Uma tartaruga que nasceu com menos melanina do que o normal foi encontrada por voluntários da Associação Comunitária Quilombola e Ecológica do Vale do Guaporé (Ecovale) nas praias do rio Guaporé, em São Francisco do Guaporé (RO), município a cerca de 630 quilômetros de Porto Velho.
Segundo Saymon Albuquerque, biólogo e especialista em herpetologia (ciência que estuda répteis e anfíbios), o filhote nasceu "hipomelânico". "É um animal com pouca melanina. Não é um albinismo completo", explicou.
O encontro da espécie ocorreu no último fim de semana em meio ao trabalho de devolução de tartarugas à natureza. A Ecovale estima que mais de 2 milhões de tartarugas tenham sido salvas em 2019.
De acordo com Saymon, animais que nascem com esse tipo de defeito genético não costumam viver muito, já que são achados com mais facilidade pelos predadores. "Tanto que é extremamente raro achar um adulto. Na natureza é bem difícil de achar. Não é comum", complementou.
A tartaruga com pouca melanina deve permanecer sob responsabilidade da Ecovale por um período, até que se decida se é viável a soltura do animal no rio Guaporé.
No mar profundo, nas profundezas dos oceanos, rios e lagos, peixes, crustáceos, corais, moluscos, mamíferos, peixes abissais, em um mundo ainda bastante desconhecido.
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quarta-feira, 11 de dezembro de 2019
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