sábado, 28 de fevereiro de 2015

Cientistas avistam filhote de orca no litoral dos EUA


Cientistas americanos que estavam seguindo baleias ameaçadas de extinção de um navio avistaram uma orca filhote na costa do estado de Washington, nos Estados Unidos, o terceiro nascimento documentado nesta temporada de uma espécie que tem sua população perigosamente pequena. A equipe observou o “bebê orca” na quarta-feira (25) junto com outras baleias em uma das três famílias da espécie que frequentam as águas de Washington, disse o biólogo Brad Hanson. O filhote aparentou estar bem e muito ativo quando foi visto, a cerca de 23 km de Westport. Apesar de ser o terceiro nascimento documentado nos últimos meses, a população de orcas na região permanece pequena – seu número estimado é de 80 animais. As baleias sofrem com a poluição das águas e a falta de comida. Os nascimentos são ótimas notícias, mas não houve registro de filhotes que sobreviveram nos últimos anos, disse Ken Balcomb, cientista do Centro de Pesquisa de Baleias, que mantém um censo das orcas. “Nós sabemos que elas estão tendo filhotes, mas não houve um nascimento de sucesso na população por mais de dois anos”, afirmou. “Se elas ainda estiverem vivas em julho, poderemos então celebrar”. A população local perdeu quatro baleias no último ano, incluindo uma que estava grávida, um bebê e outras duas que desapareceram.

sexta-feira, 27 de fevereiro de 2015

Criatura estranha achada em praia é identificada como polvo-véu nos EUA


Uma criatura estranha foi encontrada na quarta-feira (25) em uma praia de Hollywood, no estado da Flórida (EUA). Inicialmente, pensou-se que fosse uma lula gigante, mas era, na verdade, um polvo-véu (espécie Tremoctopus violaceus). O animal foi descoberto por Jack LaPenta, que mora em West Hartford, no Connecticut. Ele se deparou com o polvo-véu enquanto caminhava na praia com sua mulher. A criatura estava enrolada em linhas de pesca. Segundo o biólogo Charles Messing, professor do centro de oceanografia da Universidade Nova Southeastern (NSU), a espécie vive em mar aberto, mas, às vezes, as correntes marinhas fazem com que eles surjam ao longo da costa.

quinta-feira, 26 de fevereiro de 2015

Cerca de 20 peixes-boi são resgatados em cano na Flórida


Cerca de 20 peixes-boi foram resgatados na madrugada desta terça-feira (24) de um cano próximo de Cabo Canaveral, na Flórida, onde aparentemente tentavam se aquecer, disseram autoridades e a mídia local. Imagens de vídeo mostraram um socorrista confortando um dos animais que boiava na entrada do cano de escoamento, que teve que ser cortado durante as várias horas que durou o resgate. O vídeo, publicado online pela rede de televisão Central Florida News 13 e pelo jornal "Florida Today", ainda exibiu um peixe-boi sendo içado até um canal próximo, onde foi solto sob aplausos, e dois outros peixes-boi sendo cuidados depois de serem retirados da água com equipamentos pesados. O resgate em Satellite Beach, cidade na costa do Atlântico a 24 quilômetros do Cabo Canaveral, começou no meio da tarde de segunda-feira, quando Ann Spellman, bióloga da Comissão de Conservação da Vida Marinha e Selvagem da Flórida, deu o alerta, de acordo com o diário "Florida Today". Ela disse ao jornal que um aviso seu levou os trabalhadores a verificarem o cano de escoamento. É comum os peixes-boi saírem da Lagoa Indian River em épocas frias em busca das águas mais quentes dos canais, e eles provavelmente seguiram uns aos outros pelo bueiro, afirmou ela. O resgate terminou às duas da manhã pelo horário local, e a polícia teve a ajuda de especialistas do aquário SeaWorld.

Cinco curiosidades sobre 'superjacaré' brasileiro mais forte que tiranossauro



O Purussaurus brasiliensis está extinto há 8 milhões de anos, mas ainda pode causar um certo frisson na comunidade científica. O antepassado do jacaré, que viveu na região da Amazônia no período mioceno, foi descoberto em 1892, pelo cientista e aventureiro brasileiro Barbosa Rodrigues. Mas um estudo publicado na semana passada tirou o réptil de décadas de esquecimento: uma equipe de pesquisadores brasileiros pela primeira vez fez estimativas detalhadas de suas dimensões e de sua fisiologia. A principal revelação foi a de que a mordida do Purussaurus era duas vezes mais forte que a do Tiranossauro Rex, o mais notório dos dinossauros. Mas essa não foi a única curiosidade, como a lista abaixo mostra. Segundo Aline Ghilardi, paleontóloga da Universidade Federal do Rio de Janeiro, o Purussaurus precisava de uma imensa quantidade de comida para sustentar o corpanzil que podia passar dos 12 metros de comprimento. Ela e seus colegas calcularam que o jacaré pré-histórico precisava comer uma média de 40kg de carne diariamente para sobreviver. Isso é pelo menos 15 vezes mais do que um jacaré contemporâneo come. "O mioceno foi uma era marcada por grandes mamíferos na região da Amazônia. Havia preguiças de cinco metros, por exemplo. Isso era perfeito para o Purussarus", conta Ghilardi. O jacaré pré-histórico podia chegar a 12 metros de comprimento e pesar até oito toneladas O Purussaurus viveu há 8 milhões de anos, mais de 50 milhões depois da extinção do tiranossauro. Mas Ghilardi não tem dúvidas sobre quem levaria a melhor caso os dois animais se encontrassem pelo caminho. "O tiranossauro não teria vez numa luta. Para começar, o Purussaurus vivia numa região de pântanos, o que lhe dava mais vantagem territorial. E sempre vale lembrar que um antepassado do jacaré era predador do tiranossauro", conta Ghilardi. Uma lista dos animais de mordida mais poderosa tem detalhes impressionantes. Segundo a equipe de pesquisadores, a força da mordida média do jacaré pré-histórico brasileiro era de sete toneladas, com força mínima de 41 mil e máxima de mais de 115 mil. O tiranossauro, por exemplo, não passava de 57 mil. A pesquisa brasileira foi possível por causa da descoberta de um crânio no Acre pelos paleontologistas Edson Guilherme e Jonas Souza Filho.