A baleia jubarte encontrada viva e encalhada na praia bairro de Coutos, em Salvador, na manhã desta sexta-feira (30), morreu horas depois, por volta das 9h. A informação foi confirmada por Luena Fernandes, bióloga do Instituto Baleia Jubarte.
O animal era um adulto de cerca de 15 metros comprimento e 39 toneladas. Conforme Luena, equipes do instituto continuam no local, fazendo exames e colhendo amostras, que vão apontar a causa da morte da baleia.
A previsão é de que o animal seja retirado ainda nesta sexta, por equipes da Empresa de Limpeza Urbana do Salvador (Limpurb).
O encalhe desta sexta ocorreu um dia após outra jubarte ser encontrada morta em praia de Plataforma, a cerca de oito quilômetros de Coutos.
Desde o inicio da manhã, quando a baleia foi encontrada, diversos moradores estiveram no local para jogar água nela. Durante a ajuda, um homem foi atingido após a baleia fazer um movimento brusco e ficou ferido. Há suspeita de que ele tenha fraturado uma perna.
Uma estudo do Projeto Baleia Jubarte, que acompanha há 30 anos o período reprodutivo dos animais, estima que cerca de 20 mil baleias jubarte devem passar pelo litoral da BA na temporada de reprodução.
Segundo o projeto, a temporada ocorre entre os meses de julho e novembro. Elas saem da região da Antártida, que passa por um inverno rigoroso, e se aproximam do litoral brasileiro por causa das águas quentes. As aparições são mais comuns no sul do estado.
No mar profundo, nas profundezas dos oceanos, rios e lagos, peixes, crustáceos, corais, moluscos, mamíferos, peixes abissais, em um mundo ainda bastante desconhecido.
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sexta-feira, 30 de agosto de 2019
quarta-feira, 31 de julho de 2019
Fotógrafo registra momento em que baleia-jubarte quase engole leão-marinho
O biólogo marinho e fotógrafo americano Chase Dekker registrou o momento em que uma baleia-jubarte quase engole um leão-marinho. Ele acredita ser a primeira vez que um evento desses é fotografado.
Dekker fez o registro quando observava baleias em um barco na Baía de Monterey, na Califórnia, no dia 22 de julho.
Foi quando avistou grupos de baleias e leões marinhos. "Não era um grupo grande. Apenas três jubartes e cerca de 200 leões-marinhos", contou o biólogo ao programa de rádio Newsbeat, da BBC, dizendo que já viu grupos de até 100 baleias com 3 mil leões- marinhos.
Os animais se alimentavam de um cardume de anchovas que quando uma das baleias apareceu com algo maior na boca.
"Quando a baleia subiu, tive uma fração de segundo para entender que o leão-marinho estava no topo da baleia e para fotografar a sequência."
O biólogo diz estar "mais de 100% seguro" que o leão saiu nadando são e salvo depois de escapar da boca da baleia.
As jubartes não têm dentes. Alimentam-se de crustáceos por um processo de filtração - usando uma série de placas de queratina na boca. O alimento é retido e a água é eliminada. O esôfago do mamífero é relativamente pequeno, incapaz de engolir um leão-marinho.
Uma baleia normalmente leva menos de cinco segundos para comer, disse Dekker. Mas, nesse caso, ela afundou lentamente por 15 segundos com a boca aberta, dando ao leão-marinho tempo suficiente para fugir.
"A baleia nunca fechou suas mandíbulas ao redor do leão-marinho, então este não se machucou. Ficou muito assustado, tenho certeza, mas não teve dano."
De acordo com Dekker, predadores marinhos, como baleias, leões-marinhos, golfinhos e tubarões, costumam caçar o mesmo cardume de peixes. Por isso, pode acontecer de um animal maior parar, acidentalmente, na boca de uma baleia. Mas somente peixes pequenos, acredita o biólogo, tem razões para se preocupar.
Quando a BBC falou com Dekker, ele estava a caminho de Tonga, na Oceania, para levar um grupo de entusiastas para nadar com baleias-jubarte - mas ele garantiu que não há risco de qualquer pessoa acabar sendo engolida nesta viagem.
"Quase nunca abrem a boca enquanto estão lá."
Mas é bom ficar de olho, diz o biólogo. "No ano passado, tivemos alguns encontros nos quais as baleias quase pularam em cima da gente", contou. "O perigo é quando saltam para fora da água."
Fotos: Chase Dekker
quinta-feira, 13 de junho de 2019
Imagens aéreas mostram show dado por baleias jubarte nas águas do litoral do RJ
Seis baleias da espécie jubarte foram flagradas na manhã desta quinta-feira (13) nas águas cristalinas de Arraial do Cabo, na Região dos Lagos do Rio. As imagens dos mamíferos marinhos foram registradas por volta das 9h15 em uma área próxima da Ponta da Cabeça, na Praia Grande.
Ao G1, Marcelo também disse que conseguiu fazer o registro depois que um amigo pessoal entrou em contato com ele para avisá-lo da presença das baleias nas águas geladas da Praia Grande.
De acordo com o biólogo Vinícius Santos, cenas como as do vídeo acima serão comuns entre junho e julho, temporada na qual as baleias da espécie jubarte fazem a imigração da Antártida até a Bahia para acasalarem e se reproduzir.
terça-feira, 23 de outubro de 2018
População de baleias jubarte aumenta no país, segundo instituto no ES
Pelo desenho da causa da jubarte, que funciona como uma "impressão digital", é possível saber que a população dessa espécie de baleia cresceu no país. Há 30 anos, os pesquisadores do Instituto Baleia Jubarte contavam mil animais por ano, de passagem pelo litoral capixaba. Em 2018, já foram mais de 20 mil.
Os pesquisadores que registram a passagem das baleias jubarte no litoral do Espírito Santo estão usando drones para monitorar os mamíferos. A tecnologia foi adotada pela primeira vez nesta temporada. As baleias são monitoradas desde julho, quando começou o período de reprodução delas.
O biólogo Daniel Venturini explica que esta é a primeira vez que os pesquisadores de baleia no estado usam drone com o fim científico.
As informações de como a população de baleia se distribui e como se comporta são importantes para subsidiar as ações de conservação e definir questões como de navegação e áreas de pesca que utilizam redes que podem impactar esses animais.
Navegando por quase uma hora, a 30 km da praia, duas baleias jubarte passavam por Vitória. Apesar das expedição para monitoramento serem feitas toda semana, às vezes, o diretor instituto Baleia Jubarte Eduardo Camargo, contam que elas aparecem de surpresa, como uma que ficou ao lado do barco de um pescador.
O oceanógrafo Paulo Rodrigues explica que as jubarte deixam o oceano Antártico durante o inverno para acasalamento e nascimento dos filhotes.
Os animais acasalam nas águas mais quentes, seguem para Antártica e depois de onze meses voltam para ter os filhotes. Por ano, em média 2 mil baleias jubarte nascem entre o litoral do espírito santo e da Bahia.
quarta-feira, 1 de agosto de 2018
Berço das jubartes, Abrolhos atrai turistas para espetáculo único
Entre julho e novembro, cerca de 20 mil baleias-jubarte se deslocam para as águas temperadas e claras do litoral brasileiro, geralmente rumo ao arquipélago de Abrolhos, na Bahia, que é o maior berçário desses animais que encantam milhares de turistas todos os anos.
A chegada das baleias-jubarte a Abrolhos é uma grande atração turística. Por lá, elas iniciam a temporada de reprodução afastadas do rigoroso inverno da Antártica e permanecem por quatro ou cinco meses, até que os filhotes estejam suficientemente desenvolvidos para migrar para o continente gelado.
Com o crescimento da população - aproximadamente 10% ao ano -, o número de baleias que visita o Brasil aumentou nas últimas décadas, especialmente depois de 1996, quando a caça foi proibida.
"Acredita-se que o fim da caça provocou a recuperação natural. As jubartes são cosmopolitas, se adaptam facilmente e o fim da caça gerou o salto", disse à Agência Efe o biólogo e coordenador do Projeto Baleia Jubarte, Sergio Cipolotti.
As embarcações de turistas partem da cidade de Caravelas e, depois de quatro horas, os visitantes podem ver a exibição dos cetáceos, os seus jatos de água e o movimento da calda, um espetáculo da natureza. Protegidas pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e pela Marinha, as baleias se sentem à vontade para dançar nas águas cálidas da Bahia. O momento mais esperado é o salto, quando elas chegam a mostrar dois terços do corpo, em um balé que leva os turistas ao delírio.
As baleias, que podem medir até 16 metros e pesar até 40 toneladas, estão presentes em todos os oceanos, mas chegam ao Brasil nesta época do ano para a reprodução. Apesar do aumento da quantidade delas no litoral brasileiro, o risco da ação humana continua rondando, seja pela poluição do mar ou pelo perigo das redes de pesca.
O objetivo do Projeto Baleia Jubarte é exatamente potencializar a região socioeconomicamente através do turismo, o que permitirá uma consciência maior sobre o meio ambiente.
"Com o crescimento da população, os cuidados são outros. É preciso manter o bem-estar do animal", afirmou Cipolotti.
As baleias são a principal atração do Parque Nacional Marinho dos Abrolhos, mas o local também serve de ninho para muitas espécies de aves. O atobá-grande e o atobá-pardo frequentam a Ilha Siriba, enquanto as fragatas estão na Ilha Redonda esperando uma oportunidade de roubar peixes capturados por outras espécies. Além disso, em águas praticamente cristalinas, a vida marinha preservada se torna uma atração à parte para mergulhadores. Por lá, esses têm a oportunidade de contemplar diferentes tipos de corais e peixes em um ambiente privilegiado.
segunda-feira, 9 de outubro de 2017
Baleia jubarte de 13 metros é encontrada morta no litoral norte de SP
Uma baleia jubarte de aproximadamente 13 metros de comprimento foi encontrada morta na baía do Mar Virado, entre Ubatuba e Caraguatatuba, no litoral norte de São Paulo. A remoção da carcaça feita foi na tarde deste domingo (8).
De acordo com o Instituto Argonauta, responsável pelo resgate da carcaça, o animal é um macho e teria morrido há cerca de 15 dias, provavelmente por causas naturais - o corpo não tinha nenhuma marca aparente. Mesmo assim, amostras de material biológico para análise foram colhidas.
O oceanógrafo do instituto, Hugo Gallo, explica que nesses casos, a carcaça é levada para ilhas, em trechos distantes de embarcações e moradores. A intenção é evitar o encalhe na praia.
“Quando a baleia encalha na praia causa diversos problemas. A dificuldade para retirada é maior, o cheiro incomoda, até de boatos que a praia está interditada. Se ela fica no mar, uma embarcação pode bater e afundar. Observando tudo isso, criamos um método de ancorar, já que o corpo da baleia é comido e gera nutrientes para animais marinhos”, afirmou.
Ele orienta inda que se algum turista, pescador ou morador, encontrar uma baleia morta no mar, o ideal é não se aproximar porque são áreas com maior incidência de tubarões e orcas, atraídos péla carcaça.
quinta-feira, 24 de agosto de 2017
Filhote de baleia que ficou encalhado por quase um dia é devolvido ao mar no RJ
O filhote da baleia-jubarte, que estava encalhado desde quarta-feira (23/08), retornou ao mar na tarde desta quinta-feira (24/08) na Praia da Rasa, em Armação dos Búzios, na Região dos Lagos do Rio. Segundo a Defesa Civil, o animal foi devolvido ao mar por volta das 16h com a mobilização de um grupo de pessoas que ajudou na retirada do mamífero da areia. Três retroescavadeiras foram utilizadas durante a ação.
Equipes do Instituto Estadual do Ambiente (Inea), Corpo de Bombeiros, da Secretaria de Meio Ambiente e da Defesa Civil colaboraram no resgate. Segundo a Defesa Civil, cerca de 300 pessoas estavam no local acompanhando a retirada.
Durante toda a manhã, duas retroescavadeiras atuaram no salvamento. Dezenas de pessoas também utilizaram pás e enxadas para afastar a areia, além de baldes para hidratar o animal.
O filhote encalhou na tarde desta quarta-feira (23/08) e, segundo especialistas que estão no local, pode ter se perdido do grupo quando fazia a travessia, passando pelo litoral do Rio com destino a Antártida. A migração acontece nesta época.
O filhote apresentava dificuldades para respirar, segundo a avaliação de especialistas que estiveram no local, como o biólogo Marcelo Tardelli Rodrigues.
"O animal não está com nenhuma cicatriz, nenhuma marca que indique colisão com navio ou embarcações. Pode ser um animal que estava viajando com a mãe e se perdeu durante a forte ressaca das últimas duas semanas", afirmou o biólogo.
segunda-feira, 14 de agosto de 2017
Baleias jubarte dão show para pesquisadores no mar do ES
Todos os anos, as baleias jubarte saem das águas geladas da Antártida, onde se alimentam, e nadam milhares de quilômetros em busca das águas quentes de Abrolhos, no Sul da Bahia, para se reproduzirem. O Espírito Santo está na rota dessas gigantes, por isso pesquisadores têm feito expedições no litoral capixaba para monitorar e estudar a passagem desses animais.
A última expedição saiu da Praia de Camburi, em Vitória, no dia 8 de agosto, e não é preciso se afastar muito para avisar os primeiros sinais desses animais. O período que elas são vistas em águas capixabas costuma ser de julho a novembro, mas neste ano elas até se anteciparam um pouco, começando a aparecer ainda em junho.
As baleias podem medir até 16 metros e pesar 40 toneladas. Essas gigantes são monitoradas pelo projeto Amigos da Jubarte, que ficam de olho em cada salto, cada movimento.
"A gente faz o mapeamento das baleias. Vemos onde elas estão, qual o comportamento, a que distância estão da costa, tempo de avistamento e várias características biológicas delas, como a digital que tem na caudal dela. A gente identifica cada indivíduo, cada grupo e também o que eles estão fazendo aqui", explicou o oceanógrafo Paulo Rodrigues.
As fotos são fundamentais na identificação das baleias. Os desenhos nas caudas são como digitais: cada animal tem marcas diferentes. Por isso as imagens vão para um banco de dados, para serem analisadas detalhadamente. Mas registrar a passagem desses animais não é uma tarefa fácil.
"Você tem que tentar prestar atenção no comportamento da baleia, ver se os comportamentos se repetem. Por exemplo, você começa a tentar identificar quando vai ser o salto, quando ela vai botar a nadadeira pra fora da água. Começa a ficar mais fácil com a experiência", explicou o fotógrafo Leonardo Merçon.
Um drone também é usado para captar imagens das baleias. Além das imagens, o som que os pesquisadores conseguem captar explica muito sobre o comportamento desses mamíferos em águas capixabas.
"O macho que é quem 'canta', que faz o som. Ele se comunica tentando interagir coma as fêmeas. Cada população tem um som, um tipo de canto e para cada comportamento: se está atraindo uma fêmea, se está se comunicando, tentando achar um grupo", explicou o oceanógrafo.
Fonte, matéria completa e acesso ao vídeo em: http://g1.globo.com/espirito-santo/noticia/baleias-jubarte-dao-show-para-pesquisadores-no-mar-do-es.ghtml
quinta-feira, 10 de agosto de 2017
Baleia jubarte viva encalha em praia de Linhares, no Norte do ES
Uma baleia jubarte viva encalhou na Praia de Urussuquara, em Linhares, no Norte do Espírito Santo, nesta sexta-feira (4). O animal é considerado quase adulto el tem aproximadamente nove metros.
Um equipe já foi ao local para realizar os primeiros procedimentos. Um trecho da praia foi interditado.
Nesta época do ano, é comum que esses animais passem pelo litoral do Espírito Santo, para o período de reprodução.
Nos últimos dias, outros animais apareceram encalhados em praias do Estado.
Um filhote de baleia jubarte, recém-nascido, foi encontrado no sábado (29), dentro da área do Parque Paulo Cesar Vinha, em Guarapari, em um local de difícil acesso. O animal media quase quatro metros de comprimento e estava com algumas lesões no corpo.
Uma baleia de 11 metros apareceu morta na tarde de sábado (29), em Marataízes, no litoral Sul do Espírito Santo. O animal foi enterrado na terça-feira (1), após uma operação que durou mais de cinco horas.
Filhote de baleia jubarte é encontrado morto no Litoral Norte de Alagoas
Um filhote de baleia jubarte foi achado morto nesta quarta-feira (9) nas areias da praia de Japaratinga, no Litoral Norte de Alagoas.
Segundo a veterinária do Instituto Biota de Conservação, Luciana Medeiros, o corpo do mamífero já está em estado avançado de decomposição.
A veterinária afirma que esta não é a primeira ocorrência de encalhe de baleias este ano em Alagoas.
Em julho, uma outra encalhou viva em Jequiá da Praia, Litoral Sul de Alagoas, mas conseguiu voltar para o mar. Em junho, outra baleia encalhou no município de Porto de Pedras, mas não resistiu.
"Os mamíferos marinhos podem encalhar por doenças e dependência materna, já que muitos filhotes se perdem e não sobrevivem. Eles sofrem as consequências da poluição marinha, por interações com artefatos de pescas em alto-mar e também devido às atividades sísmicas da exploração de petróleo", disse.
O Biota explica ainda que a prefeitura da cidade é que está providenciando a retirada da baleia e conta que ela foi encontrada por populares, que avisaram da ocorrência ao Instituto por volta de 8h.
terça-feira, 2 de maio de 2017
Câmera flagra tubarão comendo carcaça de baleia-jubarte na Califórnia
Uma ma câmera flagrou um tubarão comendo uma carcaça de uma baleia durante 12 horas.
A carcaça estava sendo rebocada para evitar que chegasse à costa.
A baleia-jubarte morreu por causa de ferimentos desconhecidos perto de uma praia na Califórnia.
Apelidada de Scarlet por causa da cor avermelhada, ela era conhecida na região.
Fonte e acesso ao vídeo em: http://g1.globo.com/natureza/noticia/camera-flagra-tubarao-comendo-carcaca-de-baleia-jubarte-na-california.ghtml
quinta-feira, 20 de abril de 2017
Câmera grudada no dorso revela olhar de 'baleia cinegrafista' na Antártida
Você provavelmente nunca viu a Antártida desta forma: pelos olhos de uma baleia.
Câmeras foram presas ao dorso de animais das espécies minke e jubarte como parte de um novo estudo da ONG World Wildlife Fund (WWF) em parceria com a Universidade Estadual do Oregon, nos Estados Unidos.
Por meio de ventosas, os equipamentos ficaram grudados de 24 a 48 horas e registraram como elas se alimentam, socializam e se comportam em meio às mudanças climáticas.
Segundo o Centro Nacional de Dados de Gelo e Neve, instituto de pesquisa ligado à Universidade do Colorado, em março deste ano, foi registrada a menor extensão de área congelada da Antártida ao longo dos 38 anos em que esses dados são coletados.
A pesquisa com as baleias ajudará a reunir dados sobre os animais e seu habitat e contribuirá para esforços de preservação, em meio aos impactos dessas alterações ambientais.
segunda-feira, 19 de setembro de 2016
Baleia jubarte é encontrada morta em Vila Velha, ES
Uma baleia jubarte morta encalhou próximo ao Morro do Moreno, em Vila Velha, na última segunda-feira, 12/09.
O diretor do Instituto Orca, Lupércio Araújo, disse que a baleia está em estado de decomposição e em um local de difícil acesso para a máquina usada na remoção do animal.
O militar da reserva Carlos Salles fez imagens da baleia na tarde de domingo (11), em Vitória. Nesta segunda-feira (12), ela foi levada pela maré até uma região próxima ao mangue, em Vila Velha.
Moradores da região reclamam do mau cheiro, mas, segundo Lupércio, ainda não é possível fazer a retirada do animal.
“No local onde ela está agora a máquina não chega. Vamos ter que esperar pra ver se a maré leva ela para outro lugar para que possa ser removida. Caso contrário, vai dar trabalho, vamos precisar da ajuda do Porto se ela encalhar mesmo aqui onde está agora”, disse.
Lupércio disse ainda que a baleia é um semi adulto, tem cerca de oito metros e 10 toneladas.
A Prefeitura de Vila Velha informou que comunicou aos órgãos competentes sobre a presença da baleia na orla do município. Caso a baleia, com a ajuda da maré, chegue à areia da praia a prefeitura providenciará a sua retirada.
quinta-feira, 25 de agosto de 2016
Grupo de 30 baleias jubarte é observado no litoral do ES
Mais de 30 baleias jubarte foram flagradas de uma só vez no litoral do Espírito Santo, a 30km de Vitória, na sexta-feira (19). O grupo foi vistos por ambientalistas que estudam o animal. O ativista Thiago Ferrari contou que a cena do grupo impressionou os observadores.
O Espírito Santo faz parte da rota de migração das jubarte. “Os capixabas são agraciados todos os anos entre o mês de junho e novembro, mais de 17 mil baleias vem para cá. Elas escolheram o Espírito Santo para fazer a migração, para ter seus filhotes, para se acasalarem”, disse Ferrari.
O ativista também explicou que o trabalho deles consiste em mapear a rota de observação. Ele ressalta que além de ações ligadas à conservação da espécie, o turismo de observação natural movimenta bilhões de dólares anualmente.
“A gente quer desenvolver esse turismo de observação natural na costa do Espírito Santo, como já existe no litoral Norte e Sul da Bahia. A gente faz esse mapeamento dos ‘hotspots’, áreas de riqueza natural que carecem de conservação, há dois anos e cruza essas informações para criar o diagnóstico e fornecer a indústria do turismo”, conta o ativista.
Nos dois anos de observação, o grupo percebeu aumentou no número de baleias que vem ao estado.
O Instituto Baleia Jubarte (IBJ) desenvolve o estudo desde a década de 80, quando o grupo original era de menos de mil baleias.
“Graças aos esforços de conservação, esse número atualmente é de 17 mil baleias. O grupo original vem das Ilhas Sandwich, passa pela Patagônia Argentina e vem para o Espírito Santo. O grupo original é de 30 mil baleias, quem sabe um dia a gente consiga chegar a ver essas 30 mil baleias”, conta Thiago.
O ponto em que as Jubartes mais se concentram no estado é a Curva da Baleia, que fica em frente a Regência, na Foz do Rio Doce, onde nasce a plataforma dos Abrolhos e termina na Bahia.
Thiago Ferrari disse que por ser recente o desastre do Rio Doce, é a primeira vez que elas estão chegando depois da tragédia e será necessário fazer acompanhamento científico.
“A baleia não se alimenta aqui no Espírito Santo, elas vem se reproduzir, acasalar e treinar os seus filhotes. Então isso é o motivo para a gente se preocupar um pouco menos, porém, elas tem seus filhotes e parte do seu corpo exposto a uma possível poluição, isso pode gerar impacto nelas e precisa ser estudado”, explica.
Por ser um estado porto e a migração das baleias estar nas rotas dos navios, nos momentos em que eles se cruzam, podem acontecer atropelamentos.
Para evitar que esse tipo de acidente aconteça, Ferrari explica que as operadoras devem seguir normas internacionais. “As operadoras que oferecem esse serviço precisam estar adequadas a algumas normas. Existem normas internacionais de observações. Você não pode se aproximar a menos de 100 metros de uma baleia, ou a menos de 200 metros se ela estiver com o filhote, para evitar que aconteçam os acidentes”.
Para que evitar que as baleias sofram esse tipo de violência no fluxo migratório, Ferrari disse que existem iniciativas que partem do terceiro setor e das Organizações Não Governamentais (ONG) para a manutenção da espécie.
“Por exemplo, a criação do Santuário no Atlântico Sul, que é a criação de uma unidade de conservação com a cooperação de vários países que ajudam que a baleia Jubarte não sofra esse tipo de violência e outros impactos ambientais que podem prejudicar o ciclo migratório delas”.
Fonte e acesso ao vídeo em: http://g1.globo.com/espirito-santo/noticia/2016/08/grupo-de-30-baleias-jubarte-e-observado-no-litoral-do-es.html
sexta-feira, 5 de agosto de 2016
Biólogos localizam nova baleia morta em praia de SP; litoral já teve 11 casos
A cidade de Ilha Comprida, na região do Vale do Ribeira, no litoral de São Paulo, registrou o quarto encalhe de uma baleia jubarte na tarde desta quarta-feira (3). Este já é o 11º animal da espécie que aparece na região desde o mês de maio deste ano.
As outras baleias foram encontradas mortas em praias de Guarujá (3), Peruíbe (2), Mongaguá (1) e Santos (1) ao longo dos meses de junho e julho.
Já o aparecimento mais recente em Ilha Comprida aconteceu por volta das 14h, no Balneário Viaregio, a 18 km do Centro da cidade. "Acredito que essa baleia já estava morta há cerca de quatro dias e a maré só tenha trazido ela para perto da praia hoje. Pela breve análise que fizemos é uma baleia da espécie jubarte com cerca de 13 metros de comprimento", explica o biólogo Cristian Negrão.
Apesar dos especialistas ainda não saberem ao certo o sexo do animal, Negrão explica que um estudo mais profundo sobre as causas da morte e características da baleia serão feitos nos próximos dias.
"Já comunicamos uma equipe do Istituto de Pesquisas Cananéia (IPeC), que faz esse monitoramento das praias e animais na região e também a Ong Amigos do Mar. A retirada da baleia e o enterro devem ser feitos nesta quinta-feira. Antes disso vamos colher amostras para saber o que ocorreu, já que essa baleia não tinha nenhum ferimento aparente", acrescenta o biólogo.
Extinção
A baleia-jubarte é uma espécie ameaçada de extinção e não é típica da região sudeste do Brasil. Segundo especialistas, elas costumam ficar na região norte do país, no entanto, o litoral paulista está na área de passagem para esses mamímeros durante o período de reprodução. A grande incidência desses mamíferos mortos na costa do litoral paulista, no entanto, ainda estão sendo estudadas.
segunda-feira, 25 de julho de 2016
Baleia jubarte e tartaruga aparecem mortas em praia de Ilha Comprida, SP
Uma baleia e uma tartaruga apareceram mortas na manhã deste domingo (24), na praia Boqueirão Centro, em Ilha Comprida, na região do Vale do Ribeira, ainda no litoral de São Paulo. Apesar dos animais terem sido encontrados em avançado estado de decomposição, o biólogo Cristian Negrão acredita que a baleia de cerca de 9 metros de comprimento seja uma fêmea da espécie jubarte e, a tartaruga, da espécie verde.
A baleia-jubarte é uma espécie ameaçada de extinção e não é típica da região Sudeste do Brasil. Segundo especialistas, elas costumam ficar na região Norte do país, no entanto, o litoral paulista está na área de passagem para esses mamímeros, por conta da grande biodiversidade marinha e muitos cardumes.
Este é o terceiro encalhe de baleia em Ilha Comprida este ano. No mês de maio, duas baleias-jubarte também apareceram mortas em praias da cidade. Uma delas tinha 15 metros de comprimento.
domingo, 20 de setembro de 2015
Vídeo mostra baleia saltando fora da água e atingindo caiaque nos EUA
Um vídeo incrível mostra uma baleia-jubarte saltando fora da água e atingindo um caiaque na costa da Califórnia (EUA). A cena foi filmada por turistas que estavam em um barco de observação de baleias. Assista ao vídeo.
Nas imagens, é possível ver um grupo de canoistas próximo ao local onde estavam as baleias, quando uma salta e atinge um dos caiaques. Apesar do susto, segundo o capitão do barco turístico, Michael Sack, os canoístas não ficaram feridos. Desde o dia 13 de setembro, a gravação superou os 3 milhões de visualizações na internet. O vídeo sensacional foi compartilhado pela empresa Sanctuary Cruises em sua página no YouTube. Fonte: http://g1.globo.com/planeta-bizarro/noticia/2015/09/video-mostra-baleia-saltando-fora-da-agua-e-atingindo-caiaque-nos-eua.html
quarta-feira, 2 de setembro de 2015
Baleia jubarte de 15 metros é encontrada morta em praia da Bahia
Uma baleia jubarte de cerca de 15 metros foi encontrada morta na praia do Rio do Peixe, no distrito de Cumuruxatiba, cidade de Prado, no extremo sul da Bahia. A informação foi confirmada pelo Instituto Baleia Jubarte, que registrou a ocorrência.
De acordo com a assessoria do órgão, o corpo foi descoberto por volta das 7h30 do último sábado (29), já em estado de decomposição. Ainda não se sabe o motivo da morte do animal.
Ainda segundo a assessoria do Instituto Baleia Jubarte, no período de julho a novembro, as baleias vêm até a costa brasileira para acasalar e reproduzir. Elas passam o resto do ano na Antártida, se alimentando. De acordo com o órgão, é comum o encalhe de jubartes nesta época do ano.
O Instituto Baleia Jubarte informa que já foram registrados 28 encalhes de baleias na costa brasileira em 2015. Deste total, 11 foram na Bahia, três no Rio Grande do Sul, seis em Santa Catarina, um no Paraná, dois no Rio de Janeiro, três no Espírito Santo, um em Sergipe e um em Pernambuco. De todos os encalhes, apenas em Sergipe o animal ainda estava vivo.
segunda-feira, 10 de agosto de 2015
Baleia aparece na costa da Austrália e atrai centenas de espectadores
Centenas de espectadores se reuniram nesta segunda-feira (10) para observar uma baleia-jubarte que apareceu na costa da Austrália, perto da cidade de Gold Coast, que fica no sudeste do país. Muitos embarcaram a bordo de barcos fretados para observar melhor o animal transitando nas águas da região.
Autoridades acreditam que pode ser uma baleia chamada "Migaloo", uma das que vivem nas águas do estado de Queensland, mas isso ainda não está confirmado.
Todo ano, até 5 mil baleias-jubarte partem das águas da Antártica e migram para o norte, na região da costa leste da Austrália, entre abril e agosto, para se alimentarem e se reproduzirem em águas mornas.
quarta-feira, 5 de agosto de 2015
Baleia que apareceu em Puerto Madero é encaminhada para oceano
Uma baleia que surpreendeu moradores e turistas de Buenos Aires ao aparecer nadando entre os barcos em Puerto Madero nesta segunda-feira, foi encaminhada de volta para o oceano nesta terça-feira (4), segundo a Reuters.
O animal, medindo 6 metros, apareceu perto do Yacht Club Argentino na manhã desta segunda, em um desvio inesperado da migração de sua espécie, que parte do sudeste do país para se reproduzir nas águas mais quentes do nordeste brasileiro entre junho e novembro.
Um grupo de embarcações da prefeitura de Buenos Aires conseguiram guiar a baleia pelo Rio da Prata, de onde se esperava que ela se encaminhasse para as águas do Oceano Atlântico. Nas águas do rio, o animal estava correndo risco e mostrava sinais de malnutrição e ferimentos.
"O governo da cidade está fazendo tudo o que pode para colaborar para que o animal nade até águas abertas e, esperamos, para o oceano", disse Miguel Iniguez, presidente da Cethus Foundation, ONG focada nos cetáceos, entre os quais se inclui a baleia.
A visitante de Puerto Madero é da espécie Megaptera novaengliae. Sua aparição rara na capital argentina atraiu muito curiosos ao bairro, que é um impotante centro turístico e gastronômico.
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