", explicou Mariana.
sábado, 10 de agosto de 2013
Tartaruga-lagarto gera pânico após atacar banhista em lago alemão
O ataque de uma tartaruga-lagarto a um banhista de um lago em Irsee, no sul da Alemanha, causou pânico entre os veranistas e as autoridades locais, que decidiram proibir os banhos no local até que o animal seja localizado. O prefeito da cidade, Andreas Lieb, levantou a possibilidade de "esvaziar" o lago se não localizar até amanhã a tartaruga, que, com uma mordida, arrancou o calcanhar de um rapaz na sexta-feira.
domingo, 14 de julho de 2013
Borboletas disputam para beber lágrimas de tartaruga na Amazônia
Um fotógrafo que realiza passeios fotográficos com turistas de uma pousada na Amazônia peruana registrou uma cena impressionante durante uma caminhada recente. Jeff Cremer levava um pequeno grupo pela mata quando eles avistaram tartarugas da espécie tracajá envoltas por diversas borboletas, que disputavam espaço para beber as lágrimas dos répteis.
O biólogo Phil Torres, que trabalha com Jeff nos passeios promovidos pela Pousada Amazonas, foi quem avistou a cena incomum e chamou atenção do grupo. Segundo a dupla, é comum na região ver uma ou duas borboletas "beijando" os olhos dessa espécie de tartaruga em busca de uma fonte de sal, o que ajudaria na reprodução das borboletas.
"É algo que eu já queria fotografar há algum tempo, não é tão comum em outras áreas dos trópicos. Este lado da Amazônia, estando tão distante do Atlântico, tem poucas fontes de sal. Então, comportamentos estranhos podem surgir para compensar - incluindo beber lágrimas de tartarugas", diz o fotógrafo de natureza Jeff Cremer.
"Estamos acostumados a ver uma ou duas borboletas em uma tartaruga, o que pode render uma boa foto, mas estas tartarugas estavam realmente sufocadas por borboletas", completa.
sábado, 29 de junho de 2013
Tartaruga de duas cabeças é batizada de 'Thelma e Louise' em zoo nos EUA
Uma tartaruga de duas cabeças nasceu há pouco mais de uma semana no Zoológico de San Antonio, nos Estados Unidos, segundo agências de notícias internacionais. Nascido em 18 de junho, o animal recebeu o nome de 'Thelma e Louise' dos tratadores. A tartaruga vai ser exibida ao público a partir de quinta-feira (27), no aquário do zoo (Foto: San Antonio Zoo/AP)
sexta-feira, 21 de junho de 2013
Pescador é preso com tartaruga em risco de extinção no ES
Cinco pescadores foram presos com uma tartaruga em risco de extinção, na foz do Rio Doce, em Linhares, Norte do Espírito Santo, neste sábado (15). Segundo o Batalhão da Polícia Militar Ambiental, também foram apreendidos duas tarrafas, quinhentos metros de redes de espera, três espinhéis, quatro varas com molinetes além de um motor de popa.
O Ibama estipulou um multa de R$ 5 mil para cada um dos infratores. Os homens foram encaminhados para o Departamento de Polícia Judiciária (DPJ) de Linhares. Eles foram autuados por pescar em uma zona de junção do rio com o mar, sendo que um deles ainda estava com dois quilos robalo, peixe que está com pesca proibida até o dia 30 de junho.
A tartaruga marinha encontrada com um dos pescadores estava viva, pesando quase dez quilos. O animal é conhecido popularmente por tartaruga-verde ou aruanã e foi levado ao Projeto Tamar para se recuperar e ser posteriormente devolvida ao seu habitat natural.
domingo, 2 de junho de 2013
Fóssil pode ajudar a explicar como surgiu o casco de tartaruga
Um fóssil encontrado na África do Sul apresenta um animal que deve servir como um elo para explicar o surgimento do casco de tartaruga. O animal, que recebeu o nome de Eunotosaurus africanus, viveu há cerca de 250 milhões de anos.
O casco de tartaruga mais antigo já encontrado data de 210 milhões de anos atrás e tem todas as características dos cascos modernos. Isso, na verdade, deixava os cientistas um pouco frustrados, porque não revelava os passos evolutivos que levaram à formação desse tipo de estrutura nos animais.
O Eunotosaurus ainda não tinha um casco propriamente dito, mas seu tronco tem muitas características típicas da ordem dos quelônios, à qual pertencem as tartarugas modernas. Essas características dizem respeito principalmente à formação das costelas, que são bem largas e não possuem músculos entre os ossos.
“Há vários traços anatômicos e evolutivos que indicam que o Eunotosaurus é um representante antigo da linhagem da tartaruga. No entanto, sua morfologia é intermediária entre o casco especializado encontrado nas tartarugas modernas e traços primitivos encontrados em outros vertebrados. Assim, o Eunotosaurus ajuda a ligar a lacuna entre as tartarugas e os demais répteis”, afirmou o autor do estudo, Tyler Lyson, em material divulgado pelo Museu Smithsoniano de História Natural, nos EUA, onde ele conduziu a pesquisa, publicada pela revista "Current Biology".
O próximo passo dos cientistas é entender como a respiração das tartarugas se adaptou à estrutura óssea. Em geral, as costelas têm certa mobilidade para ajudar os pulmões no processo, mas isso não acontece nesses animais.
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