Pode até parecer história de pescador, mas James Antônio de Souza, morador de Alta Floresta, a 800 km de Cuiabá, pescou um tambaqui de 38,4 quilos no Rio Teles Pires, no último fim de semana. “Eu sei que pescador é danado, gosta de exagerar, mas eu fiz questão de tirar foto para provar que eu consegui pegar um peixão”, comemora o paranaense de 45 anos. O peixe foi doado nesta terça-feira (12) para a Associação de Pais e Amigos Excepcionais (Apae) do município. James contou, em entrevista ao G1, que pesca por lazer desde criança e que o esporte é uma tradição na família. “Aprendi a pescar com meu pai. É uma coisa que eu amo fazer. Há mais ou menos uns sete anos eu resolvi que queria pescar um peixe grande, e desde lá eu venho tentando. Em 2012 consegui pegar um de 32 kg e no ano passado foi um de 34 kg. Mas quando eu vi esse, realmente me surpreendi, ainda mais por ser um peixe de escama”, lembrou o pescador. Segundo ele, o peixe foi capturado na madrugada de domingo (10) em uma região do Rio Teles Pires, distante aproximadamente 64 km de Alta Floresta. Na ocasião, a esposa, o filho de 21 anos e a nora estavam com ele e o ajudaram a retirar o peixe da água. “A gente estava no flutuante [espécie de plataforma para pesca], mas quando o pegamos com a carretilha, subimos no barco e fomos seguindo o peixe. Isto porque peixes grandes assim são fortes, e aí tem que deixá-los cansados para conseguir pegar”, explicou James. O pescador relatou que foram precisos mais de 35 minutos para “acalmar o gigante”. O pescador conta que o segredo foi utilizar pão de queijo como isca. “Esse tipo de peixe gosta de massa, então eu trago sempre mandioca, pão ou pão de queijo. Eles são bem enjoados”, brincou James. O morador de Alta Floresta disse que costuma pescar todos os finais de semana com a família e com amigos. “Mesmo que tivessem me oferecido, eu não teria vendido o peixe. Eu pesco por lazer mesmo. Pra mim foi muito mais gratificante doá-lo para a Apae”, destacou. De acordo com ele, o quilo de tambaqui no município é vendido a cerca de R$ 12. “Eu vou continuar tentando encontrar peixes grandes. Quem sabe não consigo superar esse meu recorde”. Em entrevista ao G1, o biólogo Francisco Marques disse que realmente é raro encontrar um peixe desse porte. “Normalmente, os pescadores pegam tambaquis de 8 a 10 quilos. Acima disso já é considerado fora do padrão. Mas esse não é o maior peixe da espécie já encontrado. No Instituto Chico Mendes tem um em exposição que pesa 45 kg”, informou o biólogo, que afirmou que o peixe pescado por James certamente tinha mais de cinco anos de idade.
No mar profundo, nas profundezas dos oceanos, rios e lagos, peixes, crustáceos, corais, moluscos, mamíferos, peixes abissais, em um mundo ainda bastante desconhecido.
Mostrando postagens com marcador Tambaqui. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Tambaqui. Mostrar todas as postagens
sexta-feira, 15 de agosto de 2014
Em MT, pescador fisga peixe com mais de 38 kg no Rio Teles Pires
Pode até parecer história de pescador, mas James Antônio de Souza, morador de Alta Floresta, a 800 km de Cuiabá, pescou um tambaqui de 38,4 quilos no Rio Teles Pires, no último fim de semana. “Eu sei que pescador é danado, gosta de exagerar, mas eu fiz questão de tirar foto para provar que eu consegui pegar um peixão”, comemora o paranaense de 45 anos. O peixe foi doado nesta terça-feira (12) para a Associação de Pais e Amigos Excepcionais (Apae) do município. James contou, em entrevista ao G1, que pesca por lazer desde criança e que o esporte é uma tradição na família. “Aprendi a pescar com meu pai. É uma coisa que eu amo fazer. Há mais ou menos uns sete anos eu resolvi que queria pescar um peixe grande, e desde lá eu venho tentando. Em 2012 consegui pegar um de 32 kg e no ano passado foi um de 34 kg. Mas quando eu vi esse, realmente me surpreendi, ainda mais por ser um peixe de escama”, lembrou o pescador. Segundo ele, o peixe foi capturado na madrugada de domingo (10) em uma região do Rio Teles Pires, distante aproximadamente 64 km de Alta Floresta. Na ocasião, a esposa, o filho de 21 anos e a nora estavam com ele e o ajudaram a retirar o peixe da água. “A gente estava no flutuante [espécie de plataforma para pesca], mas quando o pegamos com a carretilha, subimos no barco e fomos seguindo o peixe. Isto porque peixes grandes assim são fortes, e aí tem que deixá-los cansados para conseguir pegar”, explicou James. O pescador relatou que foram precisos mais de 35 minutos para “acalmar o gigante”. O pescador conta que o segredo foi utilizar pão de queijo como isca. “Esse tipo de peixe gosta de massa, então eu trago sempre mandioca, pão ou pão de queijo. Eles são bem enjoados”, brincou James. O morador de Alta Floresta disse que costuma pescar todos os finais de semana com a família e com amigos. “Mesmo que tivessem me oferecido, eu não teria vendido o peixe. Eu pesco por lazer mesmo. Pra mim foi muito mais gratificante doá-lo para a Apae”, destacou. De acordo com ele, o quilo de tambaqui no município é vendido a cerca de R$ 12. “Eu vou continuar tentando encontrar peixes grandes. Quem sabe não consigo superar esse meu recorde”. Em entrevista ao G1, o biólogo Francisco Marques disse que realmente é raro encontrar um peixe desse porte. “Normalmente, os pescadores pegam tambaquis de 8 a 10 quilos. Acima disso já é considerado fora do padrão. Mas esse não é o maior peixe da espécie já encontrado. No Instituto Chico Mendes tem um em exposição que pesa 45 kg”, informou o biólogo, que afirmou que o peixe pescado por James certamente tinha mais de cinco anos de idade.
quinta-feira, 19 de maio de 2011
Tambaqui - 01
Tambaqui (Colossoma macropomum), também chamado de Pacu Vermelho, é um peixe de escamas com corpo romboidal, nadadeira adiposa curta com raios na extremidade; dentes molariformes e rastros branquiais longos e numerosos. Boca prognata pequena e forte com dentes molariformes. A coloração geralmente é parda na metade superior e preta na metade inferior do corpo, mas pode variar para mais clara ou mais escura dependendo da cor da água. Os alevinos são cinza claro com manchas escuras espalhadas na metade superior do corpo. O tambaqui alcança cerca de 110 cm de comprimento total. Antigamente eram capturados exemplares com até 45 quilos. Hoje, por causa da sobre-pesca, praticamente não existem indivíduos desse porte. Peixe comum encontrado na bacia amazônica e do qual se aproveitam a saborosíssima carne e o óleo.
É uma espécie que realiza migrações reprodutivas, tróficas e de dispersão. Durante a época de cheia entra na mata inundada, onde se alimenta de frutos ou sementes. Durante a seca, os indivíduos jovens ficam nos lagos de várzea onde se alimentam de zooplâncton e os adultos migram para os rios de águas barrentas para desovar. Na época de desova não se alimentam, vivendo da gordura que acumularam durante a época cheia (Ferreira, A.S.G., 2006).
O tambaqui apresenta nomes em outras linguas que são traduzidos como "pacu escuro" ou "pacu negro", esta cor escura ou negra ocorre, com o tambaqui, em rios do Peru e mesmo no Brasil apesar da cor comum ao tambaqui ser outra. Porém esta cor também ocorre com o pacu caranha (Piaractus mesopotamicus=Colossoma mitrei) que apresenta a cor negra quando encontrado em rios do Pantanal de águas cristalinas e ocorre também com (Colossoma bidens). Já o pacu-caranha do Rio Aquidauana é bem mais claro, com uma coloração bastante semelhante a comum ao tambaqui.
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Tambaqui
É uma espécie que realiza migrações reprodutivas, tróficas e de dispersão. Durante a época de cheia entra na mata inundada, onde se alimenta de frutos ou sementes. Durante a seca, os indivíduos jovens ficam nos lagos de várzea onde se alimentam de zooplâncton e os adultos migram para os rios de águas barrentas para desovar. Na época de desova não se alimentam, vivendo da gordura que acumularam durante a época cheia (Ferreira, A.S.G., 2006).
O tambaqui apresenta nomes em outras linguas que são traduzidos como "pacu escuro" ou "pacu negro", esta cor escura ou negra ocorre, com o tambaqui, em rios do Peru e mesmo no Brasil apesar da cor comum ao tambaqui ser outra. Porém esta cor também ocorre com o pacu caranha (Piaractus mesopotamicus=Colossoma mitrei) que apresenta a cor negra quando encontrado em rios do Pantanal de águas cristalinas e ocorre também com (Colossoma bidens). Já o pacu-caranha do Rio Aquidauana é bem mais claro, com uma coloração bastante semelhante a comum ao tambaqui.
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Tambaqui
Assinar:
Postagens (Atom)