Uma tartaruga viva foi encontrada encalhada na manhã desta segunda-feira (23), na praia da Jatiúca, em Maceió.
Segundo informações do Instituto Biota, que foi acionado para resgatar o animal, ela é da espécie Chelonia mydas, popularmente conhecida como tartaruga-verde, e está cheia de manchas.
“As manchas são tumores, causados por um vírus associado a ambientes poluídos”, explica Bruno Stefanis, biólogo da instituição.
O animal será encaminhado para receber cuidados no Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama).
No sábado, uma tartaruga morta foi encontrada na praia de Jacarecica em estado avançado de decomposição. O animal, da mesma espécie, estava preso a uma armadilha de pesca e com um alimento na boca.
No mar profundo, nas profundezas dos oceanos, rios e lagos, peixes, crustáceos, corais, moluscos, mamíferos, peixes abissais, em um mundo ainda bastante desconhecido.
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terça-feira, 24 de setembro de 2019
segunda-feira, 25 de março de 2019
Baleia é resgatada com vida após encalhar em Feliz Deserto, AL - Brasil
Um baleia adulta, de aproximadamente 2,5 metros, encalhou nesta sexta-feira (22) no município de Feliz Deserto. Ela foi resgatada com vida por uma equipe do Instituto Biota de Conservação (veja no vídeo acima).
O animal foi identificado pelo Biota como sendo da espécie Kogia Sima, popularmente chamada de cachalote-anão, que vive em águas profundas e pode ser encontrada nos oceanos Atlântico e Pacífico.
De acordo com o presidente do Instituto, Bruno Steffanis, o animal estava muito agitado e apresentava ferimentos superficiais, como arranhões.
"Nossa equipe veterinária está tentando diagnosticar o que ele tem. Coletamos amostras de sangue e estamos analisando para ver como está o hemograma. Está sendo medicado, pra ver se tem algum avanço", explicou Steffanis.
Ainda do Biota, não é comum o encalhe de baleias na região.
quinta-feira, 7 de março de 2019
Filhotes de tartarugas marinhas ganham o mar pela primeira vez
O Instituto Biota realizou a soltura de 77 filhotes de tartarugas marinhas recém-nascidos na praia do Mirante da Sereia, em Maceió, na tarde desta terça-feira (5). O Biota é uma Organização Não Governamental (ONG) que monitora mais de 100 ninhos de tartarugas na região.
As fêmeas depositam seus ovos na areia da praia e os enterram. Os filhotes levam de 45 a 60 dias para nascer, e quando chega o momento, eles saem dos ovos e seguem direto para o mar.
Mas às vezes é preciso dar uma forcinha nesse ciclo natural. De acordo com Luciana Salgueiro, voluntária do Biota, a soltura dos filhotes é parte do trabalho desenvolvido pelo instituto.
"Dentro desse trabalho de pesquisa que a gente desenvolve, acompanhamos os ninhos e, quando possível, em função de diversas condições, fazemos um trabalho de educação ambiental. Alguns ninhos a gente traz e, ao invés de aguardar o nascimento natural, que provavelmente seria na noite de hoje, damos uma forcinha e trazemos para a população ver", explica Luciana.
E esse espetáculo da natureza atrai mesmo muita gente. As mais animadas em participar da soltura eram as crianças. Os voluntários contaram com a ajuda delas para tirar os bichinhos da caixa onde estavam e colocá-los na areia.
"Achei muito legal participar. Gostei principalmente de pegar a tartaruga. Espero que ela cresça no mar, que ela volte aqui e que tenha outros filhotes", conta a Júlia Guedes, de 10 anos.
Uma vez na areia, as tartaruguinhas começavam seu primeiro grande desafio: vencer o trajeto da areia até o mar. Algumas conseguiam seguir em linha reta até a agua, já outras, precisaram de uma ajuda extra dos voluntários para achar o caminho certo.
Tudo isso foi assistido por várias pessoas, que tiraram várias fotos. A dentista Camila Vardiero levou o filho de 4 anos para acompanhar a soltura.
"Estou achando muito lindo. E o fato de as crianças terem a oportunidade de pegar a tartaruga e colocar na areia, cria um vínculo, uma conscientização de que é importante preservar tudo isso, cuidar das tartaruguinhas", afirma Camila.
O Instituto Biota reconhece a importância da participação da população, que acaba virando parceira desse trabalho.
"A população cada vez mais conhece [nosso trabalho] e até cobra a realização dessas solturas. Ficamos felizes de ver esse reconhecimento, pois as pessoas viram parceiras. Infelizmente, ainda temos muita violação de ninho, remoção de marcação. Com a ajuda da população, o trabalho de monitoramento é facilitado", afirma a voluntária Luciana.
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