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segunda-feira, 5 de agosto de 2019

Navio sueco recupera 'canto' de belugas em gravações perdidas no Oceano Ártico


Marinheiros suecos salvaram, por acaso, uma pesquisa de cientistas dos EUA no Oceano Ártico. A tripulação do navio Oden encontrou um gravador, que registrava o canto das baleias-brancas, ou belugas, preso em um bloco de gelo bem na rota de outras embarcações. A equipe do navio quebra-gelo resgatou o equipamento em 25 de julho, quando os pesquisadores dos EUA acreditavam ser impossível reaver este material, informaram nesta sexta (2) os cientistas. Pesquisadores que monitoravam o dispositivo na Califórnia, EUA, disseram que foi por conta de uma sequência "milagrosa" de acontecimentos que a embarcação Oden pôde recuperar as mais de oito mil horas de gravações feitas no extremo norte do Canadá. "Como estava preso em um bloco de gelo pesado, teria sido só uma questão de tempo até ser despedaçado", comentou. A instituição de pesquisa começou a usar o gravador anexado a uma boia para acompanhar os ruídos do Estreito de Barrow, em 2013. Os sons captados no arquipélago Ártico Canadense serão utilizados para entender melhor o impacto da mudança climática na vida marinha da região. A boia capta os ruídos do oceano: do zumbido das turbinas de navios aos estalos agudos das baleias-brancas. Os sons, inaudíveis para humanos, renderam à espécie sociável o apelido de "canários do mar". A música enigmática dos narvais, conhecidos por suas "presas" longas, e os sons emitidos por baleias-da-Groenlândia e focas barbudas também foram capturados pelo equipamento submarino sensível.

segunda-feira, 29 de abril de 2019

Baleia beluga encontrada na noruega com 'coleira' pode ter ligação com marinha russa



Uma baleia beluga foi encontrada na Noruega usando uma espécie de "coleira" de identificação russa, na sexta-feira (26). Segundo a agência de notícia Associated Press (AP), os biólogos acreditam que o animal tenha escapado de uma unidade militar da Rússia. Ainda de acordo com a AP, a "coleira" dizia "Equipamento de São Petersburgo" e tinha espaço para um câmera esportiva ser acoplada. Pescadores que avistaram a baleira conseguiram retirar a "coleira" do animal. Os biólogos acreditam que ela tenha se aproximado dos barcos de pesca para pedir comida, já que no cativeiro é acostumada a ser alimentada. Em entrevista à AP, o biólogo Audun Rikardsen, da Universidade da Noruega, disse que não existem estudos com belugas sendo realizados em universidades russas ou norueguesas. Ele acredita que a marinha russa tenha algum envolvimento com o animal. Em entrevista à rede americana "CNN", o biólogo marinho Jorgen Ree Wiig disse acreditar que a baleia veio da região de Murmansk, na Rússia, e foi treinada pela marinha russa. Segundo ele, a marinha russa é conhecida por usar belugas em operações militares como guardar bases navais, ajudar mergulhadores e encontrar equipamentos perdidos. No dia 8 de abril, autoridades russas prometeram libertar dezenas de orcas e belugas capturadas no extremo oriente russo e que estavam amontoadas em tanques desde o verão, uma situação que comoveu ambientalistas e gerou abaixo-assinado endossado pelo ator Leonardo DiCaprio. Eram 11 orcas e 93 belugas, cuja situação expôs o comércio destes mamíferos marinhos para os parques de diversões aquáticos. Segundo a agência de notícias AFP, sob uma crescente pressão internacional, o governador da região de Sakhalin, Oleg Kojemiako, anunciou que "tomou a decisão de libertar os animais na natureza" depois de ter se reunido com o americano Charles Vinick, um defensor dos animais, e com o filho do famoso explorador francês Jacques-Yves Cousteau, Jean-Michel. A Rússia é o único país onde estes mamíferos podem ser capturados no oceano para "fins pedagógicos", o que constitui uma lacuna jurídica que os traficantes utilizam para vender animais no exterior, especialmente na China. Ainda não se sabe se a beluga encontrada na Noruega teria relação com a libertação dos demais animais.

segunda-feira, 27 de julho de 2015

Beluga espirra água em visitantes em aquário no Japão




Uma beluga foi flagrada no momento em que espirrava água nos visitantes de um aquário durante um show em Yokohama, no Japão. O flagrante, ocorrido no aquário Hakkeijima, foi flagrado pelo fotógrafo Toshifumi Kitamura na segunda-feira (21).

sábado, 29 de novembro de 2008

Belugas 03 - Baleias Brancas




Belugas 02 - Baleias Brancas




Belugas 01 - Baleias Brancas





A beluga ou baleia-branca (Delphinapterus leucas) é um mamífero cetáceo da família Monodontidae. O seu parente mais próximo, no grupo dos cetáceos é o narval. A baleia branca habita as águas frias em torno do círculo polar ártico. São caçadores oportunistas, e comem uma grande variedade de peixes, lulas, crustáceos e polvos. A baleia-branca é um animal gregário que mede até 5 metros de comprimento e pesa até 1,5 toneladas. Tem entre 8 a 10 dentes em cada maxilar. Esse belo exemplar de animal é capaz de conviver com humanos e mesmo assimilar seus hábitos se adotado ainda filhote. Vivem entre 25 a 30 anos e as fêmeas têm no máximo cerca de oito filhotes durante a sua vida. As baleias brancas possuem dimorfismo sexual. Os machos possuem um corpo mais alongado do que o das fêmeas. As fêmeas pesam de 1,4 toneladas a 1,6 toneladas já os machos pesam de 1,7 toneladas há até 1,9 toneladas. Esses animais são bastante inteligentes, sendo capazes de se comunicar entre si através de sons agudos ou por sinais. Apesar de serem chamados de baleias, pertencem à família dos golfinhos. As baleias beluga são animais sociais que vivem em grupo de 30 a 100 indivíduos. Elas caçam as suas presas em grupo e geralmente são bem sucedidas, tendo um percentual de acerto de 76,4%, ou seja, quase sempre conseguindo obter o seu alimento. As baleias beluga não possuem nadadeira dorsal. São capazes de atingir velocidades de 55 km/h e podem mergulhar a profundidades de 425 m. As baleias beluga usam a ecoacolização para encontrar os seus alimentos ou para vagarem pelo oceano sem se perder. Esses animais vivem nas águas geladas do Oceano Ártico. Atualmente existem cerca de 150.193 baleias beluga vagando pelos oceanos, número este que chegava à casa dos milhões anteriormente. Muitas delas foram caçadas por causa de sua carne e de gordura para fazer óleo. Essa matança fez com que a população de baleias caísse de 1,5 milhão para 153.000 indivíduos. Por causa disso proibiu-se a caça de baleias beluga. Entretanto, ainda é permitido a povos do Ártico caçar essas baleias, com base na tradição de pertencerem a grupos de povos antigos. Devido a isso, ainda há muita matança de baleias beluga no Ártico, o que ainda pode colocar a espécie em risco de extinção.