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sábado, 21 de agosto de 2021

Piranha-amarela





Ordem: Characiformes — Família: Serrasalmidae Nomes Comuns: Piranha Amarela/Doce — Inglês: Speckled piranha Distribuição: América do Sul, bacia do Rio Guaporé Tamanho Adulto: 25 cm Expectativa de Vida: 10 anos + Comportamento: variável pH: 5.5 a 7.5 — Dureza: < 18 Temperatura: 23°C a 28°C Ocorre na bacia do rio Guaporé. Registrado a partir dos rios Caracu e São Pedro, afluentes do rio Paraná e rio Piracicaba. No Brasil pode ser encontrado nos estados do Amapá, Amazonas, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Rio Grande do Norte, Rondônia e São Paulo. É uma espécie residente, predadora, tipicamente de ambientes lênticos, sendo freqüentemente capturada em lagos, tanto na água aberta (SaintPaul et al. 2000, Corredor 2004) como na vegetação aquática (Sánchez-Botero et al. 2003, Petry et al. 2003). Quando juvenil é muito semelhante a outras piranhas do gênero Serrasalmus (e também as espécies de Pygocentrus), têm uma coloração prateada, muitas vezes com toques de verde na parte superior do corpo. São cobertos com pequenas manchas escuras numerosas e sua cabeça em forma côncava. Quanto mais envelhece mais convexa se torna a forma da cabeça, se assemelhando muito a espécies de piranhas Pygocentrus. A cor usual é ouro brilhante para amarelo na parte inferior do corpo, mudando para um amarelo prateado na parte de trás. Alguns espécimes são cobertos de manchas escuras, mas isso não é muito comum. As nadadeiras na parte inferior do corpo são amareladas, a nadadeira dorsal e adiposa é cinza escuro. A nadadeira caudal é levemente colorida com uma base mais escura e tem uma banda terminal escura. Os olhos são vermelhos. É uma importante fonte de proteína animal para as populações ribeirinhas, sendo ocasionalmente comercializada nos mercados e feiras da região (Soares et al. 2007). Além de Piranha é conhecido como Catirina, Curupeté, Palomita, Pirambé, Pirambeba, Piranha amarela, Piranha doce, Piranha ferrujada e Piranha mafurá, de acordo com a região.

Fonte e informações completas em: http://www.aquarismopaulista.com/serrasalmus-spilopleura/

Piranha-vermelha






A piranha-vermelha (Pygocentrus nattereri Kner, 1858) é uma espécie de peixe com preferência alimentar carnívora, de água doce da família Characidae. Nativa, não endêmica e epicontinental, possuem coloração avermelhada, com cabeça e dorso acinzentados e alguns artigos chegam a registrar indivíduos de até 50 cm. Também são chamados de chupita, coicoa, piranha-caju e piranha-vermelha-da-amazônia. A espécie não possui avaliação da IUCN. A piranha-vermelha é popularmente conhecida também por outros nomes no Brasil, como "piranha-caju" e apenas "piranha", e em países como Colômbia e Bolívia é chamada de "piranã roja" e "palometa", respectivamente. Do Tupi-guarani, seu nome é composto de duas palavras: "pirá" (significado = peixe) + "ranha" (significado = dente). Seu nome científico, por sua vez, foi dado em homenagem ao naturalista Johann Natterer. A espécie é de grande importância econômica devido aos trabalhos pesqueiros principalmente na região de Manaus, sendo uma das mais abundantes espécies no Amazonas. Em algumas regiões, a carne da piranha-vermelha é bastante apreciada, sendo pescada principalmente para fazer o famoso caldo de piranha, considerado afrodisíaco e estimulante. As tribos indígenas da Amazônia utilizam os dentes afiados das piranhas para confecção de pontas de flechas. Por ser um peixe que está sempre em procura busca de alimento, a piranha é facilmente atraída pelas iscas para captura. Os atrativos usados pelos pescadores são pedaços de carne com sangue, que são lançados na água. Quando criadas em aquários, devem ser mantidas isoladas dos demais peixes para que a piranha não se alimente deles. A piranha-vermelha é um peixe neotropical que ocorre nas Bacias Amazônica, Araguaia-Tocantins, Atlântico Nordeste Oriental, Paraguai, Paraná e em açudes do Nordeste brasileiro. Registrada sua ocorrência no Norte (Pará, Amazonas, Acre, Roraima, Rondônia, tocantins), Nordeste (Maranhão), Centro-Oeste (Mato-Grosso, Goiás, Mato Grosso do Sul), Sudeste (Espírito Santo, Minas Gerais, São Paulo) e Sul (Pará). A piranha-vermelha normalmente é encontrada em rios de água branca e em alguns riachos e lagos. Em certas áreas, pode habitar também florestas inundadas (tais como aquelas encontradas pela Amazônia brasileira). Amplamente distribuída por todo o continente sul-americano, a piranha-vermelha é encontrada em rios tropicais de água doce na Argentina, Bolívia, Brasil, Colômbia, Equador, Guiana, Paraguai, Peru, Uruguai e Venezuela. Diversos estudos com a espécie são relacionados a parasitofauna, ou seja, os parasitas a qual P. nattereri é hospedeira, sendo uma ótima opção de bioindicador sobre a qualidade do habitat, de fácil coleta e identificação.

Fonte e informações completas em: https://pt.wikipedia.org/wiki/Piranha-vermelha

sexta-feira, 15 de novembro de 2013

Pesquisador de Belém documenta espécie de piranha herbívora



O pesquisador Marcelo Andrade, da Universidade Federal do Pará em Belém, documentou um novo tipo de piranha que não come carne: ao contrário das variedades mais comuns do peixe, conhecidas pela voracidade nos rios, o animal descrito pelo engenheiro de pesca se alimenta apenas de ervas aquáticas. Batizada de Tometes camunani, a espécie não é a única piranha herbívora do mundo: existem outros quatro tipos, sendo três no Brasil e um entre Suriname e Guiana, que são vegetarianas. Outras piranhas também podem, por falta de alimento, completar sua dieta com plantas - mas isto não é um comportamento comum nos animais que são estritamente carnívoros. Por isso, a descoberta de Andrade, publicada em artigo da revista científica Neotropical Ichthyology em junho de 2013, é apontada pela ONG ambiental WWF como uma das mais relevantes do ecossistema amazônico nos últimos 4 anos. Descoberta O peixe foi identificado no rio Trombetas, oeste do Pará, em 2008. "A espécie foi encontrada durante as coletas realizadas no rio Trombetas num estudo destinado a catalogar as espécies de peixes do rio. Quando os exemplares foram identificados constatamos que uma em especial, uma piranha herbívora, não se enquadrava taxonomicamente com nenhuma já reconhecida pela ciência", disse o engenheiro. Porém, o processo de descrição da espécie, para confirmar que se trata de um animal novo, é demorado. Os cientistas precisam comparar amostras para se certificar que o animal ainda não havia sido catalogado. "A partir disso estes exemplares foram comparados com exemplares de espécies de outras regiões da Amazônia, e pudemos então comprovar que se tratava de uma nova espécie do gênero Tometes". Segundo o engenheiro, apesar de ser novidade para os cientistas, animal já era conhecido pelos índios Wai-Wai, que vivem na região do alto rio Trombetas. "Os indígenas conhecem a espécie como 'camunani' mesmo, o chamam assim devido a capturar sob a árvore do camu-camu, planta típica de ambientes encachoeirados, assim com o peixe", afirma. As espécies de piranha são muito apreciadas, principalmente pelas comunidades e cidades ribeirinhas, que acreditam se tratar de um prato afrodisíaco" Marcelo Andrade, engenheiro de pesca.