Peixes colocados em quarentena para o Aquário do Pantanal, em Campo Grande, esperam há quase 5 anos pela conclusão da obra que já custou mais de R$ 200 milhões. Desde que chegaram, os animais são mantidos em tanques em uma área dentro do Parque dos Poderes, na capital, que com o passar do tempo tornou-se um laboratório de pesquisas.
O local é considerado o maior laboratório de peixes pantaneiros do mundo, com 150 tanques ativos que abrigam 189 espécies de peixes neotropicais, 135 espécies pantaneiras, além de 55 da Amazônia, 14 espécies africanas e outras da Oceania, Ásia e da América Central.
Desde que foram colocados nos tanques, muitos peixes morreram e outros reproduziram-se. Em 2015, eram menos de 7 mil peixes na quarentena, atualmente, o número saltou para 10 mil.
Os últimos filhotes que nasceram são de uma espécie de cascudo pantaneiro, é o primeiro registro dessa reprodução em laboratório no mundo. A reprodução das espécies é comemorada pelos pesquisadores não somente pela multiplicação, mas também pela certeza de que estão adaptando-se.
O governo de Mato Grosso do Sul anunciou em maio que iria retomar as obras inacabadas do Aquário do Pantanal. Segundo o vice-governador e secretário estadual de Infraestrutura, Murilo Zauith, a alternativa encontrada para isso será fazer cinco licitações, uma para cada tipo de serviço que ainda demanda ser concluído, em vez de uma única para todo o empreendimento.
O Centro de Pesquisa e Reabilitação da Ictiofauna, conhecido como Aquário do Pantanal, foi lançado em 2011 pelo então governador André Puccinelli (MDB). As obras começaram no mesmo ano. Esse ano foram fiscalizadas pela Justiça.
O projeto é de que o empreendimento seria o maior aquário de água doce do mundo, com 6,6 milhões de litros de água, distribuídos em 24 tanques, com 7 mil animais de 263 espécies, entre elas peixes, jacarés e cobras.
Contudo, as obras estão paradas desde 2015 e os gastos passaram de R$ 230 milhões. O empreendimento estava orçado, inicialmente, em R$ 84 milhões.
No mar profundo, nas profundezas dos oceanos, rios e lagos, peixes, crustáceos, corais, moluscos, mamíferos, peixes abissais, em um mundo ainda bastante desconhecido.
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terça-feira, 23 de julho de 2019
segunda-feira, 9 de outubro de 2017
Peixes invadem ruas de cidade americana após passagem de furacão Nate
Carros submersos, barcos encalhados em canteiros, peixes pulando em poças em ruas e avenidas....Esse foi o insólito cenário encontrado em partes do Mississippi e do Alabama nos EUA após a passagem de furacão Nate no fim de semana.
Antes de chegar aos Estados Unidos, vindo do Golfo do México, o furacão foi classificado como categoria 1.
Costa Rica, Nicarágua e Honduras foram os três países mais atingidos pelo Nate quando ainda era uma tempestade tropical.
Na passagem pela América Central, o furacão deixou pelo menos 26 mortos.
Cidades dos EUA entraram em alerta, mas a tempestade perdeu força. Foi rebaixada à categoria de tempestade tropical.
Em agosto, outros dois furacões atingiram duramente o sudeste dos EUA. O Harvey deixou mais de 70 mortos; e o Irma atingiu a categoria 5 e provocou 12 mortes na Flórida.
Outra tempestade, o furacão Maria, devastou parte do Caribe no fim de setembro, incluindo Dominica e Porto Rico, que é território americano.
segunda-feira, 28 de agosto de 2017
Os peixes que ficam 'bêbados' para sobreviver ao inverno
Para a maioria dos animais - inclusive os seres humanos -, a falta de oxigênio é fatal em questão de minutos.
Embora possamos metabolizar carboidratos sem oxigênio, esse processo produz o ácido lático, que se acumula rapidamente no corpo.
Já o peixinho dourado - um dos peixes de aquário mais comuns - e a carpa são capazes de sobreviver por até cinco meses sem oxigênio em lagoas e lagos gelados do norte da Europa. E agora, os pesquisadores descobriram como eles conseguem.
Na maioria dos animais, há um tipo de proteína que leva os carboidratos para a mitocôndria, que gera energia para as células. Na ausência de oxigênio, o consumo de carboidratos gera ácido lático, do qual os peixes não conseguem se livrar e que pode matá-los rapidamente.
Mas, segundo uma equipe de cientistas europeus, carpas e peixinhos dourados têm um segundo conjunto de enzimas que, no momento em que os níveis de oxigênio caem, transformam os carboidratos em álcool, que pode ser liberado facilmente por meio de suas brânquias, os órgãos de respiração dos peixes.
"Essa segunda via só é ativada na falta de oxigênio", explica à BBC Michael Berenbrink, cientista da Universidade de Liverpool, no Reino Unido, e membro da equipe de pesquisa.
"A camada de gelo (na superfície dos lagos) os separa do ar. Por isso, quando o lago está coberto de gelo, o peixe consome todo o oxigênio e depois passa a produzir álcool."
Quanto mais tempo estes peixes ficam sob o gelo e sem ar, maiores são os níveis de álcool em seu corpo.
"Se você mede esses níveis quando eles estão no lago, o álcool no sangue dos peixes supera 50 mg por 100 mililitros, acima do nível que é permitido para dirigir na Escócia e em outros países do norte da Europa", afirma Berenbrink.
"Assim, podemos dizer que eles estão realmente sob efeito de álcool", diz.
Mas, e os peixes estejam repletos de álcoool, não é isso que provoca sua morte.
Se o inverno for muito prolongado, eles consomem toda a energia que têm acumulada no fígado e morrem.
Segundo os pesquisadores, é possível tirar algumas lições importantes da adaptação evolutiva que produz esse conjunto duplicado de genes, que permitiu a estas duas espécies manter o funcionamento original do organismo, mas também ter um "plano B" para conseguir energia.
"A produção de etanol (álcool) permite que a carpa, por exemplo, a seja a única espécie que sobrevive e explora ambientes hostis. Isso evita também a competição e a ameaça de outras espécies de peixes que normalmente interagem com ela em águas com melhor oxigenação", diz Cathrine Elisabeth Fagemes, da Universidade de Oslo, na Noruega, principal autora do estudo.
"Por isso, não é estranho que o primo da carpa, o peixinho dourado, seja um dos animais de estimação mais resilientes que os humanos podem ter."
Os cientistas calcularam ainda - embora apenas por diversão - quanto tempo seria necessário para produzir uma bebida alcoólica a partir das secreções de um desse peixes.
"Se você colocá-lo em um copo de cerveja e tapá-lo, levaria 200 dias para atingir um nível de álcool de 4%", conta Berenbrink.
quarta-feira, 23 de novembro de 2016
Índios acham boto, peixes e cágado mortos após vazamento de óleo
Índios da etnia Kayabi, que moram na aldeia Dinossauro, no município de Apiacás, a 1.055 km de Cuiabá, encontraram um boto, peixes e tartarugas mortos após um vazamento de óleo no Rio Teles Pires, na divisa com o estado do Pará. Uma mancha de óleo foi localizada durante sobrevoo no domingo (13). A área fica próxima a uma hidrelétrica em construção e de outras aldeias indígenas. Os animais, segundo os índios, morreram após a contaminação.
As causas do vazamento e a origem do óleo ainda são desconhecidas. O Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais (Ibama-MT) investiga.
Segundo o cacique Tawari Kaiabi, os indígenas já pararam de consumir a água do rio e estão sendo abastecidos com galões de água potável enviada pela empresa responsável pela construção da hidrelétrica.
Os animais mais afetados com o vazamento, segundo chefe da aldeia, foram os peixes, principal alimento dos indígenas. “Encontramos muitos peixes morto ao longo do rio. Estamos com dificuldades para achar alimento que não esteja contaminado”, disse.
Tawari Kaibi relatou em um vídeo a dificuldade de encontrar peixes para o consumo.
Além de peixes, ele afirmou já ter encontrado tracajás (espécie de cágado) e um boto mortos no rio.
A contaminação alterou o modo de vida da aldeia. “Não podemos mais pescar por causa da contaminação, mas não temos muitas opções, então, continuamos consumindo peixes daqui”, afirmou Tawari.
Segundo o Ibama-MT, a mancha de óleo desapareceu na quinta-feira (15). Os índios, no entanto, contestam e afirmam que algumas manchas ainda podem ser vistas no rio. “Andando por aí ainda é possível ver as manchas no rio. Os índios das outras aldeias também falam que há manchas espalhadas”, disse.
Com a contaminação da água, uma das preocupações é a saúde dos índios. “Depois do vazamento as crianças e os adolescentes estão com diarreia e nossa suspeita é que tenha sido causada pela contaminação”, disse, explicando que tenta convencer os indígenas a não consumirem a água.
De acordo com Tawari, a empresa tem disponibilizado a cada três dias, 80 galões de água mineral. A maior preocupação do cacique, no entanto, é com o prazo com que a água vai ser disponibilizada. “Eles só vão mandar durante 30 dias. E nós sabemos que o estrago não vai durar só isso”, declarou.
De acordo com o Ibama, a mancha de óleo foi avista por equipes que faziam a fiscalização em áreas de desmatamento na região. Os sobrevoos foram feitos para saber a extensão da mancha de óleo. “Era uma mancha única e foi avistada até uns 5 km da barragem da usina”, disse César Soares, responsável pelo Núcleo de Emergência Ambientais do Ibama.
O órgão ainda investiga a origem do óleo. “Não sabemos se a mancha é proveniente da construção da usina ou se foi expelida de balsas garimpeiras da região”, afirmou Soares. A mancha, ainda segundo o Ibama, desapareceu na terça-feira (15). A Polícia Federal também deve apurar o caso.
Segundo a antropóloga Fernanda Silva, do Fórum Teles Pires, existem pelo menos 15 aldeias indígenas ao longo do rio.
sábado, 29 de março de 2014
segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014
Espécies de peixes típicas do Peru são encontradas no interior do AM
Duas espécies de peixes, nunca antes documentadas no Brasil, foram encontradas por pesquisadores do Instituto Mamirauá, no município de Maraã, a 634km de Manaus. Comuns na Amazônia peruana, a Pyrrhulina zigzag e a Apistogrammoides pucallpaensis, são caracterizadas pela beleza ornamental e o porte pequeno. Segundo o técnico de pesquisa em ecologia e biologia de peixes, Jonas Oliveira, os peixes teriam migrado até o estado pelo Rio Amazonas, durante o período de cheia.
As espécies foram localizadas em uma área limite entre a Reserva de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá e a Reserva Extrativista Auati-Paraná, região ainda não estudada por pesquisadores. As amostras foram coletadas em quatro expedições realizadas nos períodos de seca, enchente, cheia e vazante, de 2013. As duas espécies foram encontradas em todas as ocasiões.
Os pesquisadores tiveram cinco pontos dentro desta área para coletar os dados. Neste período, o Apistogrammoides pucallpaensis foi encontrado apenas no Lago da Onça. Já a espécie Pyrrhulina zigzag foi encontrada em vários pontos ao longo do Solimões, sempre nas áreas de várzea.
As possibilidades para a mudança de ambiente desses peixes são inúmeras. De acordo com Oliveira, os peixes podem ter saído da área de lama atrás dos chamados 'capins flutuantes', plantas aquáticas comuns em brejos, que servem de alimento para as espécies. Segundo ele, as macrofitas se soltam do solo e descem o rio nos períodos de cheia, em direção ao Amazonas.
De acordo com a líder do Grupo de Pesquisa Ecologia e Biologia de Peixes do Instituto Mamirauá, Danielle Pedrociane, o próximo passo é analisar a incidência desses animais na região, bem como descobrir o motivo do encontro das espécies no rio Auati-Paraná, que faz confluência com os rios Japurá e Solimões.
quarta-feira, 21 de agosto de 2013
Aquário em rua de Tóquio exibe tubarão e outros peixes
Um aquário instalado em um edifício em Tóquio, no Japão, permite aos pedestres que circulam pelo distrito comercial de Ginza observar um tubarão e outros peixes originários da região de Okinawa (Foto: Shizuo Kambayashi/AP)
domingo, 23 de junho de 2013
sexta-feira, 21 de junho de 2013
Cientistas estudam peixes para entender como coração se regenera
Cientistas da Universidade da Califórnia em San Diego, nos EUA, analisaram o coração de peixes-zebra (Danio rerio) para rastrear os processos celulares que levam à regeneração cardíaca. O estudo foi publicado na edição desta quinta-feira (20) da revista "Nature" e envolveu o uso de células-tronco.
Segundo os autores, os resultados revelam um enorme potencial para reparação desse músculo após lesões nos ventrículos (câmaras inferiores do coração), como no caso de um infarto. Os ventrículos, em geral, são a região mais atingida durante um ataque cardíaco.
A insuficiência cardíaca, causada por um infarto ou arritmia grave, é a principal causa de morte no mundo desenvolvido, em grande parte pela incapacidade do coração dos mamíferos em gerar novas células e substituir o tecido danificado. Por outro lado, invertebrados menores, como os peixes-zebra, conseguem recuperar as fibras musculares dos ventrículos, chamadas cardiomiócitos, após uma lesão.
A pesquisa, liderada por Neil Chi e Ruilin Zhang, sugere que várias linhas celulares do coração desses peixes são mais capazes de se transformar em novos tipos de células do que se pensava anteriormente. Isso porque as células musculares encontradas especificamente nos átrios (câmaras superiores) contribuem para a regeneração dos ventrículos.
Ao longo do estudo, os cientistas conseguiram gerar uma falha genética nos animais capaz de causar destruição do músculo cardíaco e, em seguida, rastrearam os cardiomiócitos nos ventrículos e nos átrios usando proteínas fluorescentes.
Com uma técnica de mapeamento genético, a equipe descobriu que os cardiomiócitos do átrio podiam se transformar em cardiomiócitos dos ventrículos, em um processo chamado transdiferenciação. Isso ocorre quando uma célula já diferenciada e especializada sofre uma transgressão e vira outro tipo de célula.
Segundo Chi, ainda é preciso ver se esse mecanismo pode funcionar de forma semelhante em humanos. Mas, de qualquer forma, o trabalho abre portas para que a ciência entenda, no futuro, como esse tipo de regeneração pode mudar o destino do músculo cardíaco humano após um infarto, por exemplo.
domingo, 5 de maio de 2013
Lista traz 'bacalhau gigante' e outros peixes que assustam pelo tamanho
O pescador alemão Michael Eisele fisgou um peixe cod, conhecido como "legítimo bacalhau da Noruega", de 47 kg e 1,60 metro. O peixe foi encontrado na região de Breivikfjord, na Noruega. Abaixo, o G1 reúne esse e outros peixes que assustam pelo tamanho.
Fonte: http://g1.globo.com/planeta-bizarro/noticia/2013/05/lista-traz-bacalhau-gigante-e-outros-peixes-que-assustam-pelo-tamanho.html
Durante uma pescaria com a mulher, o americano John White fisgou
em setembro de 2011 um peixe-espada de 206 quilos, durante pescaria a
cerca de 50 quilômetros ao sul de Islamorada, no estado da Flórida (EUA)
(Foto: Andy Newman/AP)
Em junho de 2011, o americano Chad Aldridge e seu pai, Ron,
fisgaram um peixe de 159,12 quilos próximo à cidade de Homer, no Alasca.
Eles levaram uma hora e 20 minutos para conseguir erguer ao barco o
peixe enorme (Foto: Divulgação/ Homer Halibut Derby)
Em 2011, um pescador viveu breves momentos de alegria antes de
ter um atum de 400 kg apreendido pelas autoridades em Massachusetts, nos
EUA. Carlos Rafael estava com sua tripulação na costa de New Bedford
usando redes para capturar espécies de peixes não tão grandes que ficam
no fundo do oceano, escondidos junto da areia, quando o enorme atum
acabou se prendendo às linhas da rede. O atum foi apreendido, porque a
pesca só é legalizada com o uso de vara e molinete na região (Foto:
AP/NOAA)
Em março deste ano, o americano James R. Bramlett, que mora em
Dora, no estado do Alabama (EUA), quebrou o recorde estadual ao fisgar
um peixe robalo-muge de 31,57 quilos no rio Black Warrior. Ele superou
por 6,8 quilos o antigo recorde (Foto: Joe Songer/AP)
sexta-feira, 3 de maio de 2013
sexta-feira, 2 de julho de 2010
sábado, 24 de outubro de 2009
domingo, 30 de agosto de 2009
domingo, 23 de agosto de 2009
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